O 'café com leite estragado' PT-PSDB precisa acabar
As urnas no primeiro turno mostraram que os brasileiros e nós, mineiros, queremos mudanças radicais na política. Se a reforma política não foi feita adequadamente no Congresso, no voto dos parlamentares, a população brasileira mostrou que quer o novo, com suas escolhas nesta eleição.
A lógica fisiológica aproximou o PSDB do PT, dois partidos que se alternaram no poder tanto em Minas como no Brasil, se aliando às outras siglas que giram em torno desse sistema em que quem paga mais leva o apoio político. O resultado dessa política do "café com leite estragado" está aí: desemprego de milhões de pessoas.
Hoje, não só a população mineira, como a de outros estados, quer novos ares na política. Todos estão fartos das mordomias dos políticos, da insegurança pública, da deterioração dos serviços de saúde e educação e da redução do poder de compra da população. Sem contar a alta carga tributária, cuja maior parte está jogada nas costas dos empreendedores e do setor produtivo, que pagam a conta da velha política.
É urgente uma nova e eficiente forma de gestão pública, que priorize o equilíbrio das contas. É fundamental reduzir gastos com responsabilidade e austeridade, cortar com rigor cargos de indicação política e otimizar a estrutura administrativa com uma reforma que enxugue o tamanho da máquina pública, sem, no entanto, reduzir o atendimento às demandas da sociedade.
Temos presenciado em Minas muitas notícias falsas sobre nossa proposta de governo. Ao contrário do que estão dizendo, nunca afirmamos que passaríamos o monopólio estatal para o privado.
Nossa proposta é estabelecer parcerias público-privadas, pois o Estado sozinho, que está quebrado, não tem como arcar com todos os investimentos que são necessários. Vamos enfrentar velhos problemas com novas soluções!
A verdade é que, antes de falarmos de privatizações, concessões e outras parcerias público-privadas, precisamos resgatar a valorização do nosso Estado. Isso começa pela recuperação desse cenário de calamidade financeira e desrespeito com o funcionalismo, que vem recebendo salários parcelados.
Precisamos renegociar a dívida de Minas Gerais com a União, e acredito que a renovação também no governo federal vá permitir que Minas --assim como outros estados em situação de falência-- tenha condições de renegociar suas dívidas em âmbito federal.
O momento exige um jeito diferente de fazer política e somente pessoas com ideias novas têm condições de fazê-lo, sem o toma lá dá cá da velha política.
Os políticos de sempre --alguns, inclusive, "demitidos" nas urnas pelos eleitores no último dia 7-- não resolverão os problemas que eles mesmos criaram. Eles são o próprio significado do problema: corrupção, ineficiência, apadrinhamento.
Somos do Novo, mas não somos novatos em gestão. Queremos um governo que jogue no time do cidadão e não contra ele. Tenho 30 anos de experiência como gestor, com formação pela Fundação Getulio Vargas.
Eu me formei numa sexta-feira e, na segunda, já estava trabalhando.
Na minha trajetória, fui cobrador, frentista, balconista, estoquista, caixa, comprador, vendedor, analista de marketing, analista comercial, gerente. Nossa equipe transformou quatro lojas em mais de 450 lojas, gerando emprego e renda para mais de 5.000 pessoas.
Temos de inovar o jeito de governar. Por isso, o Brasil e Minas merecem o Novo. Acredito que a meritocracia e a eficiência de gestão no poder público sairão vencedores nas urnas neste domingo (28). Vamos retomar o orgulho de sermos mineiros.
Texto de Romeu Zema, candidato ao governo de Minas pelo Novo; empresário, formado em administração de empresas (FGV) na Folha de São Paulo de 24/10/2018
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/minas-e-o-brasil-merecem-o-novo.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário