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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A família Santana




Luciano e Emanuel

Emanuel


Júlia

RAIMUNDO, CORINA,JAIME, NILSON,NADIR,IRACI, ELBE,JOAO,CATARINA,LAZARO E CICI


MAURO PERES, HELIO, RAIMUNDO, CORINA,JOEL,ADILSON, NENEM E CORINA PEGANDO CORINA
Jadir Pires e a Sirléia de olho fechado e os netos

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Voto Nulo, Vote zero! Vote zero?


Que pode fazer "o povo" se os que se intitulam seus representantes usurpam a soberania popular em nome de interesses próprios?



NAS ELEIÇÕES de 2002 e 2006, votos brancos e nulos para senador somaram, em cada uma, quase 20% do total. Que aconteceria se mais da metade do eleitorado votasse em branco e/ou anulasse seus votos?
Muita gente que propõe anulação de votos pela maioria supõe que tal repúdio forçaria a anulação das eleições. Engano. Nem mesmo anulação voluntária de, digamos, 99% dos votos registrados determinaria nulidade duma eleição.
Presidente da República se elege, por exemplo, por maioria absoluta de votos válidos, qualificação que exclui do cômputo os brancos e nulos; é como se estes não existissem. Hipoteticamente, portanto, ainda que o resto do eleitorado anulasse seus votos, bastariam para eleger presidente os votos de familiares dum candidato (contanto que sua parentalha fosse mais numerosa que a do conjunto de seus possíveis concorrentes).
Tampouco procede o fantasioso consolo de saber quantos votos em "zero" exprimiriam rejeição explícita de todos os candidatos. Diz o artigo 164 do Código Eleitoral: "É vedada às Juntas Eleitorais a divulgação, por qualquer meio, de expressões, frases ou desenhos estranhos ao pleito, apostos ou contidos nas cédulas". Por isonomia, a proibição se estende ao registro digital de votos.
Já foi pior: até 1997, os votos brancos eram computados em favor dos mais votados, resultando em aberrantes distorções da preferência do eleitor.
O mal redigido artigo 224 do código tem alimentado a falsa esperança de o povo impugnar eleição mediante anulação da maioria dos votos: "Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".
A tal "nulidade", porém, adviria apenas de irregularidades como violação de urnas ou do sigilo do voto, descumprimento de horário ou local da votação, impedimento de partidos supervisioná-la etc. Em suma, juízes podem anular eleição; eleitores, não.
E ainda que pudessem, para quê? A tal "nova eleição" não admitiria candidaturas diferentes das registradas no pleito anulado.
"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos (...)", diz a Constituição. Mas que pode fazer "o povo" quando os que se intitulam seus representantes usurpam a soberania popular para representar, sim, apenas interesses próprios e os de grupos que os subornam pela via perversa do lobby? Por meios legais, nada.
Como você talvez já tenha lido neste espaço, não faz sentido aspirar à vitória se as regras do jogo forem dadas pelo adversário.
A perversão eleitoral vem de longe.
Em 1977, sondagens da opinião pública indicavam que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB, da oposição) superaria a Aliança Renovadora Nacional (Arena, partido de sustentação política do regime militar) nas eleições parlamentares de 1978.
Por caber ao Congresso eleger o presidente da República por sufrágio indireto, maioria parlamentar oposicionista significaria derrota certa do general João Baptista Figueiredo, candidato oficial incumbido de cobrir a retirada "gradual e segura" do estamento militar que exercia o poder.
Alarmado, o presidente Ernesto Geisel baixou o "Pacote de Abril", conjunto de emendas constitucionais para estabelecer que nenhum Estado seria representado na Câmara dos Deputados por mais de 55 parlamentares nem por menos de seis. No Senado, o número de representantes de cada Estado passava de dois para três, com o terceiro (o "senador biônico") virtualmente nomeado pelo governo. Com tais medidas, estados do Norte e do Nordeste, menos populosos e mais dóceis, ganharam representação parlamentar desproporcional. Embora recebesse mais votos na eleição seguinte, o MDB não obteve maioria no Congresso, que então elegeu o general Figueiredo.
Mais tarde, abolida a figura do biônico, voltamos então a ter dois senadores? Não. (Conveio à classe política salvar algo do "entulho autoritário" para proveito próprio.) E o número de deputados de cada bancada corresponde às respectivas populações estaduais? Não. (Barões do Norte e Nordeste alugam seus feudos eleitorais a quem paga mais, que é sempre o governo federal.) Vote zero? Protesto fútil.
Mas, se exercido pela maioria, não privaria de legitimidade o triunfo dos usurpadores?

Texto de Aldo Pereira na Folha de São Paulo de 24/08/09

domingo, 23 de agosto de 2009

Tempos de retrocesso

Lula e seus aliados transformam a política em acobertamento mútuo e camaradagem sem nenhum escrúpulo
SEM NOVIDADE. Sustentando o senador José Sarney no Conselho de Ética, o PT simplesmente repete o clássico roteiro a que já se assistiu durante o escândalo do mensalão, o episódio dos "aloprados" e a manipulação do caso Oi-Brasil Telecom.
Provoca alguma tristeza, e alguns sorrisos, o drama pessoal do líder petista no Senado, Aloizio Mercadante, que anunciou em plenário sua disposição de continuar no cargo, apesar da demissão "irrevogável" veiculada na véspera.
A respeito de seu choroso depoimento no Senado, afirmando que continuaria a ser líder da bancada petista, mais vale o silêncio do que qualquer comentário crítico.
Não cabe, aqui, julgar dilemas individuais de quem quer que seja. O que importa notar, entretanto, é o vazio partidário e político que se abriu no país, conforme se consolidou o poder de Lula na Presidência e os acordos que possibilitaram seu exercício.
Mais do que cogitar acerca do caráter pessoal dos participantes da comédia, seria importante refletir sobre as condições práticas do que, a torto e a direito, chama-se a "governabilidade".
Será de fato necessário preservar uma suposta ordem nos negócios de Estado ao preço do pleno desprezo pela ética básica dos cidadãos?
Será que, em nome de uma candidatura artificial e estranha às instâncias partidárias -a da ministra Dilma Rousseff-, cumpre defender não os interesses de um partido aliado, mas esta ou aquela personalidade sob o foco das investigações?
No fundo, reedita-se hoje um comportamento político que, há quase sete décadas, foi definido pelo sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda no seu clássico "Raízes do Brasil".
Lula e seus "companheiros", Lula e seus aliados, seus acólitos, ou seja lá que nome tenham: tudo corresponde exatamente ao perfil do "homem cordial", traçado por Sérgio Buarque.
Princípios, valores, códigos e programas não importam nesse modo de viver a política.
O "cordial", no caso, não se refere às características próprias de amabilidade e simpatia que um político possa ter -sobram a Lula, faltam a Dilma Rousseff, pouco importa. Trata-se, sobretudo, do predomínio do favorecimento pessoal sobre o cálculo e a racionalidade de Estado.
Lula, Sarney, Mercadante e tantos outros abdicaram de valores e princípios. A política se transforma em acobertamento mútuo e camaradagem sem escrúpulo.
Naufragam nesse processo tanto o PT -antigo arauto da renovação social e ética no país- como o PMDB, valioso instrumento, se é que alguém se lembra, da luta contra a ditadura.
O que resta de toda a farsa? Talvez a atitude de alguns políticos que abandonam o partido; talvez as reações de uma aturdida opinião pública, que acompanha cada lance de desmoralização institucional e de vergonha pessoal vivida durante o governo Lula. Tempos cordiais. Tempos de retrocesso e de vexame.

Editorial da Folha de São Paulo de 22/08/09

sábado, 22 de agosto de 2009

Todos "se lixam" para os políticos

Quer entender por que não acontece nada com congressistas envolvidos em escândalos, por mais que haja contundentes evidências de que violam o decoro dia sim e o outro também?
É só prestar atenção aos números da pesquisa Datafolha, em que 74% dizem querer o afastamento de Sarney. É ilusório.
Detalhemos o resultado: apenas 78% tomaram conhecimento das denúncias. Apenas?, perguntará você. Sim, apenas. Neste caso, não se trata de campanha da mídia impressa, ao contrário do que pretende o clã Sarney, que até buscou -e conseguiu- obter a censura de um jornal, o "Estadão", o que necessariamente se estendeu aos demais meios de comunicação.
As denúncias estão em toda a parte, inclusive nos meios realmente de massa (TV e rádios).
Que quase um quarto do eleitorado não tenha tomado conhecimento delas diz tudo a respeito da cidadania no Brasil. Mas há detalhes ainda mais deprimentes: dos 78% que, sim, tomaram conhecimento das denúncias, só 24% se dizem bem informados.
Tem-se, pois, que pouco menos de 19% do eleitorado (24% de 78%) está em condições de indignar-se, porque, para isso, é preciso estar antenado, certo?
Inverte-se aqui a frase daquele deputado que dizia "lixar-se para a opinião pública". A tal de opinião pública é que se lixa para as denúncias, possivelmente porque prevalece a ideia de que todo político é ladrão. Uma acusação a mais ou a menos contra um político a mais ou a menos não faz, portanto, a mais remota diferença.
Ah, os que se dizem petistas desmentem o argumento calhorda de que há uma perseguição a Sarney para atingir Lula. São eles, com 73%, os vice-campeões em cravar "sim, Sarney está envolvido", acima da média (66%) e atrás apenas dos tucanos. Aceitam, pois, que a "perseguição" é dos fatos.

Texto de Clóvis Rossi na Folha de São Paulo de 22/08/08

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

BARBACENA DENOVO-Mulheres compram cocaína e levam açúcar - 19/08/09 - 08h55

Duas mulheres, de 30 e 33 anos, chamaram a polícia para registrar um boletim de ocorrência inusitado. Elas contaram à polícia que são dependentes químicas e foram até o bairro Padre Cunha para comprar cocaína. Contaram ainda que conseguiram comprar a droga de três rapazes mas, ao fazerem uso do produto constataram tratar-se de açúcar.

Sentindo-se lesadas, voltaram ao local da compra para reclamar e acabaram sendo ameaçadas. Provavelmente acreditando nos direitos do consumidor, a polícia foi chamada. O boletim de ocorrência foi registrado às 3h20, desta terça-feira (18)

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Isso sim foi o resultado de fumarem mato . . . .

Ivan Rubens

POLÊMICA EM BARBACENA Plantação de maconha ou mato? Laudo mostra que as 2.000 plantas apreendidas não são Canabis sativa



Dez dias após a Polícia Militar de Barbacena, no Campo das Vertentes, divulgar ter feito a apreensão de mais de 2.000 pés de maconha, uma perícia parece ter jogado por terra o trabalho da corporação. É que, segundo uma fonte da Polícia Civil, um primeiro laudo aponta que o material aprendido não seria maconha e, sim, outra planta ainda não identificada.

A plantação foi encontrada em uma matagal no bairro Boa Morte, no final do mês passado. O local seria um conhecido ponto de tráfico. A Polícia Civil aguarda o resultado de uma contraprova, previsto para ser divulgado hoje. A análise vai confirmar se houve mesmo engano na apreensão.

A história e a polícia viraram motivo de chacota pelas ruas de Barbacena. Moradores contam que, no dia da apreensão, os carros da polícia passaram por várias ruas, em direção à Delegacia Regional, com as sirenes ligadas como se comemorassem a apreensão. "Se você precisar de alguém para capinar o quintal da sua casa, é só chamar a PM de Barbacena", brincou um morador que pediu para não ter o nome divulgado.

Segundo o capitão osé Miranda, comandante da 60ª Cia da PM, os militares foram até o matagal, após receberem denúncia anônima. Ele informou que peritos da Polícia Civil também foram até o local e disseram que a planta parecia com maconha.

"Ela trazia todas as características: o formato da folha, o tamanho dos pés e pelo fato de as plantas terem sido encontradas com um espaçamento que parecia uma forma de mascarar a plantação, achamos que fosse droga", afirmou.




Sem desfiles
O comandante José Garcia Miranda negou que os militares que fizeram a apreensão da suposta maconha desfilaram pela cidade. Ele explicou que, como o local da apreensão é distante da Delegacia Regional, os policias tiveram que atravessar o município com o produto apreendido e, devido à quantidade de viaturas, o comboio chamou a atenção da população. “Até viaturas do canil foram acionadas, mas não teve desfile. O pessoal vê o movimento e acaba confundindo”, afirmou.
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Quanta dificuldade para saber se o raio do mato é ou não o erva do capeta, não seria mais fácil pegar um dos presos da cadeia ou qualquer outro viciado para dar o laudo final se é ou não maconha o tal mato, é simples, fuma e vê se fica doidão,ficou é erva, não ficou é mato, o mais interessante é que a PM fez a colheita em dois dias, durante o segundo dia percebeu-se que muitos pés haviam sumido, ou seja tem gente ai fumando mato e achando a melhor coisa do mundo,ficando doidão de capim, bom em se tratando de Barbacena, a terra dos doidos, nada mais normal do que policiais bons capinadores e pessoas viciadas em fumar capim, e antes que eu me esqueça, esse é meu antigo endereço, ou seja, examente aonde eu morei em barbacena, rsrsrsrsrsrsrs...

Ivan Rubens

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Campanha Ficha Limpa neLLes

Etapa 300 em 30 da Campanha Ficha Limpa

É a Etapa 300 em 30 da Campanha Ficha Limpa (300 mil assinaturas em 30 dias).

Já temos um milhão de assinaturas; agora faltam apenas 300 mil.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Comitê 9840 Estadual - São Paulo convidam: Ato público em apoio à Campanha Ficha Limpa / "300 mil assinaturas em 30 dias"

Até o dia 7 de setembro, vamos juntos obter estas assinaturas para que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos seja encaminhado ao Congresso Nacional. É a participação popular mudando a história do combate à corrupção eleitoral no Brasil! Contamos com a sua presença.

Desde o ano passado estamos executando a Campanha Ficha Limpa, que apresentará ao Congresso Nacional o novo Projeto de Lei de iniciativa popular que trata da vida pregressa dos candidatos. Superamos muitas barreiras até atingir um milhão de assinaturas. Agora precisamos concluir nossas atividades de coleta, obtendo as 300 mil assinaturas que ainda faltam.
Para isso estamos convidando todas as organizações e redes que participam ou apóiam o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para que centrem todos os seus esforços a fim de promoverem uma ampla coleta de assinaturas entre os dias 7 de agosto e 7 de setembro, remetendo todo o obtido ao Movimento até o dia 9 de setembro.
É a Etapa 300 em 30 da Campanha Ficha Limpa (300 mil assinaturas em 30 dias).

Pessoas condenadas não podem representar o povo, não podem tomar conta dos cofres da NAÇÃO
.
O objetivo da Campanha Ficha Limpa é reunir 1,3 milhão de assinaturas necessárias para levar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular para vetar as candidaturas de pessoas com condenações criminais ou com denúncias acolhidas em julgamentos realizados por tribunais.

Os brasileiros merecemos um BRASIL sem políticos ficha suja

Imprima já o abaixo-assinado da Campanha Ficha Limpa e participe
http://www.lei9840.org.br/formulario.pdf

Campanha dos Multiplicadores em Cidadania e Direitos Humanos
http://multiplicadoresemcidadania.blogspot.com/

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Podemos comemorar os três anos da lei 11.340

Neste 7 de agosto comemoramos mais um ano de vigência da lei 11.340, de lei Maria da Penha.

Devemos comemorar?

Podemos comemorar?

A sociedade avançou na defesa dos mais fracos?

A sociedade evoluiu na defesa e nos direitos da mulher?

As mulheres deixaram ser dependentes do homem?

As mulheres conseguem abandonar seus agressores?

As campanhas de divulgação dos direitos das mulheres chegaram às favelas?

As campanhas de divulgação dos direitos das mulheres chegaram às grã-finas, às socialites?

As faveladas analfabetas, as universitárias pobres e ricas e as dondocas valem valer seus direitos?

O homem agressor finalmente se convenceu que a mulher só merece carinho?

O homem teme a justiça definida na lei 11.340

O homem favelado e analfabeto tem medo da lei 11.340?

O homem rico e instruído tem medo da lei 11.340?

Quais os próximos passos para conquistarmos uma sociedade mais justa?

Quais os próximos passos para conquistarmos uma sociedade mais igualitária?

Quais os próximos passos para conquistarmos uma sociedade com mais AMOR?

Quais os próximos passos para conquistarmos uma sociedade com mais ORDEM?

Quais os próximos passos para conquistarmos uma sociedade com mais PROGRESSO?

Quais os próximos passos para que não precisemos mais de leis, pois todos e todas se respeitarão e juntos homens e mulheres possamos trilhar os caminhos do RESPEITO E DO AMOR MÚTUO

Texto José Geraldo da Silva