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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A guerra do PSDB

Em outubro do ano passado, em pleno processo eleitoral, um amigo procurou o governador eleito José Serra e o alertou: se não se afastasse de Fernando Henrique Cardoso, não teria chances. Por dois motivos. Primeiro, pela imagem que FHC deixou junto ao eleitorado, de maneira geral. Depois, porque jamais FHC o apoiaria para presidente da República.

FHC tem obsessão com sua própria biografia. Nas eleições de 2002, rifou Serra, jogou contra. Temia que um bom governo, depois dele, mostrasse as fragilidades de sua própria gestão. Apostava em um governo desastroso de Lula que, por efeito comparação, ajudaria a consagrar o seu e, quem sabe, abrir as portas para ressugir como o grande conciliador, a consertar os prováveis erros do PT.

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O governo Lula não foi um desastre. O segundo governo Lula deverá ser melhor que o primeiro. Com exceção da imprudência do câmbio, seu sucessor receberá um país melhor do que o deixado por FHC. A eventualidade de uma eleição de Serra permitiria completar um ciclo virtuoso, com Lula lançando as bases de políticas sociais consistentes e iniciando investimentos consistentes em infra-estrutura; e Serra investindo nas reformas que faltam e em políticas desenvolvimentistas.

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Serra não concordou com os argumentos. Alegou que FHC era seu amigo, que o apoiava contra Geraldo Alckmin e Aécio Neves.

Na semana passada, a ficha caiu. O empenho com que FHC atuou para derrubar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) não era parte de uma estratégia para derrotar Lula. A intenção era derrotar os governadores, como líder do PSDB.

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Em outubro esse quadro estava claro. Com as eleições, mudavam as regras do jogo. Em tempos de paz, os governadores dão as cartas; em tempos de guerra, FHC e senadores.

No dia seguinte à derrota da CPMF, FHC se apresentava como o líder da oposição, oferecendo a mão a Lula para uma conciliação. Arthur Virgílio, livre atirador, senador que já bateu no teto de suas ambições políticas, logo após a votação, admitia ter cumprido ordens de FHC e oferecia a conciliação.

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Nenhum país do mundo conseguiu dar o salto sem a pacificação política interna. Foi assim com a Espanha, a Irlanda do Norte, com Portugal pós-revolução dos Cravos, com o Chile. O desarmamento de espíritos, a continuidade da política, a união em torno de objetivos comuns, são peças essenciais para o grande salto.
Hoje em dia, se tem essas condições. Lula tem relações de amizade com Serra e cordiais com Aécio. Não interessa a nenhum deles instaurar um clima de guerra. Com o PT chegando ao poder, integrou-se ao jogo democrático a última peça que faltava.

Serra-Lula-Aécio têm muito mais afinidades entre si do que diferenças. As diferenças de Serra em relação ao governo Lula são as mesmas que tinha em relação ao de FHC: a submissão excessiva ao mercado. Na outra ponta, compartilha com Lula de preocupações sociais, da necessidade de políticas públicas mais ativas.

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É esse o receio maior de FHC. Um eventual pacto entre duas forças progressistas exporia ainda mais as fraquezas de seu governo.

Bicadas

Nos últimos dias, aumentaram substancialmente as bicadas entre tucanos, mostrando claramente que a manutenção da disputa em banho maria liquidará com o partido, e permitirá aos carbonários, com ajuda de parte da mídia, a queimar as pontes de uma aproximação política, além de prejudicar substancialmente o trabalho dos governadores, que perderão verbas com a reprovação da CPMF. Vai começar a guerra no PSDB.


Coluna Econômica de 17/12/2007 do Luis Nassif
http://www.projetobr.com.br/blog/6.html

domingo, 16 de dezembro de 2007

Comentário enviado pelo Emanoel

que as estradas não prestam é fato!Mas essa sua fala de governo incomPeTente me deu a entender que tudo é culpa do atual governo. Se o atual é ruim... FHC era pior ainda! Se o PT é incompetente ... do PSDB nem sei o que falar...mov. anti-tucano

como todo jornal... este já ta ficando tendencioso...kkkkkkkkTêm uma matéria prestigiando o Aécio e uma criticando o Lula/PT...


Meu comentário: Tô contando os dias para que este governo do Lula acabe e eu possa falar mal do próximo.

Quanto ao governo do FFHHCC não preciso dizer mais nada, a nação já o julgou, ele foi varrido para o lixo da história e ele ainda pensa que é Deus.

Se o Aécio ou Serra quiserem disputar a presidência da república é melhor que eles preparem bem o discurso, pois FFHHCC é indefensável.

Emanoel aceitando a sua provocação: nunca antes na história DESTE PAÍS ví estradas tão ruins, tá certo que oito anos de tucanagem e cinco de companheirada é muito para uma estrada ficar sem restauração.

Adalgísio Serafim da Silva

Nasci no bairro rural chamado córrego da Boa Vista em Sericita e desde pequenino aprendi a admirar o tio Adalgísio, homem íntegro, que dedicou toda sua vida a cuidar da sua família e a pregar a paz e o amor ao seu redor.
Dizem que todos nós temos um fardo a carregar neste mundo e que este fardo faz parte de nossa transição para uma vida melhor que nos espera no paraíso.
Tio Adalgísio, carregou um fardo bastante pesado, mas sempre alegre, nunca reclamou da vida, sempre lutou por dias melhores para sí e para os seus, dando exemplo a todos nós como uma pessoa pode ser digna, como pode ser honrada, como pode sobreviver sem precisar "pisar" sobre os escombros de ninguém.
Tio Adalgísio é um bom exemplo para todos nós que continuamos nossa caminhada.

SAUDADES!








terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O governo perdeu a vergonha se é que algum dia teve!

Nos últimos dias estive de férias e viajei até Belo Horizonte e o interior de Minas.
Na viagem de ida até BH em 20 de novembro percorri centenas de quilômetros de buracos, pois não se pode chamar de estrada aquele pouco asfalto jogado sobre as terras paulistas e mineiras, principalmente paulistas pois o trecho paulista por ser o mais movimentado e ter que suportar maior carga de trânsito se deteriora antes que o trecho mineiro.
Tenho comigo as lembranças do malabarismo que fiz e que todos motoristas são obrigados a fazer para evitar estourar um ou vários pneus, quebrar a suspensão do carro e sabe Deus o que mais.
Tenho gravado na memória um trecho específico, de menos de 50 metros de extensão, em que vi 03(três) caminhões quebrados no acostamento devido aos pneus furados, suspensão, rodas, etc.
Como pode o governo ficar defendendo aumento de impostos se ele não faz o MINIMO insdispensável com o dinheiro que arrecada dos brasileiros?
Como pode defender a CIDE e a CPMF?
A confissão de que o governo é imconPeTente é a DOAÇÃO das estradas brasilieras para uma multinaçional espanhola cuidar.

Sabe o que penso a respeito:


QUE VENHAM OS ESPANHÓIS, pois de governos incomPeTentes eu tô de saco cheio.


JGS

Eu estava pensando neste artigo quando ví o anúncio do Jornal Nacional de hoje 04/12/07 e escrevi este artigo antes que a reportagem do Jornal Naciobal fosse exibida, para evitar problemas de plágio.
Plágio não existe na FERNÃO DIAS, existem pneus e carros quebrados.
04/12/07 19:42