Candidato a cargo eletivo precisa aprender fazer política sem falar mal de alguém que administrou algo. Precisa-se de ética e colocar apenas propostas para serem discutidas pela sociedade organizada e a grande massa de trabalhadores. Assim todos saberão escolher, não apenas o candidato, e sim o que ele propõe aos seus eleitores e ao povo de um modo mais geral.
É muito fácil falar mal de alguém, difícil é mapear as cidades, saber quais os problemas que precisam ser atacados, dizer ao povo como resolvê-los, na prática.
Na atual campanha eleitoral os candidatos apontados pelas pesquisas com menos chance de se elegerem é que atacam os que aparecem em condições de chegar à frente nessa mesma pesquisa e até disputarem um segundo turno. A maioria destes candidatos é detentor de mandatos ou por ele passou trazendo algo de bom ao seu eleitorado e à população em geral ou talvez trabalhe apenas em cima de suas propostas sem atacar seus adversários.
Sabe-se que muitos desses candidatos não têm chance, estão apenas marcando posição para futuros pleitos, porém, seria razoável se detivessem apenas em cima de suas propostas de governo, na Câmara de Vereadores ou Prefeituras Municipais, até porque a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor nesta eleição, onde nenhum candidato com macula do passado de pleito eletivo poderá participar. Então seria interessante e ético que todos falassem apenas de suas propostas; os que têm tempo na telinha, claro, porque os pobres candidatos a vereadores na televisão sequer podem dizer seus nomes e números aos eleitores.
De R J Cardoso
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