Cantares no ar ecoa enquanto
Eu fico a escutar a toa tua voz no espaço.
Duma paixão a chamar teu nome.
Nos copados dos arvoredos o medo
É o codinome a vagar na imensidão
Da cidade ainda escura
Que não apura com detalhes os males impostos
A população.
E num triste olhar esse cantar
Esvaecesse sem a compaixão
Dos que a vida deveria procrastinar
Protegendo corpo, alma e coração.
Olhar não profundo, mas que deveria
Ladear o mundo
Em forma de utopia mostrando
Cada dia a importância do não sofrer.
Amor preste a morrer na tentativa
De amar e mal amar a imagem
Dos seres que em desespero vagam
Recorrentes à ilusão da própria vida...
De R J Cardoso
De R J Cardoso
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