Seguidores

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Salário do professor em Sericita

Sabe quanto um professor municipal ganha em sericita ?!

- Atençao senhores leitores, antes de ler pegue uma cadeira e sentem-se, por que senão podem cair no chão de susto ao saber que o salário do professor em Sericita é de R$ 545,00 a 650,00 no maximo! Sendo que o piso salarial do professor e de R$ 1.187,00.
Como podemos educar nossas crianças se não pagarmos pelo menos o piso aos professores !
Prefeito votei em você e acho que está fazendo um excelente trabalho em nossa cidade, mas precisa melhorar o salário de nossos professores!
Professor também do meu filho !
De Luciano Santana por e-mail

Aproveitando o assunto transcrevo abaixo uma reportagem da Folha de São Paulo de 16/11/2011

17 Estados descumprem lei salarial de professor

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações. A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.

Estados não cumprem lei do piso nacional para professor

Ao menos quatro Estados estão fora das duas normas para o magistério 

Lei nacional prevê remuneração de R$ 1.187 para 40 horas semanais e 33% de tempo extraclasse

Entidade recomenda que sindicatos de professores entrem com ações judiciais contra Estados infratores
Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação.
 A legislação prevê salário mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, em jornada semanal de 40 horas, excluindo as gratificações, e assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas.
 A ideia é que os professores tenham melhores condições de trabalho com aumento salarial e período remunerado para atender aos alunos, preparar as aulas e estudar.
 O levantamento da Folha com as secretarias estaduais de Educação mostra que a jornada extraclasse é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe.
 Desse grupo, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial, ou seja, estão totalmente fora da legislação nacional. Outros dois desrespeitam só o salário.
 Para aumentar o período dos docentes fora da sala de aula é preciso contratar mais profissionais ou elevar a carga dos que já estão na rede -ambas opções são custosas.
 A lei pode ajudar professores como Diliana Márcia de Barros Lisboa, 43, que leciona história e geografia a adolescentes em duas escolas estaduais de Minas Gerais. Seu salário base é R$ 712.
 Ela só consegue corrigir trabalhos e preparar aulas à noite. "Com esse salário, apenas sobrevivo", diz Diliana.

IMBRÓGLIO JURÍDICO
 A implementação da lei do piso foi conturbada. Sancionada em julho de 2008, foi contestada três meses depois no Supremo Tribunal Federal pelos governos de MS, PR, SC, RS e CE. Uma das principais argumentações era que a regra significava intromissão em assunto que caberia a cada Estado e município.
 Em abril deste ano, o Supremo decidiu que a lei não fere a Constituição.
 O Ministério da Educação afirma que a regra deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a cumpri-la.
 Por outro lado, a gestão Dilma disse que pode ajudar redes com dificuldades financeiras, desde que elas comprovem a necessidade -o que não tem ocorrido, afirma o Ministério da Educação.
 A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação disse que recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça para cobrar a adoção. Governadores e secretários podem sofrer ações de improbidade administrativa.
 "Estados e municípios não se prepararam porque apostaram que ganhariam no Supremo", disse o presidente da confederação, Roberto Leão.
 O Consed (órgão que reúne secretários estaduais de Educação) disse ser favorável à lei, mas que é necessário um período para transição. "O impasse não interessa a ninguém", disse o vice-presidente Danilo de Melo Souza.

Reportagem de Fábio Takahashi, Luiza Bandeira e Paulo Peixoto na Folha de São Paulo de 16/11/2011 

3 comentários:

  1. Que absurdo! Professores deveriam estar no topo da pirâmide salarial, pois é dos conhecimentos que eles transmitem é que se forma a elite cultural de qualquer país!

    ResponderExcluir
  2. Se continuar assim, terei que pagar pra da aula!!
    Que merreca! Depois dizem que professor tem que dar aula por amor! Obrigado Luciano pelo apoio!!

    Quando se trata da educação de nossos filhos, passa ser um problema de todos! Pois quanto mais estimulado estiver o professor, melhor será a qualidade de ensino!

    ResponderExcluir
  3. Diante da situação só me resta pergutar: Por que, sr. Prefeito, não pagar o piso nacional aos professores de Sericita?... Realmente a arrecadaçao é baixa, mas será que não dá para cortar gastos com outras despesas e priorizar os nosso professores?

    ResponderExcluir