


Lula durante cerimônia de recepção das chaves da Cidade da Guatemala, nesta terça (2) (Foto: Ed Ferreira / Agência Estado)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a descartar a hipótese de um terceiro mandato presidencial nesta terça-feira (2), após evento na prefeitura da Cidade da Guatemala, capital do país.
Lula foi enfático ao declarar que "o Brasil não deve ter terceiro mandato". "Eu não brinco com a democracia. Quem quer o terceiro [mandato] pode querer o quarto, o quinto ou o sexto", disse.
Lula defendeu a alternância de poder, acrescentando, no entanto, que "ficou feliz" com os resultados recentes de pesquisas de opinião que mostram que tem muita gente favorável a um novo mandato seu.
O presidente destacou que há vinte anos nenhum analista acreditava que os presidentes Álvaro Colom (Guatemala), Cristina Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia) e Michele Bachelet (Chile) pudessem chegar ao poder e, por isso, ressaltou, "a alternância é importante".
Lula aproveitou para dar um recado para a oposição, dizendo que, "ao ganhar as eleições, o novo governante tem de governar, tem de ter tranquilidade para governar para deixar o país crescer e não pode passar o tempo todo combatendo problemas internos". "Quem perder, tem de compreender que quem ganhou tem de governar", disse.
Do G1, com notícias da Agência Estadão
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1180100-5601,00-NAO+HAVERA+TERCEIRO+MANDATO+NAO+BRINCO+COM+DEMOCRACIA+DIZ+LULA.html
Meu comentário: Lula disse: " Quem perder, tem de compreender que quem ganhou tem de governar", será que ele estava se referindo ao período em que o partido dele não deixava ninguém governar?
Deputado reapresenta PEC que permite o 3º mandato
Jackson Barreto protocola projeto com 182 assinaturas -mais que as 171 exigidas
Na sua primeira tentativa, peemedebista protocolou a PEC com 183 apoios, mas ficou apenas com 170 após a retirada dos oposicionistas
O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) voltou a protocolar ontem a PEC (proposta de emenda constitucional) que abre a possibilidade para um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Essa é a segunda tentativa do peemedebista de levar a sua proposta adiante. Na semana passada, horas depois da primeira tentativa, deputados do PSDB e do DEM retiraram o apoio do texto, fazendo com que o mesmo, sem apoio suficiente, fosse devolvido pela secretaria da Câmara ao autor.
Na ocasião, o deputado havia protocolado a PEC com 183 apoios, mas no final do dia, ela ficou com apenas 170 (são necessárias, no mínimo, 171).
Agora, a proposta foi apresentada com 182 nomes. Da oposição, apenas os deputados Rogério Lisboa (DEM-RJ), Betinho Rosado (DEM-RN) e Jerônimo Reis (DEM-SE) apoiaram a proposta. Do PMDB são 53 apoios (antes eram 46) e do PT 32 (antes eram 31).
O texto protocolado prevê um referendo, a ser realizado no segundo domingo de setembro de 2009, para consultar a população sobre o terceiro mandato. E diz que todos os cargos do Executivo (governadores, prefeitos e presidente) "e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser eleitos para até dois períodos imediatamente subsequentes".
Barreto diz que, por ser do Nordeste, ele sente o "clamor do povo". O discurso oficial de líderes do PT e do PMDB é que são contra a proposta. O apoio foi dado, segundo ele, por ser praxe dentro da casa.
Para entrar em vigor, a PEC precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, por uma comissão especial, por dois turnos de votação no plenário e seguir o mesmo trâmite no Senado.
Pesquisa Datafolha feita na semana passada mostrou que a emenda que permitiria a Lula concorrer de novo à Presidência em 2010 tem apoio de 47% dos entrevistados contra 49% de desaprovação. Em 2007, a proposta era rejeitada por 65%.
Na sua viagem à Guatemala, na terça, Lula voltou a rejeitar um terceiro mandato, mas se disse "muito feliz" com a parcela da população que defende mais quatro anos para ele no Planalto: "Mas não existe hipótese de terceiro mandato", disse. "Eu volto a repetir o que eu já disse: eu não brinco com a democracia. Foi muito difícil a gente conquistá-la, e o que vale pra mim vale pros outros".
Da Folha de São de Paulo de 05/06/09
Proposta possibilitaria 3º mandato a cargos do Executivo.
PEC ficou com 166 assinaturas, 5 a menos do que seria necessário.
A proposta de emenda à Constituição (PEC 367), que possibilitaria o terceiro mandato para o presidente da República, governadores e prefeitos será devolvida ao autor, deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), por falta do número mínimo de assinaturas necessárias para que ela tramite na Câmara.
Na tarde desta quinta-feira (28), o parlamentar protocolou a proposta na Casa com 183 assinaturas válidas, mas até a meia-noite, 17 deputados retiram os seus nomes. A PEC ficou com 166 assinaturas, numero abaixo das 171 necessárias para a tramitação da proposta.
Segundo Barreto, a intenção era permitir a candidatura a uma nova reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Mesmo assim, 15 deputados da oposição teriam assinado a proposta, de acordo com Barreto. “Os que assinaram sabiam o que estavam assinando, que é para o Lula. Dos partidos maiores, só não tem ninguém do PPS. Do DEM tem 11 deputados, enquanto do PSDB tem quatro que assinaram”, disse o peemedebista.
Barreto afirma que o momento político é favorável à tese de mais um mandato para o presidente. “Em política tudo depende do momento. Nós estamos vivendo um momento de crise, que não foi gerada no nosso país, mas para gerir esse momento é preciso de uma pessoa com uma grande força interna e externa para conduzir o país e esta pessoa é Lula."
O deputado pretende encontrar Lula na próxima semana, quando estaria prevista a presença do presidente em um evento em Sergipe, terra do deputado. Barreto não tem medo de ser desautorizado pelo presidente. “Ele está no papel dele de negar o terceiro mandato, mas é o momento que vai dizer."
Do G1, em São Paulo - http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1172040-5601,00.html
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como irresponsável a propaganda política do PPS em rádio e TV sobre as mudanças em estudo para as cadernetas de poupança.
"Fico muito preocupado quando as pessoas começam a brincar com a economia. Teve um partido político que teve uma atitude insana, mentirosa e de irresponsabilidade total ao dizer que o governo brasileiro iria mexer na poupança", disse Lula a jornalistas, sem citar a legenda.
"O povo brasileiro me conhece, sabe do meu comportamento e das minhas atitudes e sabe que eu jamais iria tomar qualquer medida que pudesse prejudicar as pessoas que investem em poupança, que não é nem investimento. A poupança é apenas uma garantia de não desvalorização do dinheiro".