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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sereia





No mar de coisas magníficas
Rasgam-se as maretas prisioneiras
Ostras bonitas, coxas brilhantes
Chora-vinagreiras
Aos homens-rãs do cardume
Esboçam perspectivas
De graças primeiras

E as maretas de pontas intensas
Vão e vem, imaturas e corredeiras
Errantes, quais perdidas
Entre dádivas cegueiras!




De R J Cardoso por e-mail

Para entender
Mareta: Onda pequena
Vinagreira: água-viva, um animal marítimo que parece água

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