Produto foi localizado e dois estão presos
Policiais militares registraram duas ocorrências envolvendo caminhões carregados com café na madrugada de terça-feira. Os fatos foram praticamente no mesmo horário, o que indicaria ações distintas de marginais naquela região. Um dos veículos foi levado com 250 sacas de café limpo.
Segundo a Polícia Militar, por volta de 6 horas, o motorista Pedro Vitor Filho chamou os policiais porque foi vítima de tentativa de roubo. O caminhão dele se encontrava estacionado e carregado de café. Ele iria sair para levar a carga quando foi abordado por um indivíduo, estatura média, cor morena, cabelos baixos, armado com uma pistola e lhe chamou para dar uma volta.
Ao negar o pedido, o bandido levantou a camisa e lhe mostrou a arma com o objetivo de intimidá-lo. Pouco depois chegou a sacar o revólver da cintura. O motorista nem pensou direito e saiu correndo do local.
O rapaz armado saiu em direção a um posto e fugiu. Ele levou as chaves do caminhão. Um gol de cor vermelha passou pelo local um pouco antes e poderia ter dado cobertura ao bandido, mas isso não se confirmou.
250 SACAS DE CAFÉ
Policiais militares foram chamados, por volta de 8 horas, até o córrego Vargem Grande. O motorista Lander Márcio de Souza contou que foi rendido por dois bandidos e assaltado.
Por volta das cinco horas desta terça-feira, ele conduzia seu caminhão Mercedes Benz 2013, amarelo, placa GVI 8492/Divino, pela Rodovia AMG 265, carregado com 250 sacas de café limpo, com destino à cidade de Manhumirim. O filho de doze anos ia com ele no caminhão.
Ao se aproximar de uma pedreira avistou um Monza verde estacionado às margens da rodovia. Quando estava passando em uma curva, percebeu que o veículo ficou ao lado de seu caminhão e o carona fez vários sinais com uma lanterna para que parasse. Ele não obedeceu e um dos homens atirou no vidro da porta dele.
Imediatamente, ele parou o caminhão e dois ocupantes do Monza assumiram a direção. Os bandidos levaram o motorista e o filho dele para uma mata na região do córrego Neblina. Um filho de vigia por mais de uma hora, enquanto os outros seguiram com o caminhão pela BR-116 em direção a Realeza.
Eram quase 8 horas quando o ladrão foi embora e mandou que eles ficassem uns 40 minutos no local, antes de chamarem a polícia. O caminhão foi localizado abandonado no pátio de um posto de combustíveis em Santa Bárbara do Leste na noite de terça-feira.
MATIPÓ
Todo o café roubado em Divino foi localizado na quarta-feira, pouco mais de 24 horas depois do crime, pela Polícia Militar de Abre Campo com a ajuda de uma denúncia anônima.
Ainda na manhã do crime, a polícia militar recebeu uma informação de que havia um caminhão amarelo descarregando café numa propriedade no córrego São Vicente, distrito de Padre Fialho (Matipó) e que havia um Monza verde acompanhando tudo. Com a notícia do roubo em Divino, os policiais tiveram certeza de que era o café roubado.
A PM foi até o local, mas o carros já haviam sido retirados. Diante das informações, foi solicitado Mandado de Busca e Apreensão para as residências dos envolvidos Lourival Chaves Franklin, 37 anos, agricultor e do pai dele, Selmo Chaves, 57 anos, agricultor.
Tão logo amanheceu, policiais foram até as casas dos dois. Foram apreendidos numa tulha no terreiro da residência de Selmo Chaves, 250 sacas de café, que foram reconhecidas como sendo as roubadas anteriormente no município de Divino. Também foram apreendidas, nas tulhas pertencente a Lourival, 450 sacas de café limpo de procedência duvidosa.
Lourival Chaves é comprador de café na zona rural do município de Matipó. Ele disse que estava receoso de denunciar os verdadeiros envolvidos no roubo. Lourival e Selmo foram presos em flagrante e conduzidos a Delegacia onde foram autuados. A polícia já tem nomes de suspeitos e pediu mandados para pessoas em Santa Margarida, Matipó e Sericita.
Carlos Henrique Cruz - 23/06/07 - 10:15
O artigo postado apresenta algumas informações falsas...Posso afirmar com toda a certeza, já que sou a filha do acusado e tenho todas as informações inclusive que nada foi provado contra o acusado,ou seja,meu pai.
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