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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Copacabana, Princesinha do Mar

                    À “Princesinha do Mar” 


À estátua de Drummond restaurada


Por câmeras vigiada, vinte e quatro horas
Por dia e o poeta de óculos novos, hem!
Que maravilha!

Sentado no colo da “Princesinha do Mar”
Deixando-se amar como se criança fosse
Deixando viajar-se nas lentes do turista
De todas as raças, religiões ou cores.  
Ô poeta, nem assim, em ferro ou bronze
Aquieta-se, de emoção nos deixa patéticos
A pensar no amor. Já  nem sei lhe chamo
De voce ou de senhor. Itabira de ferro
E aço nunca há  de mostrar cansaço no amor.

Poeta, como é  ser feito de ferro ou bronze
E botar tanta gente ao seu redor?!
Quem ao Rio vier e não lhe visitar
Algo com certeza na bagagem irá faltar
E agora vigiado por câmeras, o poeta pode ficar
Tranquilo nos braços da nossa “Princesinha do Mar.”


De J R Cardoso, por e-mail 

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