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quarta-feira, 31 de março de 2010

Estádio do Paecambú


Assistindo ao telejornal da Tevê Gazeta, veio a notícia de que a Prefeitura da Cidade de São Paulo pretende privatizar o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, um dos cartões postais da bela São Paulo. Num primeiro momento fiquei meio estarrecido, um complexo esportivo daquele porte – segundo alegação do prefeito – não daria para prefeitura administrar; e, ainda,  que ele é hoje um estádio ultrapassado sob o ponto de vista da arquitetura moderna e que a iniciativa privada poderia modernizá-lo colocando-o no ápice da contemporaneidade.
Não precisa ser muito inteligente para saber a verdadeira face de tudo isto, haja vista o fracassado governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, que nada mais fez, sob o símbolo da privatização, senão entregar a maioria das empresas nacionais nas mãos do capital estrangeiro, diga-se de passagem: as doou à iniciativa privada.
Como o Sr. Fernando H Cardoso é parceiro do Governador José Serra e conseqüentemente do Sr. Gilberto Cassab, todos filiados ao PSDB, não se pode esperar outra coisa, uma vez que a política do PSDB foi, é e sempre será privatista. E com isto só pode esperar uma coisa: a derrocada do Brasil em todos os setores da sociedade, ainda bem que eles só administram São Paulo, do contrário estaríamos perdidos enquanto nação. Pasmem!

Opinião de R J Cardoso publicada no Recanto das Letras:

2 comentários:

  1. PRIVATARIA 2.0
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    No mesmo mês em que penou um quebra-quebra por conta de maus serviços e foi multada porque seus funcionários chicotearam passageiros em abril do ano passado, a SuperVia, concessionária de trens do Rio de Janeiro, teve seu contrato prorrogado por mais 25 anos pelo governo do Estado.
    Não passa pela cabeça de ninguém que a prorrogação tenha sido um reconhecimento à qualidade de sua operação. Pode ter ocorrido uma nova modalidade de privataria: espicha-se a concessão para segurar o valor da empresa caso ela seja vendida. O governo do Rio adoraria vê-la na mão da OAS ou da Odebrecht.
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    De Elio Gaspari na Folha de São Paulo de 04/04/10
    O mesmo artigo é publicado também é outros jornais, O Globo inclusive.

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  2. A pior coisa que acho em período eleitoral são as táticas de acusação e defesa. O palanque fica parecendo tribunal do júri onde ambos não conseguem apresentar nada que leva ao júri a optar por uma definição justa, ou seja, se condena ou absorve o réu fazendo justiça.
    O eleitor precisa conhecer propostas concretas para a educação, meio-ambiente, agricultura e reforma agrária etc. ocorre que os candidatos ao partir para exposição de erros de seus antecessores acabam prestando um desserviço à nação antes mesmo de eleitos.
    Penso sempre na coisa lógica, por exemplo, quando um governo erra, evidentemente deve haver leis para puni-lo, antes, porém é preciso mandar a policia investigar. O que não devemos é confundir Política com Polícia, pois cada uma tem papel distinto na sociedade – política é o conjunto de ideias que se discute e aprova e põe em prática para o bem-estar dos povos, enquanto polícia é organização instituída pela Carta Magna que visa punir infratores da lei. Então ficando provado que um cidadão seja de qualquer esfera, administrativa ou não ou pessoa comum deve ser levada às barras dos tribunais para ser julgada, condenada ou absolvida.
    Desculpa-me o nobre jornalista Elio Gaspari se o Governo do Rio de Janeiro errou em antecipar assinatura de contrato com a Supervia por mais 25 anos, deve-se recorrer aos meios legais visando sua anulação. E os políticos, no transcorrer do processo, entrar num “cursinho” para aprender fazer política e fortalecer ainda mais a democracia, pois graça a ela é que podemos hoje apresentar proposta para dirigir a vida do povo brasileiro tão sofrido desde o tempo do império até o ano de 2003

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