Não há nenhum tesão ver velhinhos morrerem nas "filas"
As crianças do meu país sem leite, sem pão
O desemprego rondando cada lar brasileiro
A reforma agrária um sonho distante
A fuga de cabeças-pensantes pra outras terras
A violência urbana cada vez mais perto do meu quintal
A educação pública nefastamente abandonada
Assim caminha nosso país
Os senhores do poder verdadeiros cafetões do nosso dinheiro público
Gozando com o pau dos outros corneados pela massa
Suas esposas verdadeiras putas de luxo
Suas proles viciadas e mal amadas
Tratando o público como se fosse o privado
A impunidade está estampada na imprensa diária
Cada dia um novo escândalo sangra minha alma
Assim caminha nosso país
O poder religioso ou está de braços dados ou de olhos vendados
Satisfazendo suas taras sexuais
Flagelando seus corpos podres
Dando a bunda para algum proletariado
Históricamente todo país desenvolvido
Passou por uma grande convulsão social
O sonho desta poetisa a minha esperança está na guerra civil
O orgasmo esperado o tesão recolhido o desejo não declarado a poesia que eu nunca fiz
A morte é beijada com carinho
Defendo meus ideais com unhas e versos
A poesia é meu salvo conduto
Assim caminhará um dia o meu país
Paula Abreu
Para ouvir este poema clique aqui
Caro amigo! Porque postar uma coisa tão ruim nesta página, as pessoas estão cansadas de ouvir palavrões seguidos de tiroteios entre policiais e bandidos, precisamos de palavras que nos acrescentem algo de bom e não que nos trasmitem revolta.
ResponderExcluir