À “Princesinha do Mar”
À estátua de Drummond restaurada
Por câmeras vigiada, vinte e quatro horas
Por dia e o poeta de óculos novos, hem!
Que maravilha!
Sentado no colo da “Princesinha do Mar”
Deixando-se amar como se criança fosse
Deixando viajar-se nas lentes do turista
De todas as raças, religiões ou cores.
Ô poeta, nem assim, em ferro ou bronze
Aquieta-se, de emoção nos deixa patéticos
A pensar no amor. Já nem sei lhe chamo
De voce ou de senhor. Itabira de ferro
E aço nunca há de mostrar cansaço no amor.
Poeta, como é ser feito de ferro ou bronze
E botar tanta gente ao seu redor?!
Quem ao Rio vier e não lhe visitar
Algo com certeza na bagagem irá faltar
E agora vigiado por câmeras, o poeta pode ficar
Tranquilo nos braços da nossa “Princesinha do Mar.”
De J R Cardoso, por e-mail
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