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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Banda Deliciar faz o show da virada

A Banda Deliciar fez um comentário em uma das postagens do Jornal de Sericita, reproduzo na íntegra:


Deliciar disse...


muito bonito as fotos
Somos a Banda Deliciar de Viçosa.Estaremos ai fazendo o show da virada do ano. Vai ser um orgulho para nós,vamos fazer de tudo para que o povo de Sericita tenha uma noite muito legal e divertida
Aproveitamos para desejar a todos do jornal e ao povo desta cidade, desde já, um feliz ano novo.
até lá.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

FELIZ NATAL
COM MUITO
AMOR, ORDEM E PROGRESSO
SÃO DESEJOS DO
JORNAL DE SERICITA



2012 ANOS DE FELICIDADES

domingo, 18 de dezembro de 2011

Melhor caminho entre Conselheiro Lafaiete e Sericita

O Fábio pergunta qual o melhor caminho entre Conselheiro Lafaiete e Sericita,

Bom dia,
Sou de Conselheiro Lafaiete e tenho que ir a Sericita na sexta 23/12. Vocês podem me ajudar?
Por onde vou (estrada em melhores condições), por Viçosa ou por Rio Casca? Ambas estão asfaltadas?
Grato pela atenção.


Minha resposta:
Vale a pena rodar um pouco mais e passar por Ponte Nova,  Rio Casca e Abre Campo
A estrada de Viçosa a Sericita é mais curta, porém é de terra e nesta época do ano é de LAMA!

Raiane Moreira procura Edlucia

Raiane Moreira através de e-mail - raiane_moreira2009@hotmail.com - em 11 dez

Olé, tudo bem?
Estou procurando uma grande amiga, a EDILÚCIA, esposa do juliano do zé do bio que tem um bar ai em sericita
se possivel email e telefone ou passa meu msn pra ela desce ja agradeço e espero meu msn é o mesmo do email.

Um abraço

Raiane Moreira

A Bolsa-Fiemg vale o IPI de 10 mil armários. O caso do ministro Pimentel

A Bolsa-Fiemg vale o IPI de 10 mil armários

Se Robson Andrade tivesse dado a Pimentel dinheiro da sua empresa, não deveria explicações
A Bolsa Consultoria que o ministro Fernando Pimentel recebeu em 2009 da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (R$ 1 milhão por nove meses de sabe-se lá o quê) teve pelo menos uma utilidade: jogou luz sobre a contabilidade e a conduta do sindicalismo patronal de Pindorama.

O então presidente da Fiemg, Robson Andrade, mimou o ex-prefeito de Belo Horizonte, recorrendo ao cofre das contribuições compulsórias tomadas às empresas com base nas suas folhas de pagamento.
Em 2009, o chamado Sistema S arrecadou R$ 12,7 bilhões, valor semelhante ao custo do Bolsa Família. A arca do seu ramo industrial ficou com R$ 2,9 bilhões.
Andrade, atual titular da Confederação Nacional da Indústria, preside a Orteng, uma empresa de equipamentos e sistemas estabelecida no Centro Industrial de Contagem, com 1.500 empregados e vendas acima de R$ 400 milhões em 2009.
Entre as muitas, e desconexas,
explicações dadas pelo doutor, houve uma que poderia liquidar a questão: "O Pimentel, na época, também fez, a pedido da Federação das
Indústrias, uma série de palestras nas regionais. Ele participou de
palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira".
Beleza. A Fiemg mostra a planilha das palestras, Pimentel mostra sua agenda, chega-se ao valor de cada fala e quem insistir no assunto estará perseguindo o ministro.
O repórter Thiago Herdy foi atrás dessa conta. Procurou as dez regionais e nenhuma conseguiu dizer quando Pimentel fez sua palestra.
Achou só uma fala, em Contagem, organizada pela federação. Procurado para esclarecer o mistério, o atual presidente da Fiemg pediu tempo "para pensar" e calou-se. A CNI disse o seguinte: "A diretoria de comunicação informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados".
Dados, foram, mas não esclarecem coisa alguma. A resposta foi arrogante e mistificadora. Coisa de quem se julga no direito de não dar satisfações a respeito do que fez com o dinheiro alheio.
Se Robson Andrade tivesse dado a Pimentel R$ 1 milhão da caixa da Orteng, poderia dizer que isso não é da conta de ninguém, mas deu um dinheiro que foi compulsoriamente arrecadado à custa do trabalho alheio, tanto de empregadores como de empregados.
Um milhão de reais por nove meses de contrato equivalem a R$ 111 mil por mês. Grosseiramente, esse é o valor mensal da soma de todos os tributos e contribuições que uma empresa média, com algo como 30 a 50 funcionários, paga à Viúva.
As indústrias dão ao Sistema S uma contribuição de 2,5% sobre o valor de suas folhas de pagamento. Para gerar o dinheiro da Bolsa Consultoria de Pimentel, precisa-se de uma folha mensal de R$ 4,4 milhões. O doutor embolsou o equivalente à contribuição compulsória de uma indústria que emprega mil trabalhadores com salários de R$ 4.400.
Distribuir o dinheiro alheio é coisa velha, mas o doutor Robson Andrade tem mais interesses na agenda. No mesmo dia em que foi revelada a inconsistência da teoria das palestras, a CNI divulgou o conteúdo de entrevista coletiva na qual diz que ele apontou gargalos que inibem a competitividade da indústria brasileira e destacou a "legislação trabalhista cara e anacrônica".
Andrade defende cortes de tributos na produção de bens de capital, eletroeletrônicos, têxteis e moveleiros. Sindicalista patronal moderno é assim: corte-se tudo, menos as contribuições para o Sistema S, nem se pretenda olhar como esse dinheiro é gasto nas federações, ou perguntar como se concedem as Bolsas Consultoria.
Admita-se que a Viúva resolva zerar o IPI dos móveis. Sem o imposto, um guarda-roupas Santos Andirá, que as Casas Bahia vende a
R$ 999,90, poderia sair por R$ 900. A ideia é ótima, e já funcionou.
Estimulando-se o consumo, assegura-se a produção e garantem-se empregos. Com a Bolsa Consultoria de Pimentel, a Fiemg gastou, num só emprego, ervanário equivalente ao que a Viúva arrecada com o IPI cobrado na venda de 10 mil guarda-roupas.

MANDA QUEM PODE

Dilma Rousseff resolveu colaborar na blindagem do ministro Fernando Pimentel, e as brigadas governistas na Câmara e no Senado bloquearam cinco iniciativas para que ele fosse chamado a se explicar no Parlamento.
Tudo bem, manda quem pode, e obedece quem tem juízo.

ATO FALHO
O ministro Fernando Pimentel integrava a delegação brasileira na reunião da Organização Mundial do Comércio que ampliou o tratado anticorrupção de 1994, para regular compras e contratos de governos.
O Brasil recusou-se a aderir à iniciativa, que junta 42 países.
O chanceler Antonio Patriota não viu na recusa nenhum desinteresse no combate à corrupção: "Mais comprometidos que estamos nisso?"
Comprometidos com o quê? Com o combate ou com a própria?

Texto de Elio Gaspari na Folha de São Paulo de 18/12/2012

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Juros. O círculo vicioso do Copom. A corrida contra a desaceleração do PIB

A corrida contra a desaceleração do PIB

Coluna Econômica - 07/12/2011

Não foi pequena a desaceleração da economia brasileira, de acordo com os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados ontem pelo FIBGE.

Não se minimize as dificuldades de se calibrar o crescimento.

A comparação corrente é com um transatlântico. O piloto começa a mudar o rumo, mas a direção só se completa depois de muito tempo.

No final do ano passado, a inflação foi pressionada por fatores extra-demanda – aumento de preços de commodities – e por mudanças estruturais no mercado de consumo – aumento nos preços de serviços pessoais.

Para não pressionar os juros, o Banco Central tomou uma série de medidas chamadas de prudenciais – de contenção do crédito. Antes que se pudesse avaliar os efeitos dessas medidas, cedeu à pressão do mercado e decidiu aumentar também a taxa Selic.

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Apenas em  setembro decidiu iniciar a viagem de volta da taxa Selic – enfrentando protestos violentos do mercado.

O questionamento partiu dos mesmos economistas que, na última década, ajudaram a pautar os comentários dos jornalistas econômicos. Mais uma vez, pecaram pelasuperficialidade, pelos erros crassos. Mas não serão cobrados por isso. Tem autorização para errar sempre e para oferecer carne estragada ao noticiário.
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Já do Banco Central, não se pode esperar essa facilidade em errar.

É evidente que o BC errou, não por iniciar a redução dos juros, mas pela timidez em acelerar a queda, quando havia sinais mais nítidos no horizonte, de desaceleração da economia.

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Agora se tem, na ponta, uma economia estagnada. E o enorme desafio de reativá-la no próximo ano, de colocar em ação várias iniciativas e esperar que surtam efeito antes que a estagnação impacte mais ainda as expectativas dos agentes econômicos.

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Ontem, o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, apostava em um crescimento do PIB de 3,5% este ano e de 4 a 5% no próximo ano.

Segundo me informou, o cenário com que a Fazenda trabalha é o seguinte:
 Recessão na Europa, crescimento discreto nos Estados e crescimento na China saindo de 9% para 8% ao ano.
Conjunto de medidas de estímulo ao consumo (adotadas dias atrás), aumento do Salário Mínimo, desoneração do Supersimples e do Empreendedor Individual e plano Brasil Maior, de estímulo às empresas. Segundo seus cálculos, serão injetados entre R$ 30 a R$ 40 bi na economia.
Efeito defasado do atual movimento de redução da taxa Selic.
Flexibilizaçao das medidas prudenciais, permitindo ao crédito se recuperar um pouco mais rapidamente no ano que vem.

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Para chegar aos 5% de crescimento, dependerá dos investimentos públicos. Há investimentos programados das estatais, em aeroportos e transportes, obras da Copa do Mundo que, depois da fase de definição de projetos, que ocorreu no segundo semestre de 2011, podem deslanchar em 2011.

Neste cenário, prevê-se queda nos preços das commodities, reduzindo a pressão sobre o câmbio e sobre os preços.

O círculo vicioso do Copom

Coluna Econômica - 08/12/2011

Os seguidos erros do mercado e do Banco Central em relação ao desempenho da economia obrigam a se repensar todo o sistema de metas inflacionárias e de definição de política monetária.

Por ele, o Ministério da Fazenda define uma meta para a inflação anual, com uma faixa de tolerância pra cima ou para baixo. O BC monitora as expectativas dos agentes econômicos. Se esperam uma inflação acima da meta, aumentam-se os jurospara conter a atividade econômica, trazendo a inflação para dentro da meta.

***

No dia 31 de agosto, ocorreu um episódio que desnuda os vícios desse modelo.

No começo do ano a inflação estava em alta, devido à pressão dos preços de alimentos. Por serem definidos internacionalmente, essas cotações não são influenciadas pela demanda interna.

Incorre-se em um erro que, nos longínquos anos 60, era apontado por Ignácio Rangel em seus trabalhos pioneiros sobre a inflação brasileira. Apertando a política monetária, afetam-se produtos que não estão pressionando a inflação, prejudicando a economia como um todo.


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Na reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central)do dia 31, o BC decidiu reduzir em mero 0,5 (!) percentual a taxa Selic. Foi alvo de um verdadeiro assédio moral por parte de consultorias de mercado. Os jornais foram inundados de declarações de economistas prognosticando o fim da credibilidade do BC, a politização de suas decisões etc.

Na reunião seguinte do Copom, confirmava-se o cenário de desaquecimento econômico. O BC poderia derrubar muito mais a Selic. Acabou ficando em míseros 0,5 ponto.

***

Agora, esta semana a divulgação dos indicadores do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre mostrou a economia parada. Há grande probabilidade de que o PIB cresça menos que 3%.

Seguiu-se uma enorme batalha de declarações, tentando convencer os agentes econômicos de que será possível crescer 4 a 5% no próximo ano.Não será fácil.

No entanto, os mesmos economistas que montaram um banzé em cima da queda de 0,5 ponto da Selic, deram entrevistas sustentando que a queda da atividade era previsível. Como assim? Se era, porque resistiram tanto a uma mera queda de 0,5 ponto?

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É aí que se entra no xis da questão.

Hoje em dia, o mercado de taxas de juros movimenta apostas milionárias. O sistema de metas inflacionárias acabou criando uma cumplicidade monumental entre o BC e agentes de mercado – especificamente a confraria da Selic. Cada mudança na Selic impacta toda a estrutura de taxas de juros de longo prazo – provocando ganhos e perdas para os apostadores.

***

Essa promiscuidade desvirtuou totalmentea análise técnica e isenta da realidade. A preocupação da maioria dos analistas é levantar argumentos contra mudanças na Selic, muito mais do que analisar tecnicamente o futuro e fornecer subsídios sólidos para o monitoramento da economia.

Com seu poder de influência sobre a mídia financeira, ficam dotados de um enorme poder de pressão sobre o BC que, o máximo que ousou, foram dois movimentos de corte de apenas 0,5 na Selic.

A conta final é paga por todo o país, na forma de um forte desaquecimento da economia, que poderia ter sido evitado.

Texto de Luis Nassif 
Fonte: www.luisnassif.com.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

São Paulo tem seis novos juizados de violência doméstica

Seis novos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher já estão em funcionamento na cidade de São Paulo. Com competência para julgar todas as ações judiciais que envolvam violência doméstica, os juizados têm papel fundamental na celeridade desses processos e na efetivação da Lei Maria da Penha. Serão oferecidos também atendimentos de psicólogos e assistentes sociais às mulheres ameaçadas ou vítimas de violência física, sexual e psicológica.

A instalação das Varas é fruto de convênio no valor de R$ 4,3 milhões assinado entre a Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ), do Ministério da Justiça, e o Tribunal de Justiça de São Paulo. Até então, apenas um juizado desse tipo funcionava na capital paulista.


O primeiro Juizado de Violência Doméstica do Estado de São Paulo é fruto de outro convênio assinado com a SRJ em 2008. Desde 2008 a SRJ já investiu R$ 36 milhões na ação “Efetivação da Lei Maria da Penha”, que resultaram na instalação de 104 equipamentos públicos de proteção à mulher vítima de violência doméstica. Além de Juizados, foram implementadas promotorias especializadas e núcleos especializados da Defensoria Pública.

Veja a lista de locais:

Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Região Norte, com jurisdição em Santana e Nossa Senhora do Ó;

Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Região Sul 1, com jurisdição em Ipiranga, Jabaquara e Vila Prudente;

Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Região Sul 2, com jurisdição em Santo Amaro;

Juizado na região Leste 1, a ser instalado no Fórum Regional de Tatuapé, com jurisdição estendida à área territorial de Penha de França;

Juizado na região Leste 2, a ser instalado no Fórum Regional de São Miguel Paulista, com jurisdição estendida à área territorial de Itaquera;

Juizado na região Oeste, a ser instalado no Fórum Regional de Pinheiros, com jurisdição estendida à área territorial de Lapa e Butantã.

Fonte: Ministério da Justiça 23/11/2011 11:54 - Portal Brasil

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/11/23/sao-paulo-tem-seis-novos-juizados-de-violencia-domestica


Maria da Penha
No convívio familiar, foi vítima de disparo de arma de fogo que lhe atingiu as costas. Paraplégica, sob o chuveiro, quase foi eletrocutada.

Maria da Penha Maia Fernandes empresta seu nome à Lei n. 11.340, de 07 de agosto de 2006.

Foram criadas pelo Tribunal de Justiça, ainda, outras seis unidades judiciárias, com objetivo de contemplar, com atuação especial, a população das Zonas Norte, Sul, Leste e Oeste da Capital.

O atendimento no Juizado de Violência Doméstica e Familiar é diferenciado. Vítimas, agressores e crianças são atendidos por equipe multidisciplinar formada por psicólogo e assistente social.

Há também especial atendimento da Defensoria Pública e do Ministério Público. O espaço físico para a atuação do Juizado é amplo. As salas são personalizadas. Crianças são atendidas em brinquedoteca especial.

Na estruturação do Juizado de Violência Doméstica e Familiar, buscou o Tribunal de Justiça, assim, assegurar e preservar todos os direitos da mulher, sem esquecimento das arestas que compõem o núcleo familiar.

É primordial, contudo, que a vítima denuncie seu agressor para que possa ser a Lei Maria da Penha aplicada em seu favor.

A violência pode ser física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral.

Todo ato ou omissão que implique em sofrimento à mulher pode constituir violência doméstica e familiar.

Ao Juiz foram conferidos inúmeros instrumentos para proteger a mulher vítima de violência doméstica.

Em casos excepcionais, poderá decretar a prisão preventiva do agressor, em qualquer fase do inquérito policial ou do processo.Poderá aplicar medidas protetivas de urgência que obrigam o agressor.



Entre elas, destacam-se o afastamento do lar, proibição de aproximação da ofendida e de seus familiares com estabelecimento de limite mínimo de distância, restrição ou suspensão de visitas, fixação de alimentos.

Para a efetivação das medidas, caso necessário, será requisitada força policial.

Estão previstas, ainda, medidas protetivas de urgência à ofendida, cuja finalidade, assim como aquelas que obrigam o agressor, é protegê-la.

Poderá o Juiz, nesse contexto, encaminhar a mulher e seus dependentes a programa de proteção ou de atendimento, reconduzi-los ao domicílio após afastamento do agressor, determinar a separação de corpos, sem prejuízo do emprego.

A Lei Maria da Penha estabelece diversas medidas de assistência às mulheres em situação de violência doméstica, tais como serviços de contracepção de emergência, profilaxia de DST e AIDS e outros procedimentos médicos necessários nos casos de violência sexual.

Como premissa, determina sejam asseguradas às mulheres condições para o exercício efetivo do direito à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

O exercício efetivo de todos esse direitos é dever da família, da sociedade e do Poder Público.

O Tribunal de Justiça, com a criação dos Juizados, multiplica e especializa suas funções. Dá suporte aos mecanismos jurídicos criados pela nova ordem legislativa e procura albergar os principais e mais sensíveis direitos das vítimas de violência doméstica.

Defronte à violência doméstica e familiar contra a mulher, pois, não silencie, não se omita. Denuncie, procure auxilio.

Na busca incessante da defesa de seus direitos trabalha o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo 

http://www.tj.sp.gov.br/MariaDaPenha/Default.aspx

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Os consórcios municipais de saúde



O Seminário Brasilianas sobre Saúde Pública trouxe algumas conclusões novas e reafirmou convicções conhecidas.

A primeira é que a melhor forma de organização da saúde é através de consórcios municipais – grupos de municípios que se reúnem em torno da figura jurídica do consórcio, delegando a ele as ações integradas de saúde pública.

É através do consórcioque se consegue dar escala a municípios pequenos e definir hospitais de referência para regiões inteiras.

Maurício Rodrigues Botelho, subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, relatou os avanços ocorridos nos Estado – desde os anos 90, Minas e Paraná são consideradas padrão na formação de consórcios de saúde.

Graças a esse modelo de coordenação, há cidades com 3 mil habitantes atendidas pela rede SAMU (de ambulâncias).

Os consórcios têm uma central de atendimento e de regulação de toda a rede. Há um centro de treinamento que treina especialistas em cada município, define hospitais centrais, garante UTIs, médicos 24 horas, remuneram os médicos por disponibilidade (em vez de ser por procedimento). Essa Central articula, também, todos os organismos que trabalhamcom emergência – Detran, bombeiros, Policia Civil, hospitais de referência etc.

A Lei dos Consórcios, de 2005, acabou criando uma figura jurídica para formalizar o modelo.

***

Como explicou Mário Reali, prefeito de Diadema, o papel do consórcio é não só articular as ações  nos municípios que o integram, mas também com outros entes federados – estado e União.

A vantagem do Consórcio é poder operar de forma moderna modernos contratos de parceria-público-público.

O grande problema é a dificuldade do setor público em regulamentar novas atividades. A Lei de Responsabilidade Fiscal previa a criação de um Conselho de Gestão Fiscal, incumbido de definir procedimentos contábeis para novas atividades. Não foicriado.

Dessa maneira, a regulamentação fiscal acaba a cargo do Tesouro, que acaba prisioneiro de uma mera visão contábil.

Por exemplo, a LRF define percentuais de gastos com funcionalismo, como proporção da receita total. Então os limites de gastos são fixados em função do orçamentos dos municípios e do estado – quando este participa.

Ocorre que muitos consórcios podem ter receita própria de prestação de serviços, como uma empresa de saneamento ou de resíduos sólidos, mas o Tesouro se recusa a reconhecer essa situação, impedindo as possibilidades de expansão. Recentemente divulgou uma minuta para discussão, com prazo muito exíguo para avaliação – até 13 de dezembro.

***

Há outros problemasdificultando a expansão dos consórcios. Até hoje, por exemplo, o STF (Supremo Tribunal Federal) não resolveu a questão da titularidade na concessão de serviços de água e esgoto e exploração de bacias hidrográficas.

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De qualquer modo, para que o conceito avance, segundo Rubens Belfort Jr. Presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, será importante que os resultados objetivos dos consórcios sejam levantados em trabalhos científicos, que possam ser expostos à avaliação do setor.



Coluna Econômica - 30/11/2011 de www.luisnassif.com.br

sábado, 26 de novembro de 2011

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher

Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher – 25 de novembro de 2011.

A violência contra mulheres e meninas tem muitas formas e é generalizada em todo o mundo. Ela inclui estupro, violência doméstica, assédio no trabalho, abusos na escola, mutilação genital e a violência sexual em conflitos armados. Ela é predominantemente causada por homens. Seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a perversidade desta violência deve chocar a todos. A violência – e, em muitos casos, a simples ameaça da mesma – é uma das barreiras mais significantes para a plena igualdade das mulheres.

O direito das mulheres e meninas de viverem livres da violência é inalienável e fundamental. Ele está consagrado nos direitos humanos internacionais e nas leis humanitárias. E ele está no centro da minha campanha UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres. Desde seu lançamento, em 2008, a campanha mobilizou governos, a sociedade civil, o setor corporativo, atletas, artistas, mulheres, homens e jovens em todo o mundo. A plataforma de mobilização social “Diga Não – UNA-SE” registrou mais de dois milhões de atividades em todo o mundo – de passeatas a campanhas de conscientização pública, da defesa do legislativo à ajuda para as vítimas.

Muitas destas atividades receberam apoio do Fundo Fiduciário das Nações Unidas para Eliminar a Violência contra a Mulher. Desde que foi inaugurado, 15 anos atrás, o Fundo entregou doações equivalentes a 77 milhões de dólares para 339 iniciativas em 126 países e territórios. Nós gostaríamos que o Fundo fosse capaz de fazer ainda mais, mas a demanda por apoio continua ultrapassando os recursos. Só neste ano, o Fundo recebeu mais de 2.500 aplicações pedindo quase 1,2 bilhão de dólares. Eu peço a todos os nossos parceiros que nos ajudem a atender estas vastas necessidades não supridas.

Nosso desafio é assegurar que a mensagem de “tolerância zero” seja ouvida em todas as partes. Para fazer isso, precisamos engajar toda a sociedade – especialmente os jovens. Em particular, jovens homens e garotos devem ser incentivados a se tornarem os defensores que precisamos. Nós precisamos promover modelos saudáveis de masculinidade. Muitos homens jovens ainda crescem cercados por estereótipos masculinos ultrapassados. Ao falar com amigos e colegas sobre a violência contra mulheres e meninas, e ao agir para acabar com a mesma, eles podem ajudar a quebrar o comportamento enraizado de gerações.

Neste Dia Internacional, eu peço aos governos e seus parceiros em todo o mundo que aproveitem a energia, as ideias e a liderança dos jovens para nos ajudar a por fim a esta violência pandêmica. Só então nós teremos um mundo mais justo, pacífico e equitativo.

http://www.onu.org.br/dia-internacional-para-a-eliminacao-da-violencia-contra-a-mulher-2011/

Farmácia do Fernando


 Farmácia do Fernando    


Na Farmácia do Fernando você encontra 
Menor preço; dignidade;  honestidade; credibilidade; confiança; 
Profissionais qualificados; 
Atendimento diferenciado e individualizado; 
Orientaçao adequada com farmaceutico presente em tempo integral; 
E serviços essenciais como: tele-entrega e crediario próprio.

Na Farmácia do Fernando o que realmente importa é a sua saúde!

Contribuição do Luciano Santana

sábado, 19 de novembro de 2011

Os juízes e o papel do CNJ

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, voltou a criticar os mecanismos de controle da magistratura, a acusar as corregedorias judiciais de agirem de forma corporativa e a pedir sanções mais rigorosas para juízes, desembargadores e ministros condenados por desvio de conduta.

Pela legislação em vigor, a pena máxima aplicada no plano administrativo a magistrados condenados por nepotismo, tráfico de influência e venda de sentenças é a aposentadoria compulsória, com direito a salário proporcional aos anos trabalhados. Entende a ministra Eliana Calmon que, quando a Lei Orgânica da Magistratura foi editada, em 1979, a preocupação do legislador era criar apenas sanções morais. Hoje, no entanto, os valores da magistratura mudaram e a aposentadoria compulsória com direito a vencimentos é vista como um prêmio, diz ela. "Aposentadoria não pode ser punição para ninguém. Foi no passado, quando o fio do bigode era importante, quando se tinha outros padrões de moralidade. A aposentadoria era uma pena. Hoje não é mais. Passou a ser encarada como benesse", afirmou. Indagada sobre a aplicação da pena de prisão a magistrados corruptos, ela fez outra declaração contundente: "Não sei se cadeia é o melhor resultado, já que o Brasil tem dificuldade de punir trombadinhas. O senhor conhece algum colarinho-branco preso?".
Há dois meses, a ministra Eliana Calmon se envolveu numa discussão pública com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cezar Peluso, quando declarou que "há bandidos de toga" e que uma minoria de juízes "se vale da toga para cometer deslizes". Apoiado pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, de quem foi colega no Tribunal de Justiça de São Paulo, Peluso exigiu uma retratação pública da corregedora nacional de Justiça.
A corregedora nacional de Justiça manteve o que havia dito, ressalvando que suas críticas foram dirigidas apenas a uma minoria de juízes. Também acusou os Tribunais de Justiça - especialmente o de São Paulo - de serem os principais entraves da modernização do Poder Judiciário. "Sabe quando eu vou poder inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro. O Tribunal de Justiça de São Paulo é fechado, refratário a qualquer ação do CNJ", disse ela.
As críticas mais contundentes da ministra têm sido dirigidas aos atuais dirigentes da AMB. Alegando que a fiscalização da magistratura cabe às corregedorias judiciais, o presidente da entidade entrou com um recurso no Supremo, questionando a prerrogativa do CNJ de investigar e punir juízes. No programa Roda Viva, a corregedora nacional de Justiça deu o troco. Por causa do corporativismo reinante nos Tribunais de Justiça, os desembargadores tendem a não se submeter às ações fiscalizadoras moralizadoras das corregedorias, disse ela. "Os juízes de primeiro grau têm a corregedoria judicial. Mesmo ineficiente, ela tem alguém que está lá para questioná-los. Mas, dos integrantes dos Tribunais, nada passa pelas corregedorias. Os desembargadores não são investigados por elas." Segundo a ministra, o descontentamento das associações de classe de magistrados cresceram na medida em que a Corregedoria Nacional de Justiça e o CNJ passaram a realizar a tarefa que as corregedorias não queriam ou não conseguiam executar. Atualmente, o CNJ fiscaliza 32 desembargadores de todo o País.
Na magistratura, a principal força de apoio da corregedora nacional de Justiça é a Associação Juízes para a Democracia. Seus integrantes querem que a AMB tenha uma atuação mais política, discutindo temas como os que têm sido levantados por Eliana Calmon, mas perderam a última eleição da entidade. Por 52% contra 48% dos votos, ela foi vencida pela corrente que defende aumento de salários e considera o controle externo uma ameaça à autonomia da Justiça. Além do impacto causado perante a opinião pública, as declarações de Eliana Calmon no Roda Viva devem suscitar discussões ainda mais acirradas entre os juízes. 

D'O Estado de S.Paulo de 19/11/2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pará dividido

O resultado da pesquisa Datafolha sobre a divisão do Pará, divulgado neste final de semana, revelou que a maioria da população é contra a partição do Estado.
Quando se analisa o conjunto da população, três em cada cinco eleitores (58%) são contrários à divisão do Pará em três Estados.
Esse resultado, no entanto, esconde um profundo descontentamento das duas regiões que desejam se emancipar, Tapajós e Carajás. Na área que englobaria o futuro Estado de Carajás, 84% são favoráveis à separação do atual Pará. Em Tapajós, são 77% os apoiadores.
Acontece que essas duas regiões contêm, somadas, 35% dos eleitores. Os outros 65%, moradores da área que formaria o Estado remanescente, são contrários à divisão, na proporção de quatro para um. O que explica o resultado total é, assim, a divisão demográfica.
Esta Folha já se manifestou mais de uma vez contra a criação dos dois novos Estados, que é deletéria tanto sob a lógica federativa quanto pela perspectiva local.
Essas duas unidades nasceriam com deficit anuais em torno de R$ 1 bilhão cada uma, já contabilizados os repasses ao atual Estado do Pará, segundo estudo do Ipea. A conta, não é difícil supor, seria paga em grande parte pela União.
A partição também levaria a novas vagas no Congresso para as unidades nascituras. Seriam três senadores para cada Estado e ao menos oito deputados. Aumentaria assim a distorção em favor da região Norte, já hiper-representada em relação à sua população.
Eventuais efeitos benéficos para a população também são contestáveis. Teriam de ser criadas do zero instituições dos três Poderes -Executivo, Legislativo e Judiciário- em regiões onde o poder público é historicamente ausente. Parece mais provável que sirvam de meios de ascensão política e corrupção para parte das elites locais.
Não se deve, todavia, ignorar o legítimo sentimento de abandono da população dessas regiões. É razoável supor que o expressivo apoio à emancipação não decorra apenas de um natural sentimento regionalista. O resultado indica um anseio legítimo pela partilha mais igualitária dos recursos e maior desenvolvimento regional.
Espera-se que o Pará rejeite, no plebiscito de 11 de dezembro, a divisão do Estado. Todavia seria um erro ignorar o alerta da pesquisa Datafolha. Belém precisa direcionar investimentos e levar a presença do Estado a essas regiões, sob o risco de ver emergir mais uma vez esses movimentos separatistas.



Editorial da Folha de São Paulo de 15/11/2011

Leia também 
A divisão do Pará e a Fábrica de Estados

Salário do professor em Sericita

Sabe quanto um professor municipal ganha em sericita ?!

- Atençao senhores leitores, antes de ler pegue uma cadeira e sentem-se, por que senão podem cair no chão de susto ao saber que o salário do professor em Sericita é de R$ 545,00 a 650,00 no maximo! Sendo que o piso salarial do professor e de R$ 1.187,00.
Como podemos educar nossas crianças se não pagarmos pelo menos o piso aos professores !
Prefeito votei em você e acho que está fazendo um excelente trabalho em nossa cidade, mas precisa melhorar o salário de nossos professores!
Professor também do meu filho !
De Luciano Santana por e-mail

Aproveitando o assunto transcrevo abaixo uma reportagem da Folha de São Paulo de 16/11/2011

17 Estados descumprem lei salarial de professor

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações. A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.

Estados não cumprem lei do piso nacional para professor

Ao menos quatro Estados estão fora das duas normas para o magistério 

Lei nacional prevê remuneração de R$ 1.187 para 40 horas semanais e 33% de tempo extraclasse

Entidade recomenda que sindicatos de professores entrem com ações judiciais contra Estados infratores
Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação.
 A legislação prevê salário mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, em jornada semanal de 40 horas, excluindo as gratificações, e assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas.
 A ideia é que os professores tenham melhores condições de trabalho com aumento salarial e período remunerado para atender aos alunos, preparar as aulas e estudar.
 O levantamento da Folha com as secretarias estaduais de Educação mostra que a jornada extraclasse é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe.
 Desse grupo, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial, ou seja, estão totalmente fora da legislação nacional. Outros dois desrespeitam só o salário.
 Para aumentar o período dos docentes fora da sala de aula é preciso contratar mais profissionais ou elevar a carga dos que já estão na rede -ambas opções são custosas.
 A lei pode ajudar professores como Diliana Márcia de Barros Lisboa, 43, que leciona história e geografia a adolescentes em duas escolas estaduais de Minas Gerais. Seu salário base é R$ 712.
 Ela só consegue corrigir trabalhos e preparar aulas à noite. "Com esse salário, apenas sobrevivo", diz Diliana.

IMBRÓGLIO JURÍDICO
 A implementação da lei do piso foi conturbada. Sancionada em julho de 2008, foi contestada três meses depois no Supremo Tribunal Federal pelos governos de MS, PR, SC, RS e CE. Uma das principais argumentações era que a regra significava intromissão em assunto que caberia a cada Estado e município.
 Em abril deste ano, o Supremo decidiu que a lei não fere a Constituição.
 O Ministério da Educação afirma que a regra deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a cumpri-la.
 Por outro lado, a gestão Dilma disse que pode ajudar redes com dificuldades financeiras, desde que elas comprovem a necessidade -o que não tem ocorrido, afirma o Ministério da Educação.
 A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação disse que recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça para cobrar a adoção. Governadores e secretários podem sofrer ações de improbidade administrativa.
 "Estados e municípios não se prepararam porque apostaram que ganhariam no Supremo", disse o presidente da confederação, Roberto Leão.
 O Consed (órgão que reúne secretários estaduais de Educação) disse ser favorável à lei, mas que é necessário um período para transição. "O impasse não interessa a ninguém", disse o vice-presidente Danilo de Melo Souza.

Reportagem de Fábio Takahashi, Luiza Bandeira e Paulo Peixoto na Folha de São Paulo de 16/11/2011 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Rita Fé de Jesus e José dos Reis Cotta

Alguém procura por seus familiares
Meu nome é Elaine Cristina de Souza Cotta filha de Samuel Martins Cotta. Procuro por familiares de Rita Fé de Jesus e José dos Reis Cotta (já falecidos) que moravam na fazenda Boa Vista em Abre Campo.
Elaine Cotta
Tel 7701 0889
ecristta@yahoo.com.br


para ajudar na busca segue nome de alguns filhos do casal além do meu pai.
Clarinda
Aurea
Salustriano
Noemia
Noe
Maria (apelido Lica)

sábado, 12 de novembro de 2011

A divisão do Pará e a Fábrica de Estados

Não há melhor negócio para um político do que fabricar um Estado. Num só golpe, criam-se dezenas de empregos na Assembleia, na Câmara e no Senado, para não mencionar um sem-número de cargos no Judiciário e no Executivo. Melhor do que produzir mais um Estado, só engendrar dois de uma vez, como pode ocorrer com a repartição do Pará em três unidades.
É claro que o mundo não são apenas artimanhas. Há questões legítimas que poderiam recomendar a divisão de Estados e municípios. Na prática, porém, como ocorre a proliferação de postos e verbas, é difícil encontrar casos que não tenham sido utilizados por políticos para impulsionar suas agendas pessoais.
Para além do impacto financeiro para a União, a possível multiplicação de Estados traz implicações políticas. No Brasil, o "tributo federativo", compreendido como a compensação política dada a unidades mais fracas, é cobrado duas vezes. Uma, como é natural, no Senado, onde cada Estado tem direito a três representantes, independentemente de população ou força econômica.
Só que a mesma lógica volta a ser aplicada na Câmara, onde reaparece como distorção. A existência de pisos e tetos de representantes -nenhuma unidade pode ter menos de 8 nem mais de 70 deputados- produz uma série de inconsistências.
Pelo princípio do "um homem, um voto", São Paulo, com 41 milhões de habitantes, deveria ter 110 dos 513 deputados. A existência do teto, porém, subtrai-lhe 40 cadeiras.
Já o possível futuro Estado de Tapajós, com 1,2 milhão de pessoas, teria, pelas regras da aritmética, direito a 3,2 dos atuais 513 deputados, mas ficará com 8 (se o Estado for efetivamente criado, a Câmara deverá ser ampliada). Isso significa que o voto de um cidadão tapajoense valeria, na chamada Casa do Povo, pelo de quatro paulistas.
Uma abordagem verdadeiramente democrática da criação de Estados precisaria considerar esse aspecto.


Hélio Schwartsman na Folha de São Paulo de 12/11/2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mineroduto Minas-Rio provoca corrida por aluguéis em Sericita e arredores

Casas em Sericita, Pedra bonita, Abre Campo e distritos como Cachoeira Torta e arredores estão sendo alugadas pela empreiteira responsável pela implantação do mineroduto Minas-Rio para acomodação de seus funcionários.


Proprietários de casas com dois ou mais banheiros tem sido procurados para alugarem suas casas por preços até então desconhecidos na região. Alguns destes proprietários estão saindo de suas casas e mudando  para casas menores ou de parentes na esperança de ganhar um dinheiro extra. 


Ontem, entrevistei um morador de Sericita que alugou sua casa e se mudou para uma casa menor de propriedade da família dele, o contrato é por um ano e a grana extra é sempre bem vinda. 


O projeto de minério de ferro da sul-africana Anglo American no Brasil, conhecido como projeto Minas-Rio, já conta com 53% de realização (engenharia, suprimentos e obras físicas). O empreeendimento liga operações de extração de minério, em Minas Gerais, ao porto do Porto Açú, no litoral norte do Estado do Rio, a 525 km de distância.

A empresa informa que das obras, 44% do total já foi executado, sendo 15% das obras civis. No mineroduto, 25% da obra linear estão finalizadas. Já o terminal de minério do porto tem 65% dos trabalhos concluídos. Ao todo, há 9,5 mil trabalhadores nas obras do projeto nos dois Estados.



O mineroduto tem cerca de 550 km de extensão e cruza 32 municípios nos estados de MG, RJ e ES. O mineroduto transportará o minério de ferro extraído em Conceição do Mato Dentro em Minas Gerais. Os investimentos para sua construção giram em torno de US$ 6 bilhões. Sua conclusão está prevista para ano que vem, 2012 e a estimativa é de que transporte cerca 26 milhões de minério de ferro produzidos até 2014.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A marcha de juízes insensatos

Precisa-se do olho do juiz americano Potter Stewart, aquele que não sabia definir pornografia 

AS GUILDAS e o corporativismo de juízes estão produzindo fatos e números que apequenam o Poder Judiciário. A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticou a "impunidade da magistratura", reclamou da sua blindagem e fez a frase de sua vida: "Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro." (O gorducho Garcia está atrás dele desde 1919.)
Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso (ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo), deu-lhe resposta: "Em 40 anos de magistratura nunca li coisa tão grave. (...) É um atentado ao Estado democrático de Direito".
Menos de um mês depois, o presidente do tribunal paulista pediu à Secretaria de Segurança a criação da figura de um "delegado especial" para cuidar de incidentes que envolvam juízes ou desembargadores. Só para eles. Os cardeais, as costureiras e os contadores continuariam democraticamente com a patuleia.
Vai-se adiante e vê-se que em 152 inquéritos que tramitam no STF envolvendo deputados, senadores e ministros, os nomes dos hierarcas são protegidos, apesar de não correrem em segredo de Justiça. Por exemplo: há um inquérito que trata das atividades de J.M.R. (A deputada filmada recebendo dinheiro do mensalão do DEM chama-se Jaqueline Maria Roriz, mas isso não é da sua conta.)
A blindagem do andar de cima tem registro estatístico: há no Brasil 512 mil presos, 76 por corrupção passiva.
As guildas de magistrados organizam eventos arrecadando patrocínios com empresários e instituições que têm interesse em processos que podem passar  por suas mesas. Isso para não falar do turismo embutido em muitos congressos, conferências e reuniões de fancaria. A doutora Eliana Calmon pretende estabelecer critérios para essas atividades e as associações nacionais de juízes federais e do Trabalho informam que recorrerão em defesa daquilo que é um direito "inerente a todos os brasileiros e ao regime democrático".
Grande ideia, pois os tribunais são o foro adequado para resolver questões desse tipo. (Graças à grita de alguns magistrados, Eliana Calmon detonou uma caixa de fraudes nos empréstimos que a Associação de Juízes Federais da 1ª Região fazia em uma financeira.)
A magistratura é uma carreira vitalícia iniciada, por concurso, num patamar de R$ 18 mil mensais, com dois meses de férias, aposentadoria integral e plano de saúde. Ninguém pode demitir um juiz. Já o juiz pode ir embora no dia que quiser, passando para a advocacia privada, muitas vezes com êxito. Essa característica diferencia os magistrados dos vereadores e deputados, obrigados a renovar o contrato de trabalho junto à clientela a cada quatro anos. Eles optaram por uma carreira especial e são os responsáveis exclusivos pelo prestígio do Poder republicano que exercem. A insensatez e o corporativismo jogaram a imagem do Judiciário no balcão da defesa de causas perdidas.
Não se pode criar um critério para decidir o que engrandece ou apequena a magistratura. Pode-se, contudo, seguir a recomendação subjetiva do juiz Potter Stewart, da Corte Suprema americana, tratando de outra agenda: "Eu não sei definir pornografia, mas reconheço-a quando a vejo".



De Elio Gaspari na Folha de São Paulo de 09/11/2011

Avanço à vista

As incertezas que dominam o cenário mundial são tantas que, mesmo já vencidos quatro quintos do ano, as previsões ainda são precárias. Na antevéspera da reunião do G-20, a OCDE divulgou os seguintes números para 2011:



O angustiante quadro mundial revela que as hipóteses da política econômica brasileira estão a confirmar-se. Mais do que isso, ele dá razão à política monetária (apoiada numa política fiscal mais austera) que tenta antecipar-se à queda da nossa taxa de crescimento reduzindo a taxa de juros real.
A "distância" entre a nossa taxa de inflação (beirando o limite superior da tolerância da "meta") com relação aos emergentes é muito menor do que a do nosso crescimento, que andará por volta de 3% (e, na margem, pode estar correndo em torno de 2,5%). Já a taxa dos emergentes do G-20 é da ordem de 6%, sem contar a China.
Isso mostra o equívoco da crítica fácil feita ao nosso BC, com a afirmação que ele teria abandonado a política de metas inflacionárias só por ter aumentado o peso dado à "distância" entre o PIB e o seu "potencial" e diminuído o peso da "distância" entre a taxa de inflação de 12 meses e a "meta".
No fundo, a inflação aceitável é a parecida com a dos nossos parceiros internacionais, com o PIB próximo do pleno uso da capacidade produtiva.
Em condições anormais de pressão e temperatura, é melhor transigir com a "meta" (no seu limite de tolerância) do que exagerar no sacrifício para atendê-la num horizonte mais curto. É claro que isso não tem a ver com a ideia primitiva de que "um pouco mais de inflação aumenta o crescimento".
Por outro lado, é óbvio que precisamos aperfeiçoar nossas políticas macro e microeconômicas, facilitar o aumento da produtividade e usar melhor os recursos de que dispomos.
Uma boa notícia foi revelada pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, consagrado como bom administrador: o governo está empenhado na aprovação do projeto que cria o Fundo de Previdência dos servidores públicos, que dorme no Congresso desde 2003.
Quem o tem bloqueado? Segundo Alves, "os sindicatos e os parlamentares ligados aos servidores. Eles, que deveriam ser de esquerda, às vezes são mais conservadores que os conservadores da direita". Bingo!


De Antonio Delfim Netto na Folha de São Paulo de 09/11/2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tempestade em Sericita e arredores



Na tarde do dia 28 /10/2011, sexta feira uma chuva de granizo e vento fez vários estragos na cidade, arrancando telhados e comprometendo a safra de café do próximo ano, as flores caíram 75 % .

No distrito de Santana de Sericita o vento arrancou vários telhados, um deles acabou atingindo a cabeça de Sebastião Pio filho do senhor João Pio , o rapaz de 41 anos foi socorrido mas veio a falecer antes de chegar no hospital.

Os moradores de Santana e Sericita ficaram surpresos e muito assustados com a forte tempestade.

O sepultamento de Sebastião foi no cemitério de Santana

Notícia enviada por Luciano Santana.

Meu comentário: o temporal ou tempestade atingiu outros locais como o vilarejo de Barroso na divisa entre Abre Campo e São Pedro dos Ferros 

Ver mulher bonita é como usar cocaína, diz Harvard


Estudo mostra que o efeito químico no cérebro masculino causado pela visão de uma beldade é o mesmo da droga



  Getty Images
A modelo Rosie Huntington Whiteley, dona de um rosto que, segundo Harvard, pode provocar o mesmo efeito que cocaína nos homens

Um estudo feito pela universidade de Harvard descobriu que a visão de um rosto de uma mulher atraente ativa os mesmos centros nervosos no cérebro de um homem que a cocaína.

Durante os testes, foram mostradas fotos de mulheres atraentes aos participantes. Imagens do cérebro revelaram que uma área chamada circuito de recompensa – responsável pela coordenação de todas as atividades que envolvem o prazer –disparou quando eles olharam para rostos bonitos.

O efeito causado pela visão das beladades aos homens avaliados é muito similar ao desencadeado pela cocaína no cérebro humano.

Testa com curvatura proeminente, olhos, nariz e boca localizados em posição  relativamente baixa, olhos grandes, bochechas redondas e queixo pequeno estavam entre as características que os homens consideraram mais atraentes.

Da Epóca Negócios Online


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Raimundo Santana Sobrinho e , Iraci Rosa de Santana

Raimundo Santana Sobrinho, faleceu aos 74 anos no dia 18 de outubro de 2011, meu pai: fecha o livro de sua vida com a dor de nossa saudade!! a senhora ao seu lado e sua viuva, Iraci Rosa de Santana a minha querida mãe.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Juros 11,5% ao ano

Copom reduz juros para 11,5% ao ano

Esta foi a segunda redução consecutiva dos juros básicos da economia.
Taxa cai ao nível de janeiro de 2011; em termos reais, é mais alta do mundo.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, se reuniu nesta quarta-feira (19) e decidiu baixar os juros básicos da economia brasileira, que recuaram de 12% para 11,50% ao ano.
Trata-se da segunda reunião consecutiva de redução dos juros, que já haviam caído no fim de agosto, pegando parte do mercado financeiro de surpresa. Com a decisão desta quarta, os juros retornam ao menor patamar desde o começo do ano, visto que, em janeiro de 2011, estavam em 11,25% ao ano.



11,25% ao ano.
Selic 11,5% - outubro de 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Crise financeira
A decisão do Banco Central foi tomada em meio ao agravamento da crise financeira internacional, que começou em setembro de 2009, mas que voltou a piorar há poucos meses - com o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poors.

Para o BC, a "transmissão" do cenário de crise externa para a economia brasileira pode acontecer por meio da redução do volume de comércio e do menor aporte de investimentos, além de restrições ao crédito e da "piora" no sentimento de consumidores e empresários. A crise também deve gerar, segundo analistas, redução dos preços dos alimentos - contribuindo para moderar as pressões inflacionárias.
"A situação externa não encontrou, desde a última reunião do Copom [no fim de agosto], definição de melhores alternativas. Houve agravamento e há grande possibilidade de recessão na Europa e Estados Unidos, sendo a queda gradual da atividade da economia chinesa já uma realidade", avaliou o economista Sidnei Nehme, da NGO Corretora, que defendia um corte maior dos juros, da ordem de um ponto percentual, para 11% ao ano.
Sinais do BC e previsões do mercado
O novo corte nos juros básicos da economia brasileira foi amplamente sinalizado pelo Banco Central, que já havia comunicado que "ajustes moderados" nos juros seriam compatíveis com a inflação no centro da meta de  4,5% em 2012. Deste modo, a decisão já era esperada pelo mercado financeiro, que projetava justamente uma redução de 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira, para 11,50% ao ano.

Além das indicações do BC, indicadores econômicos divulgados nas últimas semanas confirmaram o cenário de desaceleração da economia brasileira. A prévia do PIB, divulgada pela autoridade monetária, mostrou recuo de 0,53% em agosto, ao mesmo tempo em que a produção industrial, e as vendas do varejo de agosto, também indicaram desaceleração da economia. Dados dos empregos formais, assim como a arrecadação, também mostram sinais de arrefecimento do nível de atividade.
Explicação do BC
Ao fim do encontro do Copom desta quarta-feira, o Copom divulgou o seguinte comunicado: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,50% a.a., sem viés. O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012".

Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.
Recentemente, o BC informou, por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, que prevê um IPCA de 6,4% para este ano, com 45% de chance de "estourar" o teto de 6,50% do sistema de metas, e uma inflação de cerca de 5% para o próximo ano.
Juros reais mais altos do mundo
Em 11,50% ao ano, de acordo com estudo do economista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, em parceria com Thiago Davino, analista de mercado da Weisul Agrícola, a taxa real de juros (após o abatimento da inflação) do Brasil ficou em cerca de 5,5% ao ano, mais do que o dobro do segundo colocado (Hungria, com 2,3% ao ano). A taxa média de juros de 40 países pesquisados está negativa em 0,8% ao ano. Juros altos tendem a atrair capitais para a economia brasileira, pressinando para baixo a cotação do dólar.


Do G1

Comentário: este blog sempre defendeu a redução a juros, chega de bolsa banqueiro. 

domingo, 16 de outubro de 2011

Abaixo a corrupção!

A nova batalha é contra a corrupção, que nunca será extinta, mas pode ser bem menos dramática se cada um fizer a sua parte. Inclusive você.

Má notícia para os descrentes, boa notícia para os milhares que foram às ruas no 12 de outubro protestar contra a corrupção e exigir a constitucionalidade da Ficha Limpa, o fim do voto secreto no Congresso e a abrangência do CNJ: a onda está crescendo.
No Congresso, políticos e assessores já buscam e analisam projetos que estendem a Ficha Limpa, hoje restrita ao Legislativo, para o Executivo e o Judiciário. Assim, o candidato a uma vaga num dos três Poderes só poderá assumir se não tiver sido condenado por um colegiado.
No governo, a Controladoria-Geral da União propõe a introdução, por decreto, de critérios da Lei da Ficha Limpa para ministros e todos os cargos de confiança, que, cá pra nós, não são poucos.
E os Estados começam a se coçar. Em Santa Catarina, um dos que saiu na frente, foi aprovada a extensão da Ficha Limpa para, simplificando, todo mundo. E está sendo cumprida.
Alertado pelo Ministério Público Estadual, o governador Raimundo Colombo teve de trocar o presidente da SCGás (companhia de gás do Estado), Altamir José Paes, e vai ter de afastar o secretário de Agricultura, João Rodrigues. Sem entrar no mérito, o fato é que ambos não são, técnica e legalmente, Ficha Limpa. Logo, não podem ocupar os cargos.
É assim, com as instituições agindo, a lei sendo cumprida e as pessoas exercendo a cidadania, que o Brasil vai caminhando. Aos trancos e barrancos, é verdade, mas em frente.
Saiu de uma ditadura violenta pacificamente, sem derramar uma gota de sangue. Viveu o impeachment do primeiro presidente eleito por voto direto em décadas sem um tiro. Estabilizou a economia e mudou a moeda com brilho. Foi governado por um migrante nordestino que deixou sua marca e encantou o mundo.
A nova batalha é contra a corrupção, que nunca será extinta, mas pode ser bem menos dramática se cada um fizer a sua parte. Inclusive você.


De Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo de 16/10/2011

A primeira reforma: moral

"Se todos quisermos, podemos fazer deste país uma grande nação", disse há séculos um de nossos mais importantes líderes: Tiradentes. 


Nas últimas semanas, a sociedade brasileira intensificou a discussão sobre as reformas que há anos têm sido postergadas, embora prometidas em cada nova campanha eleitoral.
É gratificante constatar que esse positivo debate público frutifica o inegável aperfeiçoamento da democracia em nosso país. Uma de nossas mais recentes e significativas conquistas foi vencer o preconceito e eleger a primeira mulher presidente do Brasil.
Contudo, se podemos comemorar avanços, cabe lembrar que nos falta ainda um longo caminho a ser percorrido. E nem poderia ser diferente, porque a dinâmica de um país exige permanentes transformações. Pelo que a mídia tem informado, a população elegeu a reforma política como a que deve vir primeiro, acreditando que esta, ao preceder as outras, estabelecerá ambiente ainda mais legítimo para votá-las.
É possível que, com regras políticas melhor definidas, nossos representantes no Congresso tenham melhores condições de promover as reformas tributária, trabalhista, previdenciária e outras. Sempre, assim esperamos, respeitando os interesses do país e a vontade popular.
Não é difícil entender as razões pelas quais a sociedade se posiciona desse modo, afinal a falta das necessárias reformas prejudica os que produzem e trabalham, reduz as possibilidades de crescimento e limita os investimentos e a criação de empregos.
Estamos diante de um desafio importantíssimo para agilizar o desenvolvimento do país, e não devemos mais adiá-lo. Entre as principais teses quanto aos modelos eleitorais que podem ser adotados, estão o voto em lista e o distrital, o financiamento público de campanhas e a fidelidade partidária. Para cada uma dessas propostas, existem bons argumentos contra e a favor.
No meu entender, são bem-vindas todas as propostas que possam fortalecer os partidos -base legítima do processo político.
Mas, ainda que prevaleçam ideias capazes de aprimorar nosso sistema político dentro da realidade do século em que vivemos, é imperioso que exerçamos o poder do voto de maneira responsável, escolhendo os melhores candidatos.
Refiro-me à necessidade de que o processo eleitoral rejeite a imoralidade e a falta de ética. E cabe a nós, cidadãos eleitores, promover a mais importante de todas as reformas: a da moralidade.
"Se todos quisermos, podemos fazer deste país uma grande nação", disse há séculos um de nossos mais importantes líderes: Tiradentes. A reforma moral na política está em nossas mãos e temos a responsabilidade de conduzir o Brasil como nação ética, livre e desenvolvida.


De Josué Gomes da Silva na Folha de São Paulo de 16/10/2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Glutamato Monossódico e Aspartame



VOCÊ SOFRE DE:?

- Dor de cabeça
- Dor da cabeça aos pés
- Depressão
- Tonteira
- Dor ou queimação no estomago
- Dor na ATM - Articulação Temporo Mandibular (articulação da boca)
- Tensão nos ombros, ou até em todos os músculos do corpo
- Insônia ou muita moleza
- Você também pode estar inchado, ou sentindo os músculos "moles"
- Sua visão pode estar borrada, turva
- E de repente você pode ter ficado com dificuldades na escola,
- Ou pensa que sua idade está acabando com a sua memória,
- Zumbido, convulsões, taquicardia?
- Está tendo problemas de pressão arterial e não consegue estabilizar.

Você pode estar sofrendo da Doença do Aspartame, ou da Doença do Glutamato Monossódico, ou ate das duas.

Para diabéticos o consumo de Aspartame é ainda pior. Os sintomas são mais graves e ainda dificulta o controle da glicemia.

Até sintomas de Alzheimer, Esclerose Múltipla e Mal de Parkinson estão acontecendo.

Se você está grávida ou pretende engravidar. Se você está amamentando. Por favor, retire imediatamente estas substâncias da sua alimentação.

Seu bebe não dorme, chora muito, é agitado, tem muitos gazes? Procure se você não está usando algumas destas substâncias, mesmo que seja só um pouquinho. Elas passam para o leite.

Já foi a todo tipo de medico,
Já fez todo tipo de exame,
Ninguém descobre o que você tem.

Pode ser até que você esteja tomando remédios neurológicos ou psiquiátricos para pelo menos tentar melhorar os sintomas.

Pode ser que você esteja tomando antiinflamatórios, algumas vezes, corticóides. E você não melhorou, pouco melhorou, ou até piorou.

Ainda que às vezes você tenha sido diagnosticado com"síndrome da fadiga crônica", ou "fibromialgia".

Você pode estar sofrendo da Doença do Aspartame, ou da Doença do Glutamato Monossódico, ou ate das duas. Ou pelo menos tendo seus sintomas piorados.

Leia a matéria completa em
http://amorordemeprogresso.blogspot.com/2009/02/glutamato-monossodico-e-aspartame.html
Doce veneno - Aspartame

Três artigos, sobre o Doce Veneno - Aspartame, escritos pela Denise Arcoverde no site Síndrome de Estocolmo

Doce Veneno - Aspartame - Parte 1 - Minha Experiência
http://amorordemeprogresso.blogspot.com/2010/09/doce-veneneno-aspartame.html

Doce Veneno - Aspartame - Parte 2 - Ciência & Incertezas
http://amorordemeprogresso.blogspot.com/2010/09/doce-veneno-aspartame-parte-2-ciencia.html


Doce Veneno - Aspartame - Parte 3 - Porque a gente pode engordar consumindo produtos Diet
http://amorordemeprogresso.blogspot.com/2010/09/doce-veneno-aspartame-parte-3-porque.html