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terça-feira, 31 de maio de 2011

Um acidente, veja só!

Senado 'apaga' impeachment
de Collor da história brasileira

Presidente da Casa, José Sarney, tentou minimizar o episódio em que ex-presidente teve seus direitos políticos cassados classificando-o de 'acidente'

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira (30) que o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo foi apenas um "acidente" na história do Brasil. Sarney minimizou o episódio em que Collor, que atualmente é senador, teve seus direitos políticos cassados pelo Congresso Nacional.

"Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil", disse o presidente do Senado.

Sarney foi perguntado sobre a exclusão do impeachment dos painéis que contam a história do Senado desde o Império. Os painéis foram remontados e recolocados nesta segunda – em substituição aos anteriores – no chamado "Túnel do Tempo" da Casa. "Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que foram os que construíram a história e não os que de certo modo não deveriam ter acontecido", completou o senador.

O trecho que conta a história do processo sofrido por Collor – que foi aberto pela Câmara dos Deputados e votado pelo Senado – já havia sido retirado do Túnel do Tempo do Senado em 2007, um dia antes de Collor tomar posse como senador. Posteriormente, o episódio foi recolocado nos painéis que ficam no corredor que liga o prédio principal ao anexo, onde estão as salas das comissões.

O ex-presidente da República não chegou a ser cassado pelo Senado porque renunciou ao seu mandato momentos antes da votação no Congresso. Apesar disso, Collor foi condenado pelos senadores e teve seus direitos políticos suspensos. Em 2007 se elegeu senador por Alagoas. (Agência Brasil) 

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

Caem a foto e a máscara

Sarney mandou tirar as fotos do impeachment de Collor do "túnel do tempo", corredor do Senado que resume a história brasileira em textos e imagens. Já não era sem tempo. Collor, que já foi o inimigo número um, agora é só mais um na paisagem.
Como disse Lula, com uma risada marota, o vale-tudo contra Collor é coisa do passado e foi jogo político. A garotada que foi às ruas? Cresceu, endureceu e há os que defendem piamente que não tem nada demais petista palaciano multiplicar patrimônio por 20 em quatro anos e comprar apartamento de R$ 6,6 milhões. Sem dizer como...
O Brasil reescreve a história, apaga vestígios de moralismo, recria pessoas e maquia ou apaga fotos ao velho jeitão stalinista. Os que acham tudo isso bacana dirão que o país está "amadurecendo". Outros, que se trata de um deslavado cinismo. Impera o que mais se temia desde a redemocratização: a sensação de que são todos iguais.
Além dos políticos, até seus governos parecem iguais. Vejamos agora. Com Dilma, como foi com Collor, a(o) presidente não tem traquejo político e parece engolida(o) pelos aliados, antes que pelos adversários. Com Dilma, como foi com Sarney, tudo corre solto e a(o) presidente parece à sombra de quem de fato manda. Com todo o respeito ao dr. Ulysses, Palocci é o Ulysses de Dilma. Enquanto isso, ministros e líderes fazem o que bem entendem -e batem cabeça.
Ao excluir Collor do "túnel do tempo", Sarney vai receber uma crítica daqui, outra dali, mas finalmente fez justiça. O impeachment não foi por um país melhor e mais ético, mas por pura falha técnica: a falta de sustentação política.
Collor era um autoritário autossuficiente; PC Farias não passava de um jeca deslumbrado; o Fiat Elba foi pretexto; nós, os jornalistas, caímos no conto da ética; os caras-pintadas eram só massa de manobra. Nada disso se repetirá. Os novos Collor podem ficar sossegados.

De Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo de 31/05/2011

Impeachment de Collor volta à galeria histórica do Senado 

Anteontem, após reinauguração de mostra, Sarney classificou o caso de "acidente"

DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recuou ontem da decisão de excluir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) da galeria dos principais fatos históricos da Casa.
Sarney chegou a classificar anteontem o impeachment de "acidente", mas recuou diante da repercussão negativa da retirada.
"Acabo de determinar à sessão competente do Senado, sua administração, que faça constar na referida exposição o impeachment do presidente Collor, uma vez que nós não temos nada para esconder nesta Casa", disse o presidente do Senado.
Em vídeo postado no blog do Senado, Sarney afirma que não era o curador da exposição de fotos que integram os painéis, por isso não foi sua responsabilidade excluir o impeachment.
A galeria, com 16 painéis, fica em um corredor entre os gabinetes dos senadores e o plenário. É um dos lugares mais visitados da Casa e passou por reforma, sem custos, segundo a Secretaria de Comunicação do Senado.
Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado as referências ao caso, mas recuou e algumas imagens acabaram inseridas no espaço.
O painel que retrata a gestão Collor mostra, por exemplo, a aprovação de projetos como o tratamento gratuito de HIV e o "Estatuto das Micro e Pequenas Empresas".
Collor renunciou momentos antes de o Senado decidir pelo impeachment, em 1992. Mesmo assim, os senadores aprovaram a perda do cargo.

Da Folha de São Paulo de 01/06/2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

História de Fazenda

Onde nasci, sobre as águas tranqüilas e escuras,
Havia muita mariazinha e muita taboa, mariazinha
Para nada servia, mas exalava perfume arrebatador
A taboa meu pai cortava e no sol secava, minha mãe
Punha no tear e fazia esteiras para gente dormir

Com quatro ou mais pêndulos de pedras minha mãe amarava
Cada feche da taboa paralelamente. Eu menino gostava
De tocá-los e logo ela dizia: menino sai daí que essas pedras
Podem soltar e cair na sua cabeça – chorando dali me afastava.

Meu pai num banco de madeira sentava, acendia no chão
A fogueira, me botava no colo e acariciava; eu dormia e sonhava
Mas quando acordava o sonho eu não sabia contar.

Na escola da fazenda eu e meu irmão estudávamos,
Falávamos, a professora nos repreendia e algumas vezes
Até nos açoitava por conta da rebeldia.

A tabuada era cantada e em uma só voz a escola retinia
Tudo se decorava e nada se aprendia, na hora da lição
Nossas pernas de medo tremiam, porque se não soubéssemos
O castigo e palmatória comiam.

E não havia jogo de botões, na estrada só poeira se via
Se chovesse no barro afundávamos, mas no peito
A esperança de dias melhores folia fazia.

Poesia de R J Cardoso

Resultados do Regional do Açúcar

Campeonato do Açúcar
encerra primeira fase

Encerrada ontem (29) a primeira fase do Campeonato Regional do Açúcar que é promovido pela Liga Independente de Futebol sediada na cidade de Urucânia.

A direção da liga se reunirá nesta semana com representantes das equipes participantes para elaboração dos jogos da próxima fase que começa no domingo, dia 5 de junho.

Na rodada de ontem, os resultados foram os seguintes:

Ferrense 1 x 1 Minas
Sericita 2 x 0 Vasco
Gramense 1 x 3 União Piedade
Urucânia 2 x 2 Cardosos
Sem Peixe 4 x 1 Piracicaba
Soberbo 2 x 3 Saudense
São Domingos 1 x 1 Estiva
Cruzeiro 1 x 1 Guaraciaba


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

domingo, 29 de maio de 2011

Trem da história


Ao som do acordeom noite adentro a festa
Ia alegrando corações, era noite de São João,
Fogueira acesa, batata asada, milho verde,
Broa de milho e muito café com leite
Para os que não tomavam quentão ou vinho tinto.

Maravilhas do campo se manifestavam como fosse
Aquela a última festa, meninas e senhoras
Em traje de gala, homens de terno e gravata
Para lá e para cá sorrindo, dançando e cantando...

Ao amanhecer cada um seguiu seu rumo e para onde
Foi eu não sei, a lembrança trouxe comigo
E deixei um pouco desse fruto nos lugares por onde andei.

A fogueira continua acesa qual tocha olímpica
De jogos não realizados, o campo virou povoado
A fauna e a flora maltratadas, nos pastos não há mais
Invernadas, os bichos em extinção e o campo
Continua com nossa mente de mal impregnada.

De R J Cardoso

NARRATIVAS VISUAIS DO ABC (MILTON SANTOS - CINEASTA)


NARRATIVAS VISUAIS DO ABC (MILTON SANTOS - CINEASTA) por TRIBUNAESCRITA no Videolog.tv.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Palestra sobre Abuso e Exploração Sexual Infantil

PM faz palestra em Sericita
sobre Combate à Exploração Sexual

Clique na foto para ampliar




Dia 18 de maio é dedicado ao Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil, aproveitando a data, na noite de 25/05 a Polícia Militar realizou uma palestra sobre o assunto, Exploração Sexual, na cidade de Sericita.

Atendendo um convite do Conselho Tutelar e da direção da E. M. José Batista Lima o Sargento Martinho ministrou a palestra para os pais dos alunos daquele educandário, tendo a participação de vários pais e diversas pessoas da comunidade.

Durante sua fala Sargento Martinho enfatizou a necessidade de prevenção e que a prevenção começa com atitudes dos pais e responsáveis, pois em vários casos os autores estão dentro da própria casa da vítima.

Ressaltou ainda, que a família tem papel importante na prevenção, pois é necessário que os responsáveis pela criança, ou seja, os pais assumam o controle da vida dos filhos, sabendo onde estão, com quem estão e principalmente o que estão fazendo. (Policia Militar)
(Matipó Vip)

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

VALDERI ANTÃO, O VALDO.


VALDERI ANTÃO, O VALDO. por TRIBUNAESCRITA no Videolog.tv.



O poeta Manoel Hélio entrevista o professor e pesquisador Valderi Antão, o Valdo (26/05/2011) em Diadema, SP.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SBT se instala na região...

Preparada a instalação da TV Alterosa Leste, com sede em Manhuaçu

Durante visita a Manhuaçu na última quinta-feira (19), o diretor regional da “TV Alterosa”, Gleizer Naves, e o gerente comercial Wagner Arcioni , estiveram com o Prefeito Adejair Barros e ainda visitaram a Câmara Municipal. Eles anunciaram oficialmente as últimas etapas do projeto de instalação da TV Alterosa Leste, sediada no bairro Bom Pastor, em Manhuaçu. Segundo a previsão, em pouco mais de um mês, os telespectadores da “TV Alterosa” na região vão assistir a novas atrações e telejornais regionais, inserido na programação da emissora estadual afiliada do SBT.

De acordo com Gleizer Naves, a nova emissora será inaugurada com o nome de “TV Alterosa Leste”. A TV é do grupo do Diário dos Associados em parceria com o SBT. “Essa é a primeira emissora com parceria direta com o SBT. A gestão é do Diário Associados em Belo Horizonte. Portanto, o comando continua lá, assim como o sinal”, explicou Gleizer Naves.

A atual programação que o público local assiste diariamente não será alterada. “Só vamos incrementar mais o que já assistem”, pontuou. Logo após a inauguração, os telespectadores vão ter acesso a um telejornal local.

Ele será produzido nos escritórios da nova emissora. Manhuaçu será a sede principal e a geradora da emissora. A segunda base ficará em Governador Valadares.

Equipamentos
O diretor regional contou que a “TV Alterosa Leste” terá equipamentos modernos. “Os equipamentos são todos digitais, de ponta, e estamos ultimando os detalhes para começarmos a funcionar em breve”, detalhou Gleizer Naves.
A nova emissora deverá ter quatro equipes de jornalismo para atender um total de 125 cidades, com um público de dois milhões de habitantes e 570 mil domicílios.

A nova TV será a quarta emissora do grupo no interior de Minas. Atualmente a Alterosa conta com emissora em Varginha, que abrange 140 cidades; uma em Juiz de Fora com sinal para 122 cidades e outra em Divinópolis, voltada para 70 cidades. (Jaqueline Andrade com informações do Carlos Henrique Cruz)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ligações mais baratas

DDD mais barato vai beneficiar
5,5 milhões em Minas Gerais

Moradores de 39 regiões metropolitanas de todo o país vão poder fazer ligações ao custo de chamadas locais para cidades vizinhas a partir de sábado. A medida, divulgada segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vale para localidades que apresentem continuidade geográfica ou o mesmo código de área nacional (DDD). A expectativa é de que a mudança beneficie até 68 milhões de pessoas em todo o Brasil, em cerca de 560 municípios.

Em Minas Gerais, 5,5 milhões de moradores das regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Vale do Aço serão beneficiados, de acordo com os cálculos da Anatel. A Grande BH é composta por 34 municípios e terá 5,1 milhão de pessoas que vão poder pagar menos para ligar para a cidade vizinha. A região do Vale do Aço, com quatro municípios, terá 429 mil beneficiados. Os municípios de Itaguara, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Santana do Paraíso, no Vale do Aço, não foram contemplados por possuírem DDD diferente da região metropolitana de origem. Minas Gerais tem 4 milhões de acessos fixos, 112,4 mil telefones públicos, e 21 milhões de acessos móveis.

A mudança foi publicada pela Anatel em 21 de janeiro, com a revisão do Regulamento sobre Áreas Locais para o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). O novo regulamento amplia os critérios de definição de áreas locais, que passam a abranger o conjunto de municípios pertencentes a uma região metropolitana ou região integrada de desenvolvimento (Ride) que tenham continuidade geográfica e pertençam a um mesmo DDD
.
O novo regulamento também estabelece que as novas situações que se enquadrem na definição de áreas com continuidade urbana ou em decorrência de solicitação fundamentada por parte da concessionária de telefonia fixa na modalidade do serviço local serão revistas anualmente. Os valores de ligações entre fixos e móveis – e vice-versa – não sofrerão mudanças com as alterações de áreas locais.

Em Minas Gerais, alguns municípios também entraram na Ride do Distrito Federal e entorno. (Estado de Minas)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Condenação de políticos

Em 11 anos, só quatro políticos
foram condenados pelo STF

Apesar das centenas de ações e inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra autoridades, a Corte registra desde 2000 apenas quatro condenações, todas contra deputados e ex-deputados. As decisões foram tomadas pelo Supremo em 2010, quando a chefia do Ministério Público Federal estava nas mãos de Roberto Gurgel.

Mas as investigações começaram anos antes e, em um dos casos, a demora levou à prescrição.

Em maio, o STF condenou o ex-prefeito de Curitiba (PR) Cássio Taniguchi por crime de responsabilidade. No entanto, o tribunal concluiu que a pena não poderia ser cumprida porque ocorreu a prescrição.

Também em maio do ano passado, o STF condenou o ex-prefeito de Caucaia (CE) José Gerardo de Arruda Filho por crime de responsabilidade. O caso chegou ao Supremo em 2006.

Em setembro, o Supremo condenou José Fuscaldi Cesílio (GO), mais conhecido como Tatico, por crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária. Em outubro, foi a vez de Natan Donadon (RO) ser condenado pelo tribunal por crimes de formação de quadrilha e peculato.

Conforme a Constituição, políticos com mandato só podem ser julgados pelo Supremo, o que muitas vezes motiva a entrada na vida pública de pessoas com pendências na Justiça. (Agência Estado)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

domingo, 22 de maio de 2011

Enem 2011

Inscrições para o Enem
2011 começam amanhã (23)

Brasília - Estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 poderão se inscrever a partir de amanhã, às 10h, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O processo segue até as 23h59 do dia 10 de junho, exclusivamente pela internet.

As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. A previsão do Inep é que o número de inscritos chegue a 6 milhões. O valor da taxa continua o mesmo de 2010: R$ 35. Estudantes que estão concluindo o ensino médio em escola pública não pagam.

Em 2009, o MEC deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso em universidades. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.

A matriz com os conteúdos que serão cobrados na prova está disponível no edital publicado na semana passada no Diário Oficial da União. (Agência Brasil)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

Mais velha do mundo...

Mineira de 114 anos é a
pessoa mais velha do mundo

Idosa é moradora de Carangola, na Zona

da Mata, e nunca deixou sua cidade natal

O livro Guinness World Records reconheceu nesta quarta-feira (18) a brasileira Maria Gomes Valentim (foto) como a pessoa mais velha do mundo, informou a publicação em seu site. Nascida em Carangola, Minas Gerais, em 9 de julho de 1896, Maria tem 114 anos e 313 dias, o que lhe garantiu o título de "pessoa mais velha viva".

A brasileira é 48 dias mais velha que a detentora do título até então, Besse Cooper, de Monroe, Geórgia, nos Estados Unidos, que agora será apontada a norte-americana mais velha. Maria viveu toda sua vida em Min
as Gerais, casou-se com João Valentim em 1913, mas ficou viúva em 1946. O casal teve um filho, quatro netos, sete bisnetos e cinco tataranetos.

Segundo o site, Maria atribuiu sua longevidade a uma dieta saudável. Ela come pão com café todos os dias de manhã, frutas e às vezes leite com semente de linhaça. Dizendo que tem "mãos fortes", ainda é capaz de comer sozinha e toma de vez em quando um copo de vinho.

O editor-chefe do Guinness World Records, Craig Glenday, notou que esse era o primeiro caso de pessoa mais velha do mundo vindo do Brasil a ser confirmado. A publicação já recebeu várias alegações de brasileiros que seriam os mais velhos do mundo, mas a falta de evidências e de documentação impedia que o livro ratificasse a informação dos candidatos.

O Guinness afirma que 95% das alegações de pessoas que dizem ter 115 anos ou mais mostram-se falsas ou impossíveis de se documentar. A publicação ressalta que certidões de nascimento expedidas muito posteriormente ao nascimento não são provas aceitas da data.

Um gerontologista que presta consultoria ao Guinness, Robert Young, explicou que as pessoas devem ter uma certidão emitida até 20 anos após o nascimento, para esta ser considerada válida. Além disso, é preciso provar que a pessoa viva atualmente é a mesma da certidão original.
(Hoje em Dia)

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

sábado, 21 de maio de 2011

A elegância segura do terno

ISTOÉ consultou estilistas, recolheu recomendações e montou um guia de como se deve usar esse traje indispensável ao vestuário masculino

No trabalho, em um evento solene ou em situação informal, o fato é que não há ocasião em que o terno não traduza um modo correto de se trajar. E não existe tipo físico para o qual não haja um modelo adequado e confortável – ou seja, além de preencher o quesito do bem vestir, o terno combina elegância com, diga-se claramente, pequenos truques que valorizam ou melhoram o corpo. Há, entretanto, regras essenciais em seu uso. Por exemplo: gravatas, camisas e meias pedem atenção especial como complementos; calças e paletós exigem medidas, cortes e modelos específicos para as mais diversas ocasiões – ninguém irá de jaquetão a uma festa numa hípica no meio da tarde, assim como ninguém irá de blazer e sem gravata em um evento altamente social marcado para a noite. ISTOÉ ouviu estilistas e recolheu recomendações – até para os mais ousados que misturam cores, padrões e modelos, há determinadas normas – que asseguram a elegância. Afinal pequenos detalhes como, por exemplo, lapelas e botões, sempre fazem a diferença.
G_Bolso_Terno.jpg    
De Monique Oliveira na revista Istoé de 13/Maio/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PCCS / OFICIAIS ADMINISTRATIVOS 18/05/2011



Membro da Comissão dos Oficiais Administrativos faz uso da Tribuna do Povo na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP, 18/05/2011.

Ignorando o choro das crianças

Realengo e a infância desprotegida 


Até que você termine de ler o artigo, ou seja, em menos de dez minutos, pelo menos mais um adolescente ou criança terá sofrido violência 


A morte de uma criança representa um pedaço do futuro que se vai, rouba-nos a esperança. E, especialmente, o massacre de Realengo, no Rio, nos deixou chocados pela forma, pela frieza, pela mídia, pelo espetáculo. Porém, crianças e adolescentes têm morrido dia a dia, vítimas dos múltiplos tipos de violência que uma sociedade indiferente e desatenta pratica cotidianamente contra eles.
Há milhões de meninos e meninas, em salas de aula, nas ruas das cidades ou nas próprias casas, gritando por socorro neste momento, sem serem ouvidas ou vistas por microfones ou câmeras de TV.
Até que você termine de ler este artigo, ou seja, em menos de dez minutos, pelo menos mais uma criança ou adolescente terá sofrido violência, segundo dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
O massacre de Realengo nos deixou muitas interrogações.
Quem era Wellington Menezes de Oliveira, o ex-aluno que matou 12 crianças? Houve vários possíveis diagnósticos dados por especialistas -vítima de bullying, esquizofrênico, psicótico. O que me pareceu unânime até aqui foi nomeado pela linguagem popular: monstruosidade. Mas foi o tempo vivido numa sociedade que abusa que distorceu sua personalidade.
Como disse o intelectual alemão Bertolt Brecht: "Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas as margens que o comprimem".
Quando vejo uma tragédia tão assustadora, penso no tipo de opressão que pode causá-la. Sabemos que vítimas de violência, dependendo de suas constituições emocionais, podem se tornar abusadores quando adultos. Retornar à escola, para Wellington, foi voltar à infância em que sofreu abusos.
Se essa for a resposta, de nada valerá o desarmamento -nem que seja mais do que bem-vindo- ou a instalação de patéticos detectores de metal na porta das escolas.
Enfrentei dilema parecido à frente da CPI da Pedofilia, na Câmara Municipal de São Paulo: o de optar entre medidas "espetaculosas" (mas de pouco impacto) ou estudar a fundo a máquina pública organizada para proteção da infância.
Ao escolher a segunda opção, acertamos no alvo. Crianças vítimas de abusos não têm a quem recorrer, não encontram profissionais capacitados. Elas dependem de políticas precárias, estão alijadas de seus direitos.
Certamente, Wellington também não teve condições de se defender da infância violenta, assim como não ofereceu defesa a quem matou.
Mesmo que o argumento vencedor para explicar sua monstruosidade seja o da esquizofrenia, também faltou preparo aos profissionais de educação e de saúde que acompanharam o seu desenvolvimento para identificá-la e tratá-la.
Hoje é Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; ainda continuamos a oferecer um ambiente fraco para o desenvolvimento intelectual e hostil para o amadurecimento psicológico das crianças.
Mas, pior do que isso, seguimos ignorando seu choro.

Da Folha de São Paulo de 18/05/2011
CARLOS BEZERRA JR., 43, deputado estadual de São Paulo pelo PSDB e criador do 1º Observatório da Infância de São Paulo. Foi vereador da cidade de São Paulo e relator da CPI da Pedofilia na Câmara.


Quase 40% das crianças violentadas são vítimas do próprio pai, diz pesquisa

Em 88% dos casos de abuso infantil, agressor faz parte do círculo de convivência da criança

Uma pesquisa realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) revela que o combate e a prevenção de abusos sexuais a crianças precisam ser feitos, principalmente, dentro de casa. Segundo o estudo, quase quatro de cada dez crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo próprio pai e três, pelo padrasto.
Os resultados foram obtidos após a análise de 205 casos de abusos a crianças ocorridos de 2005 a 2009. As vítimas dessas agressões receberam acompanhamento psicológico no HC e tiveram seu perfil analisado pelo Programa de Psiquiatria e Psicologia Forense (Nufor) do hospital.
Segundo Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador da pesquisa sobre as agressões, em 88% dos casos de abuso infantil, o agressor faz parte do círculo de convivência da criança. O pai (38% dos casos) é o agressor mais comum, seguido do padrasto (29%). O tio (15%) é o terceiro agressor mais comum, antes de algum primo (6%). Os vizinhos são 9% dos agressores e os desconhecidos são a minoria, representando 3% dos casos.
"É gritante o fato de o pai ser o maior agressor. Ele é justamente quem deveria proteger", afirmou Serafim, sobre os dados da pesquisa, que ainda serão publicados na Revista de Psiquiatria Clínica da Faculdade de Medicina da USP. "As crianças são vítimas dentro de casa."
A pesquisa coordenada pelo psicólogo mostra também que 63,4% das vítimas de abuso são meninas. Na maioria dos casos, a criança abusada, independentemente do sexo, tem menos de 10 anos de idade.
Para Serafim, até pela pouca idade das vítimas, o monitoramento das mães é fundamental para prevenção dos abusos. Muitas crianças agredidas não denunciam os agressores. Elas, porém, dão sinais de abusos em seu comportamento, segundo Serafim. Por isso, as mães devem estar atentas às mudanças de humor das crianças. "Uma mudança brusca é a maior sinalização de abuso", disse.

Da Agência Brasil n'O Estado de São Paulo 
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,quase-40-das-criancas-violentadas-sao-vitimas-do-proprio-pai-diz-pesquisa,720968,0.htm

Rainha do Café

Concurso Rainha do
Café 2011 será em Matipó


Nesta segunda-feira, 16/05, o coordenador geral do concurso Rainha do Café, Domingos Neto e sua assessora Elizete, estiveram na cidade de Matipó acertando os últimos detalhes para que a cidade sedie o evento em 2011.

Quarenta cidades do estado de Minas Gerais participarão do concurso, representadas por suas respectivas candidatas.

A atual Rainha do Café, Marluane Carolino, da cidade de Timóteo, andou pela cidade com a faixa e a coroa, cumprimentando matipoenses que ali passavam e tirando fotos com os mesmo. “O povo de Matipó é muito receptivo e os poucos momentos que estive na cidade percebi que o evento será um sucesso, pelo carisma do povo que é muito simpático e acolhedor, percebi isso através dos comprimentos e elogios feitos pelos moradores da cidade”, afirma Marluane.

O evento tem o apoio da Secretaria da cultura e da Prefeitura Municipal de Matipó. (Blog Willian Chaves)

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cruzeiro prova sua força, vence Atlético-MG por 2 a 0 e conquista o Campeonato Mineiro

Minas Gerais acordou mais Azul! O Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 2 a 0, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e conquistou o título do Campeonato Mineiro. Os gols da vitória foram marcados por Wallyson e Gilberto, ambos no segundo tempo. Dono da melhor campanha da fase de classificação do Estadual, o time Cruzeirense, que precisava de uma vitória simples, contou com o apoio de sua fanática Torcida, que lotou o estádio, e ditou o ritmo da partida, em busca do gol desde o apito inicial.

Texto de Thiago Nepomuceno
 http://www.flickr.com/photos/thiagonepomuceno/       

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nota de Falecimento

Nelson da Circular

Faleceu na manhã de hoje, vítima de acidente com uma máquina carregadeira de sua propriedade, o senhor Nelson Coelho Brandão "Nelson da Circular", 61 anos. O serviço funerário está sendo feito pela Funerária São Geraldo - 3351-1634.

O sepultamento será realizado amanhã, 9h, na cidade de Abre Campo, saindo o féretro da Capela Velório daquela cidade onde está sendo velado.

Sô Nelson, como também era carinhosamente chamado pela população, era uma pessoa de bom conceito na cidade assim como sua família, homem participativo, social e trabalhador ora no Posto Santana (de combustíveis na margem da MG-329 próximo ao Bar da Reta), ora em suas máquinas de serviço de terraplenagem e, também, dirigindo ônibus circular pelas ruas da cidade.

Deixa um vazio e uma saudade por entre os raul-soarenses.

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

domingo, 15 de maio de 2011

Nóis pega o peixe

O aluno não vai para a escola para aprender ‘nós pega o peixe’”

Imortal da Academia Brasileira de Letras diz que língua familiar é aceita do ponto de vista linguístico, mas não deve ser ensinada

Para o gramático Evanildo Bechara, autor da Moderna Gramática Portuguesa, o aluno não vai para a escola “para viver na mesmice” e continuar falando a “língua familiar, a língua do contexto doméstico”.

Leia também:
“Sempre se vai para a escola para se ascender a posição melhor. A própria palavra educar, que é formada pelo prefixo latino edu, quer dizer conduzir. O papel da educação é justamente tirar a pessoa do ambiente estreito em que vive para alcançar uma situação melhor na sociedade”.
Em entrevista ao iG, Bechara, que ocupa a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras e é autoridade máxima no Brasil quando o assunto é novo acordo ortográfico, afirma que a proposta do livro didático de português que dedica um capítulo ao uso popular da língua Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, adotado pelo Ministério da Educação (MEC) para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), está perfeita do ponto de vista do técnico. Mas do ponto de vista do professor de português, segundo ele, é como se dissesse: “eu vou ensinar o que é correto, mas se você quiser continuar usando o menos correto, você pode continuar”.
Segundo Bechara, neste caso, está se tirando do aluno o que ele considera o elemento fundamental na educação: o interesse para aprender mais. Mas, para o acadêmico, o sucesso da sala de aula não depende do livro adotado. Depende da técnica e do preparo do professor. .

Foto: Divulgação
“O bom professor é aquele que desperta no aluno o gosto pelo aprender”, diz gramático Evanildo Bechara

O livro didático de língua portuguesa Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, adotado pelo Ministério da Educação (MEC), dedica um capítulo ao uso popular da língua. Qual é a opinião do senhor?
Evanildo Bechara: Em primeiro lugar, o aluno não vai para a escola para aprender “nós pega o peixe”. Isso ele já diz de casa, já é aquilo que nós chamamos de língua familiar, a língua do contexto doméstico. O grande problema é uma confusão que se faz, e que o livro também faz, entre a tarefa de um cientista, de um linguista e a tarefa de um professor de português. Um linguista estuda com o mesmo interesse e cuidado todas as manifestações linguísticas de todas as variantes de uma língua. A tarefa do linguista é examinar a língua sem se preocupar com o tipo de variedade, se é variedade regional, se variedade familiar, se é variedade culta. Ele estuda a língua como a língua se apresenta. Já o professor de português, não. O professor de português tem outra tarefa. Se o aluno vem para a escola, é porque ele pretende uma ascensão social. Se ele pretende essa ascensão social, ele precisa levar nessa ascensão um novo tipo de variante. Não é uma variante que seja melhor, nem pior. Mas é a variante que lhe vai ser exigida neste momento de ascensão social.

iG: Para o MEC, o papel da escola não é só ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”. Como o senhor avalia essa orientação?Evanildo Bechara: Ninguém vai para a escola para viver na mesmice. Eu chamaria de mesmice idiomática. O aluno vai para a escola, mas acaba saindo dela com a mesma língua com a qual entrou. Portanto, perdeu seu tempo. Na verdade, sempre se vai para a escola para se ascender numa posição melhor. A própria palavra educar, que é formada pelo prefixo latino edu, quer dizer conduzir. Então, o papel da educação é justamente tirar a pessoa do ambiente estreito em que vive para alcançar uma situação melhor na sociedade. Essa ascensão social não vai exigir só um novo padrão de língua, vai exigir também um novo padrão de comportamento social. Essa mudança não é só na língua. Portanto, não é um problema de preconceito. E, para esses livros, parece que o preconceito é uma atitude de mão única. Mas o preconceito não é só da classe culta para a classe inculta, mas também da classe inculta para a classe culta.
iG: Segundo a autora do livro, Heloísa Ramos, a proposta da obra é que se aceite dentro da sala de aula todo tipo de linguagem, ao invés de reprimir aqueles que usam a linguagem popular...
Evanildo Bechara: Acho que do ponto de vista do técnico em língua, está perfeito. Mas do ponto de vista do professor de português, é como se você dissesse “eu vou ensinar o que é correto, mas se você quiser continuar usando o menos correto, você pode continuar”. Então, qual estímulo você dá a esse aluno para ele ascender socialmente? Você está tirando dele o elemento fundamental que funciona na educação: que é o interesse para aprender mais.

iG: Ao defender o uso do livro didático com linguagem popular, o senhor acredita que seria função do MEC preparar o professor para usar esse material?
Evanildo Bechara: Eu acho que não é função do MEC preparar o professor. A função do MEC é dar as condições necessárias para o bom desempenho do professor. E o bom desempenho do professor começa com um bom salário. A função do Ministério não é uma função pedagógica. A função pedagógica é das instituições universitárias, das faculdades de pedagogia, das faculdades de letras. O que o Ministério faz, com muita justiça, é distribuir livros. Mas ele não tem que tomar conta do preparo do professor. O professor tem que ser preparado pelas instituições adequadas. O ministério faz bem em comprar bons livros e distribuí-los para as escolas. Isso é uma coisa perfeitamente digna de elogio. Mas modelar o professor e, por exemplo, comprar livros que falem muito bem de um governante e muito mal de outro governante, num enfoque político dirigido, isso já não é tarefa do Ministério da Educação.

iG: O senhor vê algum problema na utilização desse livro em sala de aula?
Evanildo Bechara: Eu não vejo problema pelo seguinte: porque o sucesso da sala de aula não depende do livro adotado. Depende da técnica e do preparo do professor. Um bom professor pode trabalhar muito bem com um mau livro, assim como um professor sem preparo não consegue tirar tudo de bom do aluno com um bom livro. Porque ele está mal preparado e não sabe aproveitar o livro. O sucesso da sala de aula não depende do livro adotado. Mesmo porque o bom professor não é aquele que ensina. O bom professor é aquele que desperta no aluno o gosto pelo aprender. A sala de aula, o período de escola do aluno, é um período muito pequeno para o universo de informações que ele deve ter para ter sucesso na vida. Pelo menos teoricamente. No meu tempo de aluno, nós tínhamos apenas dois livros: durante quatro, cinco anos, tínhamos a mesma antologia e a mesma gramática. Mas, embora os professores não tivessem tirado o proveito das universidades, eles levavam para a escola uma cultura geral muito boa. E era essa cultura geral do professor de matemática, de física, de química, de português, era o grande atrativo para o aluno. Mas o professor que se limita ao programa estabelecido pelo livro didático, é um professor que é conduzido, é um professor que não tem conhecimento suficiente para sair dos trilhos oferecidos pelo livro didático.



Do IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/o+aluno+nao+vai+para+a+escola+para+aprender+nos+pega+o+peixe/n1596951472448.html

Sabedoria

Não se queixe, não reclame, não chore, não se descabele, apenas espere -porque sempre passa 


SE ALGUÉM perguntar se sua vida foi, até agora, um sucesso ou um fracasso, o que você vai responder? Detalhe: dinheiro não tem nada a ver, ser famosa e ter aparecido em capas de revista também não. Então o que é ter tido uma vida de sucesso? Bem, depende de cada um.
Todos nós já ouvimos, da boca de uma mulher modesta, a frase "criei meus filhos, estão todos encaminhados, posso me considerar realizada". E quem nunca ouviu, de pessoas que aparentemente têm tudo -por tudo entenda-se família, saúde, dinheiro, amor, mesmo que não seja verdadeiro, e não necessariamente nessa ordem-, mas vivem eternamente infelizes, tentando, inutilmente, entender o significado da vida?
Temos todos -quase todos- excelentes razões para achar que nossa vida foi gloriosa ou um vale de lágrimas. Você, por exemplo, já deve ter passado por ótimos e por péssimos momentos; quais ficaram na sua cabeça, ou melhor, no seu coração? Os melhores ou os piores?
É difícil fazer essa avaliação; às vezes a gente se acha uma pessoa privilegiada, outras vezes uma pobre coitada. Depende de quais valores naquele momento são os seus, pois dependendo da hora, eles também mudam.
Houve um tempo em que seus sonhos se resumiam a passar a vida viajando pelo mundo, num turbilhão que não deixasse tempo nem para pensar; isso sim, seria a felicidade -só que não foi.
Depois houve um outro momento em que tudo que quis foi encontrar um bom marido, mesmo meio sem graça, mas que tivesse hora certa de chegar em casa, e um bando de crianças em volta perturbando bastante o seu juízo para não ter tempo de pensar se era feliz ou infeliz. Isso sim, seria a felicidade -só que também não foi.
Aí achou que o importante seria a realização pessoal, independente da vida sentimental -ou melhor, de um homem. Isso sim, seria a verdadeira felicidade. Também não foi, mas conseguiu o que parecia impossível: viver sem ter que estar permanentemente apaixonada, ou melhor, sem inventar que estava apaixonada. Hoje, se alguém perguntar se sua vida foi -até agora- um sucesso ou um fracasso, continuaria sem saber responder.
Foram muitos os bons momentos, tão felizes e tão inesquecíveis, que prefere até esquecer. Quanto aos maus momentos, foram também tantos, que faz tudo para não lembrar, e às vezes até consegue.
Se houvesse uma maneira de apagar tudo, passar uma borracha, não lembrar nem do bom nem do ruim, zerar -é, zerar tudo, como seria bom.
Agora, pelo menos, já sabe; às vezes acorda feliz, sem nem saber por que, sai de casa, na primeira esquina tropeça e fica no pior humor da vida. Já no dia seguinte acorda péssima, um amigo telefona e fala de maneira carinhosa, e a vida se torna, de repente, deliciosa de ser vivida. É essa certeza de que tudo pode mudar em minutos, segundos, que nos ajuda a segurar, quando tudo fica difícil.
Quando as coisas estiverem indo mal, pense em quantas outras vezes elas estiveram tão mal quanto, às vezes até pior -e depois passou.
Não se queixe, não reclame, não chore, não se descabele, apenas espere; apenas espere, com aquela quase resignação que parece até indiferença, que vê tantas vezes nos olhos dos mais velhos, que sabem que vai passar -porque sempre passa.
A essa resignação se pode chamar sabedoria ou experiência -o que, no final, é mais ou menos a mesma coisa.

De Danuza Leão na Folha de São Paulo de 15/05/2011

FABRICIO RAMOS E EDINHO GADELHA, ESPECIAL PARA O TRIBUNA ESCRITA.


FABRICIO RAMOS E EDINHO GADELHA, ESPECIAL PARA O TRIBUNA ESCRITA. por TRIBUNAESCRITA no Videolog.tv.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Barbárie em Abre Campo

Senhora de 78 anos é vítima
de tentativa de estupro

Alexsandro da Silva, 29 anos, é procurado pela Polícia Militar de Abre Campo. Ele tentou estuprar uma aposentada de 78 anos em sua casa no bairro Rosário, na madrugada de quarta, 04.

Segundo testemunhas, a aposentada estava em casa dormindo quando, por volta de 3 horas, os vizinhos ouviram gritos. Ao verificar o que acontecia, flagraram Alexsandro em cima da cama tentando retirar as roupas da mulher para estuprá-la.

O homem retirou algumas telhas e entrou na casa pela parte de cima. Ele estava com uma faca e acabou fugindo quando viu os vizinhos chegando.

Com a identificação, os militares descobriram a casa e depois o local de trabalho de Alexsandro. Ele fugiu pela lavoura de café da fazenda em que está empregado e não foi localizado pelos policiais. (Cidadão Margaridense)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fusca furtado

Pedra Bonita – Furto de Veículo

Em data de 9 de maio, por volta de três horas da manhã no Município de Pedra Bonita, a vitima José Mateus dos Santos, 31 anos, relatou para a Polícia que seu veículo foi furtado: VW/Fusca 1600, Ano e modelo 1995, Particular, Chassi 9BWZZZ113SP006600, Renavam 640496059, Placa GQX6170/Pedra Bonita/MG, Licenciado em nome de José Mateus dos Santos, estava com aproximadamente dez litros de combustível.

Foi realizado rastreamento e o fato comunicado às frações vizinhas, contudo o veículo não foi localizado até o momento.
(Assessoria de Comunicação Organizacional 11º BPM)

domingo, 8 de maio de 2011

Previsão do tempo

Agradeço ao meu amigo Jonathan do Jornal Regional pela atualização do nosso Jornal de Sericita, que agora pode contar com previsão do tempo de nossa região.

Suapi em Abre Campo

Defesa Social assume
administração da cadeia pública

A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) assumiu, nesta terça-feira (dia 3), a administração da Cadeia Pública da cidade de Abre Campo, na Zona da Mata e chegou à marca de 122 unidades prisionais sob sua responsabilidade. “A transferência da responsabilidade para a Suapi dá continuidade ao projeto do Governo do Estado de transferir para a Defesa Social, até 2014, todas as cadeias que ainda se encontram sob responsabilidade da Polícia Civil”, destaca o subsecretário de administração prisional, Murilo Andrade de Oliveira.

A operação de mudança da responsabilidade sobre a guarda dos presos aconteceu de manhã, com a presença do diretor geral de segurança da Suapi, André Luís Teixeira Mourão; do diretor da nova unidade prisional, Alexandre Rabelo Ferreira e de dois representantes da Polícia Civil: a coordenadora do núcleo de gestão prisional, delegada Rosilene Alves de Souza e o chefe da Regional de Manhuaçu, delegado José Carlos Bolsoni.

Uniformes

O diretor Alexandre Ferreira descreve a transição como um momento de grande expectativa para os presos e garante que todas as metas e procedimentos da Suapi serão cumpridos. Ao assumir o comando da unidade, a Suapi transforma a cadeia pública em presídio, promovendo mudanças estruturais que vão desde o uso de uniforme (obrigatório para os detentos) até a visitação, que só será permitida após o visitante fazer seu cadastro na portaria, mediante apresentação de documentos que incluem atestado de antecedentes criminais, comprovante de residência e cópias do RG e CPF.

Com a transferência da responsabilidade para a Suapi, policiais civis e militares foram liberados para retomar suas funções de investigação e policiamento preventivo e repressivo, sendo substituídos por agentes penitenciários masculinos e femininos, especialmente treinados para assumir a função de guarda e escolta de presos.

Procedimento
Para viabilizar as adequações, nos primeiros trinta dias após a transição as visitas aos presos ficarão suspensas. A medida faz parte do Procedimento Operacional Padrão (POP), manual que disciplina os direitos e deveres dos detentos, funcionários e visitantes, adotado em todas as unidades prisionais do Sistema de Defesa Social.

Todos os detentos passarão a ter a garantia também, a partir de agora, a atendimentos jurídico, social, odontológico, médico, psicológico e quatro refeições diárias, com cardápio supervisionado por nutricionista.

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

Comunicado Geral - A Rede Beco dos Poetas

CAMPANHA - TOP BLOG 2011


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Sanguessugas da Vale

De: Roger Para: Dilma

Antes de cair, o ex-dirigente da Vale alertou a presidente sobre a estranha atuação de consultores ligados ao PT que faturam milhões com royalties. E eles continuam lá

Hudson Corrêa, de Parauapebas (PA), e Leonardo Souza
Stefano Martini/Ed. Globo e Eraldo Peres/AP 
   Reprodução
DENÚNCIA
Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli (foto acima) a Dilma, alertanto a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminais
O município de Parauapebas, no sudeste do Pará, abriga a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, a jazida de Carajás, explorada pela Vale. Pela riqueza mineral, a cidade recebeu R$ 700 milhões de royalties da mineradora nos últimos cinco anos. Trata-se de uma compensação pela exploração do solo. Apesar dos repasses milionários, Parauapebas é cercada por favelas, cujos barracos se expandem por uma sequência de morros. Bairros próximos ao centro têm esgoto a céu aberto e ruas sem asfalto, muitas com pedaços de madeira e sucata para evitar que motoristas desavisados atolem na lama.
Comandado pelo PT, o município integra um capítulo até aqui não revelado da campanha para tirar o executivo Roger Agnelli da presidência da Vale. Há nesse episódio suspeitas de desvio de milhões de reais de recursos públicos. É dinheiro pago pela mineradora, que entrou no caixa da prefeitura e que deveria ser aplicado na melhoria das condições de vida da população. De acordo com investigações de dois órgãos de fiscalização, esse dinheiro aparentemente foi parar em lugar impróprio.
Fortes indícios do caso chegaram à mesa da presidente Dilma Rousseff, numa carta assinada por Agnelli em 14 de março. No texto, Agnelli alerta que a disputa em torno dos royalties estava inserida em um “contexto político” e que havia “investigações criminais em andamento” sobre o suposto esquema da prefeitura de Parauapebas. s As assessorias da Vale e da Presidência da República confirmaram o envio e o recebimento da carta. A Vale informou, contudo, que não comentaria o teor do documento. O Palácio do Planalto afirmou que a cobrança dos royalties é feita pelas prefeituras e que a carta foi encaminhada ao Ministério de Minas e Energia.
A campanha contra Agnelli foi deflagrada no início de março por determinação de Dilma. Sem cerimônias, o Planalto despachou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, a Osasco, em São Paulo, para convencer o Bradesco, principal sócio privado da companhia, a aceitar a substituição de Agnelli. Em outra frente, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, pressionou publicamente a mineradora a pagar R$ 5 bilhões de royalties pela exploração do solo no país, soma além dos valores que a Vale recolhe regularmente todo ano. A empresa contesta o débito na Justiça.
É nesse contexto que entra Parauapebas. Do total da suposta dívida dos royalties, R$ 800 milhões caberiam ao município paraense, administrado desde 2005 pelo petista Darci José Lermen. Enquanto cobra a fatura da Vale, Lermen enfrenta o escrutínio do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos anos.
A investigação envolve um contrato mantido por Lermen, desde 2006, com o advogado Jader Alberto Pazinato, filiado ao PR, partido da base aliada do governo. O escritório de Pazinato fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a mais de 3.000 quilômetros de distância do Pará. Pelo acordo, a que ÉPOCA teve acesso, Pazinato fica com R$ 20 de cada R$ 100 depositados nos cofres da prefeitura referentes a impostos e royalties da Vale. Desde 2007, ele já embolsou cerca de R$ 9 milhões, segundo o TCM. O Tribunal apura a legalidade do contrato, assinado sem licitação.
Há interesse de terceiros envolvidos, como consultores (...) pedindo altas comissões (...) razão pela qual a disputa adquire tal contexto político
ROGER AGNELLI, ex-presidente da Vale, na carta enviada em março para a presidente Dilma
Uma das tarefas de Pazinato é atuar na Justiça contra a Vale. Além da cobrança política feita pelo Planalto, o governo federal processou a mineradora para receber o valor que considera ser seu de direito. Nessas ações, as prefeituras podem atuar como assistentes do Departamento Nacional de Mineração (DNPM), encarregado de encabeçar os processos. Foi nessa brecha que o prefeito Lermen encaixou o escritório de Pazinato. O TCM não detalha a que se referem exatamente os valores recebidos por Pazinato até agora – se aos royalties em disputa ou aos pagamentos regulares feitos pela mineradora.
Como qualquer bom profissional liberal, Pazinato busca diversificar sua atuação. Para isso, conta com o apoio da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (Amib), cujo vice-presidente é Lermen. O presidente é outro petista, o prefeito de Congonhas, em Minas Gerais, Anderson Cabido. Pazinato presta assessoria jurídica à associação, mas não consegue oferecer seus serviços aos municípios mineiros. Lá, o Tribunal de Contas local proíbe contratos dessa natureza com municípios.
O prefeito Cabido diz acreditar que o embate pelos royalties foi “a gota d’água” para a queda de Agnelli. A cronologia dos fatos combina com a afirmação. No início de fevereiro, Lobão recebeu por escrito, da Amib, a reivindicação para que a Vale aceitasse pagar a mais pelos royalties. No fim daquele mês, a superintendência do DNPM no Pará, órgão subordinado a Lobão, abriu processo para cassar a concessão da Vale na mina de Carajás, com base nas multas lançadas em 2008 e 2009.
As penalidades haviam sido aplicadas sob o argumento de que a Vale não pagara o valor correto de royalties aos municípios. As mineradoras e o DNPM divergem sobre a forma de cálculo desses recursos. De um lado, as mineradoras entendem que, do valor a ser recolhido, podem ser descontados impostos e custos operacionais, como o transporte do minério. De outro, o DNPM afirma que não há previsão legal para esses abatimentos. No fim, a direção nacional do DNPM arquivou o processo de cassação da concessão. Mas o desgaste já estava consumado.
Na carta enviada a Dilma, Agnelli cita a “tentativa de ameaçar o direito minerário de Carajás, o que o próprio DNPM anulou por total ilegalidade”. No mesmo dia em que funcionários da Vale entregavam o documento no Planalto, Agnelli se reunia com Lobão. Gestava-se ali mais uma surpresa desagradável para ele e para a Vale: logo após o encontro, Lobão disse à imprensa que a Vale admitia finalmente a dívida.
ÉPOCA apurou que Agnelli ficou constrangido com a declaração. Ele dissera apenas que a Vale mantinha ações na Justiça contra a cobrança que considerava indevida, mas acataria eventuais decisões opostas. Agnelli entendeu que a iniciativa de Lobão era mais uma arma do governo para tirá-lo do cargo.
No fim, Agnelli caiu. Menos de 15 dias depois da carta e da reunião com Lobão, os acionistas da mineradora tornaram pública a decisão de substituí-lo. O governo interfere na gestão da mineradora por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que, juntos, detêm 60,5% do bloco de controle da Vale.
Moradores de Parauapebas pediram um inquérito para saber onde são aplicados os royalties pagos pela Vale
Em Parauapebas, ainda resta uma ponta sem desfecho. Danyllo Pompeu Colares, promotor de justiça do Pará, diz que moradores pediram abertura de um inquérito civil para apurar onde são aplicados os royalties depositados na conta do município. Colares afirma que, cinco meses após o início da investigação, a prefeitura nada esclareceu.
O investimento público que mais chama a atenção de quem chega à cidade é o prédio da prefeitura, inaugurado em dezembro de 2009. Com quatro andares, no alto de um morro, custou cerca de R$ 12 milhões, segundo o prefeito. Lermen afirma que faz investimentos maciços na infraestrutura da cidade (construção de escolas, estradas, saneamento e hospitais), mas que os recursos não são suficientes diante do crescimento populacional. “Quando assumi a prefeitura (em 2005) , a cidade tinha 90 mil habitantes. Hoje, recebi a informação de agentes comunitários de que são 200 mil pessoas”, diz. Oficialmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Parauapebas tem 154 mil moradores. Lojas comerciais, como concessionárias de veículos, se expandem na cidade, que também vai ganhar um shopping, ainda em construção.
Lermen não vê desperdício do dinheiro dos royalties e defende o contrato com Pazinato. “Precisávamos de um escritório especializado para fazer frente à Vale. Somos o único município que tem obtido vitória na Justiça para receber (os royalties) . Não é um contrato ruim para o município”, afirma. Ele nega qualquer relação política com Pazinato. Diz que os valores pagos ao escritório “são pautados pela execução dos serviços” e ganhos da prefeitura.
O advogado Carlos Alberto Pereira, que trabalha com Pazinato, diz que seu colega não tem nenhuma ligação partidária: “Ele nunca participou de reunião política. Trabalho com ele há dez anos. Ele disse nem se lembrar de ter assinado ficha de filiação”. Segundo Pereira, a forma de contratação do escritório pela prefeitura é amparada por decisão do Supremo Tribunal Federal.
A explicação não convence Wellington Alves Valente, ex-procurador de Parauapebas. Na função, Valente era responsável por defender os interesses da prefeitura na Justiça. “Pazinato pegou o bonde andando”, diz. Valente afirma ter sido o responsável por levantar os débitos atribuídos à Vale a partir de 2001. Segundo ele, Pazinato encontrou o serviço pronto. Além disso, haveria outro agravante. Parauapebas tem um quadro fixo de procuradores municipais. Eles são advogados concursados e poderiam perfeitamente tocar ações sem necessidade de contratação de um escritório particular.
Nos próximos dias, o mandato de Agnelli na Vale se encerra. Apesar da demissão, ele entra para a história da empresa como responsável por uma gestão de sucesso. Na semana passada, foram anunciados os resultados da Vale no primeiro trimestre deste ano. A mineradora lucrou R$ 11,21 bilhões, 292% acima do que ganhou no mesmo período de 2010. O recorde, influenciado pelo aumento de preço do minério de ferro, é 13% maior que o último trimestre do ano passado. Caberá agora a seu substituto, o executivo Murilo Ferreira, escolhido por Dilma, decidir como vai lidar com o governo na discussão sobre os royalties.
   Reprodução
   Evandro Corrêa/O Liberal e reprodução
OUTRO CANAL
Vila sem esgoto em Parauapebas, no Pará, cidade que recebe muitos royalties, mas tem péssimos indicadores (acima). De acordo com o contrato (no alto), o advogado Pazinato (no destaque, fotografado num jatinho) fica com 20% da arrecadação.

Da revista Época de 07/05/2011 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Contravenção penal

PM prende dono de bar por permitir
menores jogando sinuca em Sericita

Durante a realização da festa em Sericita, quando a PM realizava busca nos frequentadores de um Traylher situado no centro da cidade, local próximo onde havia ocorrido furtos de veículos, os policiais depararam com menores jogando bilhar/sinuca.

Ao perceberem a aproximação dos policiais os menores tentaram evadir, sendo que dois foram retidos, porém um terceiro menor conseguiu evadir, adentrando num matagal existente nos fundos do local.

Em conversa com o proprietário do estabelecimento comercial, o mesmo relatou que havia uma outra pessoa jogando bilhar e que esta pessoa havia saído e deixado algumas bolas em cima da mesa de sinuca e os menores aproveitaram para fazer algumas tacadas, porém sem autorização do proprietário do estabelecimento.

Diante do exposto, e em conformidade com a portaria 01/99 expedida e assinada pelo MM Juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Abre Campo, foi apreendido todas as bolas, sendo 16 (dezesseis) e de 08 (oito) tacos utilizados na prática do jogo de bilhar.

Os menores não estavam acompanhados de responsáveis, sendo então acionadas as conselheiras, Maria Efigênia e Letícia que tomaram as providências quanto aos menores.

O autor, dono do bar, recebeu voz de prisão em flagrante, porém quando era confeccionado o BO, constatou-se que no Sistema Integrado de Defesa Social havia mandado de prisão em aberto em desfavor de Artanizio Ferreira Coelho. Ele foi conduzido até a delegacia de Polícia para as providências.
(Blog Willian Chaves)


(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prefeitura promoveu a festa

Sericita comemora 48 anos
de emancipação política

Clique na foto para ampliar
O município de Sericita completou 48 anos de emancipação política e administrativa.

A Prefeitura Municipal, através do prefeito Antonio Sérgio da Cruz com finalidade de deixar registrada a data entre os sericitenses, mais uma vez e com muito brilho, contando com apoio da Câmara Municipal, realizou a festa do 48º aniversário da cidade que teve programação especial elaborada pela sua competente equipe de trabalho.
Nessa oportunidade o município realizou, também, a 3ª Festa do Trabalhador de Sericita.

No período de 28 de abril a 1º de maio a cidade esteve muito movimentada recebendo os conterrâneos e visitantes que propiciaram encontros memoráveis, lazer e diversão além de aquecer a economia local que vivenciou maior realização de negócios.

O público participou e assistiu apresentações de rodeio tão bem locucionado pelo vibrante Jardel Carvalho, show da terra, show de calouros, encontro de cavaleiros, concurso de marcha, jogão de futebol entre a equipe de Sericita e Juvenil do Atlético Mineiro, passeio ciclístico e motos e shows musicais com artistas de renome como João Lucas & Diogo, Relber e Allan e Beto Kauê.

Entre os participantes registra-se a presença de ilustres convidados que foram recebidos pelo prefeito Sérgio acompanhado da primeira-dama Betânia e pela presidenta da Câmara Evinha: deputado estadual Zé Henrique, deputado federal Rodrigo de Castro, ex-deputado Djalma Diniz que foi homenageado, a ex-professora Dona Luzia que também foi homenageada, os ex-prefeitos Herculano Bastos, Manoel Queiroz, e Robson Cruz e o ex-vice prefeito Cici Santana, os vereadores Dona Nair, Miroveu e Antonio Custódio.

Mais uma festa que se lista entre os maiores eventos de Sericita.


Fotos de Geovani Fotógrafo Veja Aqui

(Jonathan - Jornal Regional de Raul Soares)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

TOP BLOG 2011 - O TRIBUNA ESCRITA FOI INDICADO!

Paisagem

Para onde olho há vida
Embelezando a dimensão
Em cada gesto ou sorriso
Vem a paz no coração.

Teu canto encanta e faz
Elevar as emoções
No olhar consiste e existe
Beleza das ilusões.

E a cada ser vivente leva
Cativar novo dia
No vento que passa e traz
Encanto da magia,

Em ti encontram-se
Versos para poesia
Ternura da paixão
Amor sem dimensão
Espelho da própria vida.

De R J Cardoso

domingo, 1 de maio de 2011

O PT mensaleiro convoca seu tesoureiro

Sem choro nem vela

Só falta Dirceu virar ministro. 

 Delúbio Soares deixou de ser tesoureiro e foi expulso do PT porque alguém -além de José Dirceu- tinha que ser sacrificado. Não por um impulso ético, mas por uma premência pragmática: dar uma resposta à sociedade.
Agora, ele é refiliado porque o sacrifício já rendera o que tinha de render. Estava na hora de acabar com a hipocrisia.
Nenhum tesoureiro age por conta própria, ainda mais num partido como o PT. E nenhum Delúbio age por conta própria quando é a sombra de um Lula, ainda mais de um Lula que era presidente da República no "mensalão".
Os que votaram pela expulsão, os que votaram pela refiliação e os que votaram nas duas, todos eles sabem que Delúbio era só uma peça da engrenagem. Foi conveniente para acionar os esquemas, para entregar a cabeça quando alguma cabeça precisava ser entregue e, agora, para que os petistas possam dormir em paz com sua consciência. "Justiça" foi feita em 2005, para o país ver. "Justiça" foi feita em 2011, para aliviar o peso no PT.
Lula traçou o ritual de Delúbio. Vetou a volta em 2010 para não atrapalhar Dilma e avaliou que não seria em 2012 porque a prioridade será tomar a cidadela tucana, São Paulo. Então, que fosse agora, um ano neutro, com Dilma navegando com tranquilidade e o sonho de 20 anos de PT no poder.
Olhando dessa forma, Delúbio torna-se não um agente decisivo do mensalão, mas um mártir em nome do "projeto maior", que era salvar Lula, o mandato e o PT.
No mundo real, prático, ele recupera a filiação, mas sem poder se candidatar em 2012. Além de réu no processo do mensalão, no Supremo, é ficha-suja por improbidade administrativa (recebia como professor da rede pública de Goiás para operar para o PT em São Paulo).
No fundo, sua volta ao PT simboliza o enterro do mensalão. Só falta Dirceu virar ministro. Você duvida? Eu não duvido de mais nada.

De Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo de 01/05/2011

A oposição esfacelada

Lula jurou que iria massacrar a oposição, não precisou fazer nada, os partidos da oposição se suicidaram ou aderiram.

Abaixo posto alguns artigos que falam da derrota dos partidos da oposição.
Eu, continuo oposicionista, sem partido.
.
Zumbis da oposição 
Gilberto Kassab acaba de criar a Secretaria Especial de Articulação de Grandes Eventos. É a 29ª da prefeitura. Marta Suplicy e José Serra governaram com 21.
A caminho do PSD, o ex-tucano Walter Feldman assumiu a pomposa pasta. Vai despachar de Londres, onde acompanhará os preparativos da Olimpíada de 2012. Será, sem dúvida, muito útil para a Olimpíada de 2016 no... Rio de Janeiro.
Este é um exemplo menor de como a máquina municipal foi posta a serviço dos interesses do partido de Kassab. É também mais um capítulo da guerra civil na oposição.
Os ataques de Kassab não fariam tanto estrago no ninho tucano se Alckmin e seus aliados, por sua vez, não estivessem agindo de olho no retrovisor, movidos por óbvio espírito de vingança.
É notável a vocação dos tucanos para destruir o próprio legado (a começar do que fizeram com FHC). Transmitem sucessivamente a ideia de que não há nada mais importante que suas brigas internas.
De maneira ainda mais determinada do que Serra havia feito com seu grupo, Alckmin está dando aval ao estrangulamento do serrismo no partido. O ressentimento da turma de Pinda está em marcha.
Na melhor das hipóteses, Alckmin se fixará como líder regional de um partido provinciano. O PSDB -com suas aspirações cosmopolitas e o desejo de ser a locomotiva da modernização brasileira- acabou. E Serra, que não é apenas vítima, mas ator desse desmanche, se vê hoje dividido: tentar sobreviver entre os despojos de um PSDB que lhe é cada vez mais hostil ou buscar uma alternativa no PSD de Kassab?
Não é uma decisão simples. Em termos práticos, o PSD é um ajuntamento de zumbis. Gente que desistiu de fazer oposição e quer se aproveitar do lusco-fusco ideológico do país para tirar algum proveito à sombra da hegemonia petista.
Mas, emparedado por Aécio Neves no país e agora por Alckmin em São Paulo, Serra, de certa forma, já é um zumbi no PSDB.
De Fernando de Barros e Silva na Folha de São Paulo de 29/04/2011
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PT e anti-PT em São Paulo 
Conquistar a prefeitura paulistana no ano que vem talvez seja o principal objetivo estratégico do PT. A eleição do deputado estadual Rui Falcão para a presidência do partido reforça isso.
Reforça também a tendência de que o candidato petista seja um nome já conhecido e testado em outras eleições. Pela ordem: Aloizio Mercadante ou Marta Suplicy. A rejeição à ex-prefeita e o "sacrifício" do ministro da Ciência e Tecnologia -que aceitou concorrer contra Alckmin depois que a operação Ciro Gomes naufragou- o colocam em vantagem na disputa interna.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, nome preferido por Lula, é visto quase como um estrangeiro pelo PT de São Paulo -alheio às preocupações e à rotina do partido. Ninguém que tem Lula como padrinho é carta fora do baralho, mas, no que depender da máquina petista, Haddad não vai emplacar.
São Paulo (a cidade e, mais ainda, o Estado) é o calcanhar de Aquiles dos petistas. Luiza Erundina venceu em 1988, quando a eleição se decidia num único turno. E, Marta, 12 anos depois, derrotou Maluf no pleito de 2000, quando a classe média, que hoje lhe é refratária, reagiu à ruína administrativa e moral da gestão Celso Pitta.
Na ocasião, o PT se beneficiou do declínio do malufismo em São Paulo, mas não teve força para conter o avanço do tucanato nas classes médias. Marta perdeu para Serra em 2004 e para Kassab em 2008.
O prefeito está bastante desgastado, mas ninguém com juízo acha que vá terminar sua gestão escorraçado, como Pitta. Os tucanos também vivem uma grande crise e começam a sentir os efeitos da chamada "fadiga de material", mas seria uma ingenuidade acreditar que terão o destino do malufismo.
Ainda assim, a guerra entre Alckmin e Kassab e a fragilização de Serra no PSDB dão ao PT uma perspectiva maior de poder na cidade. Falta apenas combinar com as classes médias paulistanas, que cultivam com muito gosto o antipetismo.
De Fernando de Barros e Silva na Folha de São Paulo de 30/04/2011
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Outra fusão: PSD & DEM 
Pode parecer esdrúxulo. E é. Mas na micropolítica nos salões do Congresso essa é uma hipótese recorrente: a eventual aquisição hostil do DEM pelo PSD (partido novo de Gilberto Kassab).
Seria o sonho dourado dos neokassabistas. Resolveriam assim o problema incontornável de uma legenda nova nascer sem tempo de TV. A agremiação só terá amplo acesso ao horário eleitoral depois de conseguir uma bancada de deputados federais em 2014. Até lá, terá de se conformar com segundos à la "meu nome é Enéas".
A bruxaria é complexa. Funcionaria mais ou menos com a seguinte lógica política e cronológica:
1) Desidratação do DEM: dezenas de filiados continuarão a deixar, nas próximas semanas, o partido que um dia foi Arena, PDS e PFL.
2) Formalização do PSD: enquanto isso, Kassab consolidará uma bancada de deputados, senadores e governadores muito superior à do DEM pré-derrocada.
3) Infiltração: kassabistas continuam entrincheirados dentro do DEM. Esses anfíbios pretendem influir na convenção nacional marcada para 27 de setembro, quando os demistas escolhem uma nova direção nacional. Antes, farão ataques especulativos nos encontros demistas estaduais (20 de agosto) e municipais (16 de julho).
4) Aquisição hostil: em setembro, depauperado, sem bancadas relevantes no Congresso e nos Estados, o DEM será forçado a fazer uma fusão para sobreviver em eleições futuras. O PSD recém-criado se apresentará para fazer o negócio, mimetizando o cenário em que uma empresa compra a outra em estado falimentar. Ocorre uma fusão. Nasce uma nova agremiação com uma denominação ainda a ser escolhida -até porque o nome PSD está inviabilizado judicialmente.
Qual a chance desse enredo rocambolesco se tornar realidade? É pequena ou impossível de aferir. Mas a história é cada vez mais contada e ouvida aqui em Brasília.
De Fernando Rodrigues
 na Folha de São Paulo de 30/04/2011
ÓDIO TUCANO
Um conhecedor da caciquia do PSDB estarreceu-se ao constatar que as principais facções em que está dividido o partido não estão separadas só por divergências, ou mesmo rivalidades: "Há ódio, e quando o ódio entra na política, tudo pode acontecer".
De Élio Gaspari na Folha de São Paulo de 01/05/2011