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sábado, 20 de dezembro de 2008
Monólogo por Chico Anísio
Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.
Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas
Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
2009 anos de felicidades
domingo, 14 de dezembro de 2008
Metas para a educação
O projeto estabeleceu em 2006 cinco metas a serem atingidas até 2022: universalização do ensino até os 17 anos; alfabetização de todas as crianças até 8 anos; todo aluno com aprendizado esperado para sua série; todo jovem com o ensino médio concluído até os 19 anos; investimento adequado em educação.
Um dos pontos positivos da iniciativa foi ter estabelecido metas intermediárias para a verificação do progresso em relação aos objetivos finais. Os dados sobre o cumprimento da primeira dessas etapas agora vêm à luz.
Se a universalização avançou no país (90,4% das crianças estão na escola, perto da meta de 91%), a qualidade deixou a desejar. O aprendizado de português ficou abaixo do pretendido para os alunos de 4ª e 8ª séries. Em matemática, os alunos do último ano do ensino médio mostraram desempenho insuficiente. Menos de 30% dos Estados atingiram a meta.
Em relação à alfabetização até os 8 anos, ainda não há um indicador nacional confiável para que se monitore a meta de 80%, fixada para 2010. Já o investimento em educação básica atingiu 3,7% do PIB no país, em 2006. O objetivo é que a cifra chegue a 5% até 2010.
Mais que elevar os dispêndios, entretanto, é preciso otimizar os recursos disponíveis, além de mobilizar parcerias, o que foi feito recentemente com o chamado sistema S. Além disso, um programa nacional de metas para a educação deveria estabelecer, também, outros objetivos quantificáveis, como a redução nas faltas de professores e alunos.
Da Folha de São Paulo de 14/12/08
Minha pergunta: você já convenceu algum adulto a se alfabetizar?
O golpe militar de 1968
"MOURÃO, SE você lesse o primeiro, cairia duro no chão, aqui. Era uma barbaridade. Fechava-se o Congresso, modificava-se o Judiciário, além de várias outras medidas de caráter nazista feroz. Recusei assiná-lo. O segundo era mais brando e, como quem toma um purgante ruim, assinei-o."
Palavras do presidente Costa e Silva sobre o sinistro ato institucional nº 5, anotadas por Olympio Mourão Filho, o açodado general mineiro que desencadeou o golpe de 1964.
Poderoso e venenoso purgante despejado goela abaixo dos brasileiros na sexta-feira 13 de dezembro de 1968.
Filho do radicalismo e da intolerância, chega com violência, censura, prisões a torto e a direito. Como a do cordial presidente JK, jogado num cubículo fétido de quartel fluminense. Ou a do demolidor político Carlos Lacerda, antigo expoente do regime, depositado num quartel carioca. Agora aliados, lutavam pela democracia.
Extraordinário 1968! Idéias e causas libertárias empolgavam boa parte do mundo. No Brasil, forte efervescência política. Crescimento das oposições, protestos, desafiadoras passeatas de estudantes, ações pontuais de guerrilha urbana, aumento da tensão, enrijecimento do regime. A linha dura militar, que controlava o poder, preparava golpe dentro do golpe.
Em 2/9/68, no apagado pinga-fogo da Câmara, o jovem deputado Marcio Moreira Alves desanca recente invasão militar na UnB. Trecho: "Quando não será o Exército um valhacouto de torturadores?". O governo exige punição por ofensa às Forças Armadas. A questão vai ao STF e daí à Câmara, que, em 12/12/68, num clarão de altivez, nega licença para processá-lo.
É o pretexto. "Ou a revolução continua ou a revolução se desagrega", diz o marechal-presidente no dia seguinte, ao abrir a 43ª reunião do Conselho de Segurança Nacional, que aprovou o AI-5. Do general Ernesto Geisel, muito depois: "Costa e Silva só tinha duas soluções: ou fazia o AI-5 ou renunciava".
Centralização do poder, Congresso fechado, constrangimento do Judiciário, direitos civis comuns suspensos, imprensa amordaçada, repressão impune e descontrolada, à moda "Cacete não é santo, mas faz milagre".
Cassações, prisões abusivas, tortura, seqüestros, desaparecimentos, mortes. Espaços fechados, aumentam as opções pela guerrilha. Luta fratricida, no contexto da Guerra Fria. Tancredo Neves: "O AI-5 é o instrumento mais repressivo que já existiu na civilização dos povos cultos".
Costa e Silva tenta se redimir com projeto de Constituição mais liberal e fim dos atos institucionais. Mas sofre derrame em agosto de 69 e sai de cena. Vez do terceiro golpe: o poder militar barra a posse do vice-presidente Pedro Aleixo e faz eleger o general Emílio Garrastazu Médici, entusiasta do AI-5, empossado em 30/10/69.
É o auge dos anos de chumbo e, na economia, do chamado milagre brasileiro. Ventos externos favoráveis, escalada de investimentos, expansão acelerada de renda e emprego. E o AI-5 açoitando, repressão à solta, censura implacável, intensa propaganda oficial, popularização do presidente.
Geisel assume em 15/3/74. O céu de brigadeiro tinha acabado. A primeira crise energética abatera o milagre. Dificuldades de crescimento, endividamento, inflação assanhada, fadiga do regime, conveniência de mudar.
Disciplinado, viciado em trabalho e centralizador, Geisel governa imperialmente. Mas adota lenta e cautelosa política de distensão, com avanços e recuos e progressivo envolvimento da sociedade. Numa das mãos, a abertura política; na outra, o AI-5. A flor e o chicote, que usa bastante, inclusive para fechar o Congresso e legislar sem ele. Enquadra os radicais e a própria ditadura. Coroa a liberalização do período com o fim do AI-5, jogado no lixão da história, a partir de 1979, pela emenda constitucional 11, de 13/10/ 78. "Consegui vencer todas as resistências e acabar com o AI-5, que era uma das excrescências que tínhamos."
Vigorou dez anos e 18 dias. Intimidou, feriu, atiçou a violência. Oprimiu a sociedade, puniu arbitrariamente mais de 1.600 pessoas. Cassou 113 mandatos de deputados federais e senadores, 190 de deputados estaduais, 38 de vereadores e 30 de prefeitos.
O povão era contra?
Logo depois do AI-5, Carlos Lacerda fez greve de fome na prisão. Tinha problemas de saúde, corria risco. Seu irmão foi vê-lo. Contou que a imprensa não dera nada, fazia um sol maravilhoso, as praias estavam cheias, o povo, despreocupado. Arrematou: "Carlos, você vai morrer estupidamente.
Quer fazer Shakespeare na terra de Dercy Gonçalves". Funcionou.
Em abril de 1997, ouvi do hoje presidente Lula que, se houvesse eleição presidencial direta no final de 1973, o general Médici começaria a campanha com mais de 70% dos votos. Por quê? Economia bombando, falta de consciência política.
Texto de RONALDO COSTA COUTO, 66, escritor, doutor em história pela Sorbonne, foi ministro do Interior e ministro-chefe da Casa Civil (governo Sarney). É autor, entre outras obras, de "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura".
Da Folha de São Paulo de 14/12/08
sábado, 13 de dezembro de 2008
Peripécias de uma cueca
Cueca fazendo câmbio
Já é fato corriqueiro
E sendo samba canção
Acomoda mais dinheiro
Tudo isso começou
Com um ilustre assessor
De um deputado matreiro
Já vi dinheiro escondido
Debaixo de um colchão
Já vi do tipo botija
E enterrado no chão
Porém, era só merreca
Já que fortuna em cueca
Só quer andar de avião.
A cueca concorrer
Com agência de viagem
Com uma casa de câmbio
É uma grande sacanagem
Ela não paga imposto
E o guardião do posto
Não leva qualquer vantagem.
Quem usa o traveler chech
Corre até menos perigo
Pode mandar cancelar
Caso roubado ou perdido
Porém, cueca hoje em dia
Já virou lavanderia
De passageiro atrevido
Já pensou se o pintinho
Resolver se rebelar
Sufocado com a grama
Entender de urinar
Daí vem o prejuízo
Pois lavar grana com mijo
É certeza desbotar.
Comentário Luis Nassif: Se ocorrer o incidente, haverá liquidez para a cueca.
Do blog do Luis Nassif 12/12/08 17:00
http://www.projetobr.com.br/web/blog/5
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Marolinha de 480 bilhões
O peru de natal dos banqueiros e o sacrifício dos pobres
Para rolar a gigantesca dívida interna de 1,3 trilhão o governo gastou anualmente 170 bilhões de dólares, que seriam suficientes para quadruplicar o orçamento da saúde, ou multiplicar por 20 o programa bolsa família.
Ontem, para provar que o banco Central com Lula lá obedece aos patrões financistas, o governo diminuiu impostos para arejar a economia e não matar a galinha dos ovos de ouro, que somos nós os CONTRIBUINTES, mas não baixa a taxa SELIC.
Todo aquele discurso em favor da CPMF e da CSS visavam apenas garantir o peru dos financistas.
O dinheiro economizado no enriquecimento dos banqueiros poderia ser empregado em criação de mais empregos, em melhoria do sistema de saúde, em melhoria da educação.
A taxa de juros menor incentiva o consumo e o consumo incentiva o comércio, os serviços, o turismo e em conseqüência eleva a produção da indústria, que paga mais impostos, que pode ser empregado na saúde, na educação e assim o círculo virtuoso prossegue.
A atual taxa de juros causa “as perdas internacionais” para os financistas internacionais e alguns nacionais que levam seus fundos para o exterior e depois internalizam como se fosse dinheiro de gringos e nisto eles, “os nacionais”, conseguem privilégios tributários que somente os amigos do rei conseguem.
José Geraldo da Silva
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Copa 2014, olimpíada 2016, com esta polícia?
Despreparo pode custar a vida do jovem torcedor
O despreparo, por todos os lados, pode custar a vida do jovem torcedor. Vimos um policial empunhando a arma da forma certa, com o dedo fora do gatilho, por cima do guarda-mato.
O dedo só vai ao gatilho, quando há a decisão de atirar. Mas, mesmo empunhando certo, ele a conduzia de forma errada, apontando na direção da nuca de outro PM, e não para baixo.
Na hora do disparo, o sargento, de capacete especial e colete à prova de bala, dava uma coronhada na cabeça do
sábado, 6 de dezembro de 2008
Baboseiras
As baboseiras e banalidades são monumentais.
O artigo começa com uma: “Ao estimular a população a consumir, mesmo em meio às perspectivas sombrias da economia mundial, o presidente Lula age como fiador, acalmando artificialmente uma população que ainda não começou a sentir os efeitos da crise global.” Muitos economistas sabem que pela natureza da crise do crédito é necessário injetar dinheiro e aumentar o consumo para diminuir os efeitos da crise. Paradoxalmente é o contrário que as pessoas pensam, agravando assim as conseqüências da recessão. Ou seja Lula está certo em aconselhar as pessoas a consumir e o artigo está errado quando vê nisto um incentivo “artificial”, que iria a contramão do que seria enfrentar a crise.
Goldberg, psicanalista, diz que a população e o próprio Lula procedem a negar a realidade. O psicanalista projeta sua própria negação mais do que ele pensa quando tenta negar a realidade: “O governo vinha afiançando insistentemente uma posição privilegiada do Brasil que não era real”, diz ele. A economia brasileira, segundo a maioria dos especialistas da OCDE, do FMI e do mercado está muito melhor preparada e em melhor situação que a da maioria dos países, especialmente dos mais ricos. Esta “posição privilegiada do Brasil” é bem real e só a oposição e sua mídia afim no Brasil negam este fato reconhecido pelo mundo inteiro.
Os “intelectuais” da Folha não querem enxergar esta realidade e procuram permanentemente negar o êxito do governo Lula em lidar com as questões essenciais, ou seja emprego, renda, diminuição da desigualdade, crescimento econômico etc.
Sempre são surpreendidos pelo fato que as pesquisas contrariam suas posturas.Boris Fausto é o mais objetivo. Ele torce para o Brasil entrar em crise e a população começar a sofrer. Ele pensa que assim o Lula “sifu” e deve torcer para que aqueles que governaram o Brasil antes de Lula retornem como “salvadores”. Aqueles que após ganhar em 1998 negando qualquer modificação na paridade da moeda, desvalorizaram o Real imediatamente depois, não sem antes o Brasil pagar pesadamente o preço do estelionato eleitoral. Espetáculo afligente dos “intelectuais” e da própria Folha, que só encontra intelectuais na oposição. Os outros devem ser massa sem discernimento, por isso não são chamados a opinar como intelectuais. “Os especialistas são unânimes em afirmar que o presidente Lula deveria adotar um tom “mais sóbrio”, aconselhando a população a se preparar para os possíveis reflexos da crise global.” dixit Folha SP. Bela unanimidade que só a Folha consegue: basta consultar os que com ela coincidem para condenar o presidente. Um presidente que a esmagadora maioria da população do Brasil aprova porque percebe que sabe lidar com as dificuldades defendendo sempre os interesses do país, do emprego e do dinamismo econômico.
sábado, 22 de novembro de 2008
Oi, pelas fotos percebi que a cidade de sericita é linda. Vocês poderiam tirar fotos de tudo que tem em volta da igreja e claro colocar legenda. Em sericita tem pousada? Gostaria de saber pois não tenho parentes aí e estou querendo conhecer a cidade nas férias. Obrigado.
Resposta: sim temos pousada, aqui a gente chama de hotel, mas são pousadas.
Sejam bem-vindos!
Fiquei lisonjeado ao saber da existência desse valioso meio de comunicação, que certamente dará a esta maravilhosa cidade um reconhecimento do seu grandioso valor sócio-econômico e cultural, bem como a riqueza do seu maior patrimônio, o sericitense.
30 de Novembro de 2008 09:23
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Brasil terá voz ativa na economia mundial
Segundo o presidente da República, há uma grande afinidade de posições e compromisso de todos os governantes do G-20, em torno das medidas para resolver a crise financeira internacional. A primeira delas é restabelecer a liquidez e restaurar a confiança no mercado financeiro, pois fica muito difícil a economia funcionar sem crédito. “No Brasil, já adotamos medidas nesse sentido. Faz 30 dias que estamos adotando medidas para permitir a irrigação do sistema financeiro e garantir que se tenha crédito para que o consumo continue acontecendo, para que as empresas continuem produzindo, o comércio vendendo e o povo comprando. É isso que vai ativar a economia”, avalia o presidente. Anti-recessão - A segunda medida aprovada pelos líderes foi a adoção de políticas anti-recessivas para evitar uma grande desaceleração do crescimento econômico mundial, especialmente uma queda abrupta e significativa do crescimento, que já está acontecendo em alguns países europeus. O terceiro ponto importante, segundo o presidente, é a regulação do sistema financeiro de modo a conter a especulação descolada da economia real e do mundo do trabalho. “O sistema financeiro tem que ajudar o setor produtivo para que ele gere os empregos necessários, para que o comércio cresça, para que o consumo cresça e para que a sociedade viva uma vida digna e decente”, explicou o presidente. Para ele, a falta de controle de alguns países foi a causa da crise financeira. “As medidas que tomamos, por unanimidade, são extremamente importantes para que a gente possa controlar o sistema financeiro e evitar que eles continuem a prática do cassino”, disse Lula.
Um dos resultados mais importantes da reunião, segundo o presidente, foi o clima de cooperação internacional. “Finalmente, todos os países se colocaram de acordo que nós precisamos tomar decisões coletivas para evitar que uma tomada de posição em um país possa prejudicar outro”. Como parte desta política de cooperação, está a retomada da Rodada de Doha, para desenvolver o comércio mundial.
Na opinião do presidente da República, a reunião de Washington foi um marco na história do século XXI. “Participei da reunião mais importante entre líderes de países, de tantas que eu já fiz”, contou o presidente. Segundo ele, o encontro foi marcado pelo consenso de que o grupo de 20 países deve trabalhar junto. “Na hora de tomar as grandes decisões, o G-20 se transformou num fórum importante. Daí a minha crença de que estamos no caminho certo para debelar essa crise e para evitar outras crises”, afirmou.
FMI – O ministro Guido Mantega disse durante a reunião de ministros da Fazenda, que essa crise é o momento de aperfeiçoar e democratizar as instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. Para o ministro, as Metas do Milênio, que têm por objetivo a redução da desigualdade, devem ser o centro das políticas econômicas. “Não podemos nos esquecer dos enormes desafios da humanidade, como a pobreza, a fome e as mudanças climáticas”, disse o ministro.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
A marolinha que custou 176 bilhões
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Alguém procura por seus familiares
beijos
1 COMENTÁRIOS:
sábado, 1 de novembro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Raul Seixas, o maluco beleza
20/08/2008 - MEMÓRIA
Fãs do Raul Seixas lembram aniversário de morte do cantor
Fãs do Raul preparam atividades para comemorar o 19° ano sem o Maluco Beleza, na quinta-feira (21/08). O compositor baiano, influenciado pelo rock, morreu de pancreatite provocada pelo alcoolismo. No ABCD, admiradores mantém a lembrança de Raul viva. O poeta Manoel Hélio, de São Bernardo, apresenta todas às quintas-feiras o programa Raul Seixas - Versos Avulsos, veiculado pelo site Vozes da Cidade.
Para o aniversário de morte do ídolo, Manoel prometeu um programa especial, totalmente dedicado a Raul. “Adorava a forma como ele transmitia suas mensagens, fazia o tempero do rock com música brasileira, como forró, capoeira, viola”, disse o apresentador. “Além da postura política dele. A criatividade de Raul foi muito censurada. Tudo isso me fez ser um apaixonado”.
Manoel se encontrará com outros fãs na praça da Sé, na Capital, onde todo ano, Raul Seixas é lembrado e celebrado. É o caso de Sebastião Ismael de Souza, o Cabelo, que trabalha na Mercedes Benz. Cabelo faz parte do fã clube Raul Rock Clube, e participará da passeata que sai da frente do Teatro Municipal com destino à praça da Sé, a partir das 16h. De acordo com Cabelo, o percurso é feito todo ano, desde 1989.
Para demonstrar o carinho, Cabelo fez uma frase para homenagear. “Raul foi o primeiro e maior roqueiro do Brasil, que foi a metamorfose ambulante, a mosca na sopa e não quis ser prefeito. Criou a sociedade alternativa e nasceu a dez mil anos atrás”, disse.
As músicas inspiram a vida e parecem sempre atuais. “Se você ouve o Raul desde quando ele começou a carreira, ela continua sendo a realidade. Então na minha concepção não somos apenas fãs de Raul Seixas, somos Raulseixistas”, explicou Cabelo.
“Toda a minha vida é pautada nele, no trabalho, na visão do mundo e no conviver com as pessoas. É a régua e o compasso”, disse Manoel. “Raul está em todas as camadas pela pureza das palavras. Ele vivia o que ele cantava, a música era a continuidade dele”.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
JUVENTUDE BEM INFORMADA
Carolina ficou muito surpresa quando uma gotinha d’água do mar, colhida num vidro, começou a conversar com ela. Passado o susto, a gotinha começou a contar todo o percurso de sua vida, desde o momento em que nasceu numa nuvem.
Ela explicou que quando uma nuvem se transforma em chuva, as gotinhas caem no solo, se infiltram na terra ou evaporam. E, assim, toda a água do planeta realiza o seu ciclo hidrológico.
Respondendo a muitas perguntas de Carolina, a gotinha d’água continuou narrando a sua história. Contou, por exemplo, como as águas dos rios são utilizadas. Mas, como explicou a gotinha, nem tudo é alegria nessa história: a poluição das águas por esgotos e indústrias acabam provocando a redução do oxigênio e causa a morte de peixes e plantas. No final da conversa, Carolina resolve devolver a água ao mar.
Ao se despedir de Carolina, a gotinha se prepara para de novo evaporar, completando, assim, seu ciclo na natureza ( BRANCO, 1990 ).
“O homem está cavando sua própria sepultura, a extinção da raça humana é consequência de suas próprias atitudes, um ser egoísta e ambicioso que não pensa no futuro de seus filhos, condenando-os a viver em futuro de dificuldades”.
A água é de extrema importância para sobrevivência sendo insubstituível, como todo recurso natural a água também é um recurso limitado e tende a se tornar escassa comprometendo a existência da vida na terra.
Jovens da Escola Estadual Clélia Bernardes em Sericita apresentaram um trabalho sobre a importância da água, poluição dos rios e a preservação das florestas. Mostrando pontos onde a população descarta o lixo.
Esse trabalho foi realizado por crianças de 10 a 11 anos, tendo como objetivos a conscientização das pessoas e orientação para descarte de lixo.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
FESTIVIDADES
As pessoas se caracterizam de forma não convencional, de acordo com a criatividade de cada um, há um lugar específico para a caracterização das pessoas e a partir desse local é traçado o percurso por onde eles irão passar, retornando em seguida ao local de origem.
Com fim da passeata, no seu local de início, a comemoração ainda continua. Uma festa com música e muita comida.
Aprovação automática é 'barbaridade', diz Lula
Lula classifica aprovação automática como 'barbaridade'
O presidente defendeu a qualificação dos professores.
Ele também criticou greves no setor de educação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta terça-feira (21) o sistema de aprovação automática - pelo qual os estudantes não repetem o ano e são retidos somente ao final de ciclos - como uma "barbaridade".
"Quando nesse país se tomou a decisão de universalizar o ensino fundamental sem levar em conta a qualidade, demos um passo para frente e dois para trás. Quando se decidiu que uma criança na escola não precisaria fazer prova, que seria aprovado, estudasse ou não, cometemos a segunda barbaridade, com o aluno e com o professor", disse Lula, durante cerimônia de comemoração aos 60 anos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O presidente Lula defendeu também a qualificação dos professores: "Se o professor der uma aula e o aluno não entender, o aluno precisa estudar mais. Se der duas aulas, o aluno não entender... Na terceira, o professor tem de voltar para escola."
Lula estava acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad. Em discurso, o ministro informou que o Sistema Nacional Público de Formação de Professores, que pretende garantir um padrão de qualidade para os cursos de formação de docentes, está em fase de consulta pública para se tornar um decreto presidencial.
"Esse decreto e o planejamento dele decorrente (...) vai dar conta da melhoria da educação básica", disse Haddad.
Greve
No evento na SBPC, Lula criticou ainda greves no setor de educação. "Eu sempre tive discordância com greve de professor no ensino fundamental. Acho que greve de 80 dias, 90 dias, era desastre. O desgaste maior para um governador não é parar [as aulas]. O desgaste é a aula ser melhor a cada dia e o aluno levar uma cartinha para o pai dizendo que o professor está trabalhando muito, mas o governador não paga o suficiente."
Do G1
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL830650-5604,00-LULA+CLASSIFICA+APROVACAO+AUTOMATICA+COMO+BARBARIDADE.html
Ainda bem... Até agora, sabe-se lá por que motivos, há alguns anos,implantaram esse vergonhoso sistema de "aprovação automática" na educação pública brasileira (dizem alguns que foi para que houvesse o reconhecimento internacional de nosso sistema educacional e, consequentes empréstimos). Se fosse plausível esse sistema, ele teria sido implantado primeiramente nos países do 1° mundo, para depois ser copiado pelas escolas particulares tupiniquins... Até que enfim, alguém enxergou esse disparate... E foi alguém sem grande sem grande formação acadêmica... Vejam só, um torneiro mecânico, de origem nordestina (Obs.: em todas as vezes que ele foi candidato, eu NÃO votei nele ). Esse nosso Presidente está surpreendendo muita gente! Acho que um dia, ainda vou votar nele!!!!!
JORGE ROCHA
domingo, 19 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
Crise global e preços mínimos agrícolas
Se o governo não garantir a renda dos produtores na colheita, poderá haver brutal inadimplência no campo
ESTAMOS plantando uma safra bem mais cara do que as dos anos anteriores por causa do aumento dos custos de produção, sobretudo dos fertilizantes e dos combustíveis.
Com isso, precisamos de mais reais por hectare no crédito rural. E, com a queda dos depósitos à vista por causa do fim da CPMF (o antigo tributo do cheque) em 1º de janeiro deste ano, a fonte principal do crédito rural diminuiu.
Alem disso, os financiamentos das tradings e das multinacionais, sobretudo para a soja, caíram em razão da crise global, bem como sumiram os créditos para exportação.
Sendo assim, nossos produtores vão plantar uma safra mais cara com menos recursos. E no olho do furacão da crise global.
E ainda há uma enorme incerteza quanto ao resultado da safra daqui a quatro ou cinco meses, porque ninguém pode afirmar quais serão os preços praticados na colheita.
Embora não seja provável, é possível que, se a crise se aprofundar muito mais, os preços caiam, em dólares, lá fora. Se o dólar se mantivesse valorizado, poderia haver uma compensação em reais! Mas também não há a menor garantia dessa valorização.
Tudo somado, pode ser que tenhamos um problema sério: plantio caro e com pouco crédito, preços baixos na colheita. Nesse cenário eventual, embora pouco provável, dois atores precisam se organizar: os agricultores e o governo.
Os agricultores, botando as barbas de molho, cortando despesas, plantando só o que puderem com o crédito rural conseguido, com a melhor tecnologia disponível, para não darem o passo maior do que a perna.
E o governo tem um grande papel a jogar. Já saiu na frente, com agilidade, na questão do crédito rural e também no crédito às exportações.
Agora é preciso que os bancos cuidem da parte deles, fazendo o crédito chegar de fato aos seus tomadores. O Banco do Brasil, do seu lado, aumentou a oferta de crédito.
Mas o maior papel do governo será o de garantir a renda dos produtores na colheita. Se não fizer isso, o possível desastre poderia levar a uma brutal inadimplência no campo, com reflexos muito fortes no futuro, quanto à redução da capacidade de plantio e conseqüentes problemas no abastecimento, na balança comercial e na inflação. Temos um mecanismo para resolver isso, hoje meio desmoralizado: trata-se da Política de Garantia de Preços Mínimos. É hora de ressuscitar esse poderoso instrumento legal, que faz muito sentido em tempos de crise.
Para isso, o governo precisa ter coragem e tomar as atitudes necessárias: em primeiro lugar, rever os atuais preços mínimos, que estão completamente defasados em relação aos novos custos de produção. É fundamental que isso seja anunciado com urgência, para que os agricultores tomem decisões acertadas. E, ainda mais importante, o governo tem de colocar recursos orçamentários à disposição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para ele exercer na plenitude esse instrumento essencial.
O ideal, naturalmente, é que o mercado funcione, com todos os seus mecanismos, onde o hedge ganha papel cada vez mais relevante.
Quando o seguro rural -criado por lei em 2003 e regulamentado em 2004- estiver funcionando para valer, isso tudo estará resolvido.
Mas, em um momento como este, em que o mercado é uma absoluta incerteza, o governo precisa agir com firmeza. E não se trata de salvar agricultores. Trata-se de garantir a estabilidade do país no médio prazo.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Tristeza
E não permita!
com seu VOTO
Que a miséria continue
Que o lixo envenene
Que a terra não seja respeitada
Que a água se torne escassa
E não permita
Que crianças sejam abusadas
Que não tenham merenda escola
Que recebam uma educação sem qualidade
E não permita
Que o tráfico de drogas se fortaleça
Que mulheres sofram de violência
Que adolescentes se prostituam
E não permita
Que a promiscuidade vença
Que a família não seja respeitada
Que seu credo não seja aceito
Que autoridades prevariquem
Que a injustiça tome o lugar da justiça
E não permita
Com seu VOTO
Que a corrupção corrompa
Que nossa voz se cale
Que nossos direitos não sejam respeitados
Não permita!
Não permita!
Ana Maria C. Bruni
Ostra nasce do lodo gerando pérolas finas
domingo, 28 de setembro de 2008
Consórcio de saúde
Uma solução que pode ser implantada pelos futuros prefeitos e vereadores de nossa cidade em parceria com as prefeituras da região.
Oferecer atendimento especializado à população sem comprometer a saúde financeira das cidades pequenas é um desafio para os administradores.
A solução pode ser a criação de um consórcio onde prefeituras, sem dinheiro suficiente para investir em aparelhos e profissionais qualificados, as prefeituras de uma região se unem e criam as condições necessárias para atender os moradores da região.
Apesar das vantagens apenas 35% dos municípios brasileiros participam de consórcios de saúde. O índice chega a 44% nas cidades com menos de cinco mil habitantes e que tem menos recursos para a saúde.
Vamos discutir esta questão com os candidatos de nossa cidade, pois nossa cidade não oferece um bom atendimento médico especializado e é importante descobrir os planos dos candidatos a prefeito e vereador para melhorar a situação.
O consórcio pode ser uma solução, mas o mais importante é o cidadão cobrar dos governantes e exigir seus direitos.
Adaptado de reportagem do SPTV 2ª edição
http://sptv.globo.com/Sptv/0,19125,LPO0-6147-20080927-329363,00.html
Meu nome é Marcus, sou neto do Zoca. Fico feliz em poder, mais preciso de mais detalhes.
Gostaria que você informasse o seu nome.
Você é parente do quito coelho que morava na praça do cruzeiro? bom, se for confirma então eu posso tentar entrar em contato com o seus familiares e informar-los.
Se não for me da mais detalhes de seus familiares para que eu possa encontrá-los.
Deixa o seu número celular ou orelhão que seja próximo à sua casa.