Mais grave do que as demissões em massa que têm sido anunciadas pelas grandes companhias são os cortes promovidos pelas empresas de menor porte, na opinião de Valdir Pietrobon, presidente da Fenacon (federação de empresas contábeis). "Ninguém está vendo a quantidade de pequenas empresas que estão sendo fechadas e as demissões que isso traz", afirma. Segundo Pietrobon, que também tem um escritório, cerca de 20% dos funcionários de seus clientes já foram demitidos. "Isso devia ser uma preocupação nacional. Se uma empresa tem dez funcionários e manda três embora, é muito sério, apesar de socialmente não parecer tanto." (1)
Cotochés encerra atividades
Um exemplo deste desastre social aconteceu em Rio Casca em Minas Gerais, onde a Perdigão demitiu 163 trabalhadores e o governo federal nada fez para impedir.
Eu digo o governo federal, pois o controle acionário da Perdigão, 55,38%, está nas mãos dos fundos de pensão que são controlados por companheiros do PT
Vejam a composição acionária da Perdigão, conforme a ANAPAR(2)
% participação dos principais acionistas
15,72% - PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
11,72% - PETROS - Fundação Petrobrás de Seguridade Social
6,43% - SISTEL -Fundação Telebrás de Seguridade Social -
4,59% - FAPES Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES -
4,15% - VALIA - Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social
3,55% - REAL GRANDEZA - Fundação de Previdência e Assistência Social
2,17% - LIBRIUM Fundo de Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários
1,50% - PREVI-BANERJ Caixa de Previdência dos Funcionários do Sistema Banerj
0,11% - PSPP Perdigão Sociedade de Previdência Privada -
5,45% - Weg Participações e Serviços S.A.
55,38% - Total
A partir de agora as operações industriais ficarão concentradas na unidade de Sabará, onde serão fabricados leites fluidos, aromatizados e creme de leite.
A produção de queijos e requeijão será terceirizada, também em fábricas mineiras.
As instalações de Rio Casca devem funcionar apenas como posto de recepção e resfriamento da produção de leite da região. Com o fim das operações industriais da unidade, 163 funcionários de Rio Casca foram dispensados. Alguns colaboradores permanecerão para trabalhar na recepção e resfriamento do leite.
Uma verdadeira selvageria que se faz com a economia riocasquense.
Mais do que lamentar o ocorrido; num momento como este há que se empenhar, o poder executivo e a iniciativa privada para que outros investimentos venham fortalecer a economia de nossa cidade.
Imaginem o seguinte impacto :
Se 163 demitidos receberem um salário mínimo cada (nivelando por baixo), então serão aproximadamente R$65.000 mensais a menos em nossa cidade, sem contar arrecadação de impostos e etc.
É utópico acreditar que o acordo com os produtores rurais garante os recursos para o município pois esta é uma pequena parte beneficiada no âmbito da economia da cidade já que os demitidos não possuem mercado de trabalho oferecendo recolocação.
Se vai a Cotoches, esforço de todos se faz necessário para que não tenhamos um quadro caótico em nossa cidade.
Menos recursos significam menos dinheiro para todos, mais inadimplência, maior criminalidade a médio prazo; e a longo prazo uma evasão de comércios, investimentos e pessoas.
E todo o discurso que todos sempre fazem sobre a localização geográfica, a passagem da BR e etc ?
Não dá pra ficar sem perguntar quem é que ganha com isso.
Subsídios de impostos, doação de áreas para um parque industrial, subsídio de formação e capacitação de mão de obra são coisas obrigatórias de se pensar para que possamos reverter a situação e não nos tornarmos uma cidade abandonada.(3)
Créditos
(1) Da coluna Mercado Aberto da Folha de São Paulo de 25/01/2009
(2) Da revista da ANAPAR - http://www.anapar.com.br/noticias.php?id=378
(3) Do Rio Casca On Line de 05/01/2009 - http://riocascaonline.com.br/
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domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Poeta Sericitense
Há um poeta em nossa terra
contrariando as estatísticas.
Suas palavras criaram asas
Planando sem destino a espera
da criatura, chamada homem.
A ignorância é preferível
lamentável falta de interesse
Infelizmente jaz a estupidez,
e elas ainda continuam lá
planando no ar.
A espera de alguém que há
de devorá-las.
Contaminando pelo saber
divulgando o beleza, o sol
o mar, a chuva, os sentimentos
a loucura e a razão.
Para um grande amigo, com uma paixão transparente pela poesia.
Um poeta sericitense.
Leiam, http://fabianomafia.spaceblog.com.br/
contrariando as estatísticas.
Suas palavras criaram asas
Planando sem destino a espera
da criatura, chamada homem.
A ignorância é preferível
lamentável falta de interesse
Infelizmente jaz a estupidez,
e elas ainda continuam lá
planando no ar.
A espera de alguém que há
de devorá-las.
Contaminando pelo saber
divulgando o beleza, o sol
o mar, a chuva, os sentimentos
a loucura e a razão.
Para um grande amigo, com uma paixão transparente pela poesia.
Um poeta sericitense.
Leiam, http://fabianomafia.spaceblog.com.br/
domingo, 4 de janeiro de 2009
SEJA BEM VINDO 2009!!!!!
Felicidades hoje e sempre pra ti no Jardim desta Vida.
Que em 2009 reine a Paz, o Amor e a União.
E que amar seja regra nº1
Que os beijos sejam verdadeiros
Que as amizades sejam sinceras
E a nossa força ajude os fracos e oprimidos
Tenhamos coragem de mudar o que deve ser mudado
Os chamados "pecados" sejam deliciosamente cometidos sem abusos
Que os opostos se atraiam fazendo a verdadeira união
Que os olhares sejam correspondidos
Que o salário dure todo o mês para o trabalhador
Que o trabalho nos dê prazer
O pão nosso de cada dia seja farto em nossa mesa
Que as guerras sejam de Flores
Que aquela esperada viagem aconteça
Que as armas que ferem a vida desapareçam
Que o mundo seja gentil com você
Que os rios e florestas sobrevivam
Para que o Planeta seja mais feliz
Que a paz seja edificada mundialmente
Que todos as pessoas se descubram, se conheçam
Dentro do novo horizonte Racional que está nos chamando...
Sejamos felizes!
Que em 2009 reine a Paz, o Amor e a União.
E que amar seja regra nº1
Que os beijos sejam verdadeiros
Que as amizades sejam sinceras
E a nossa força ajude os fracos e oprimidos
Tenhamos coragem de mudar o que deve ser mudado
Os chamados "pecados" sejam deliciosamente cometidos sem abusos
Que os opostos se atraiam fazendo a verdadeira união
Que os olhares sejam correspondidos
Que o salário dure todo o mês para o trabalhador
Que o trabalho nos dê prazer
O pão nosso de cada dia seja farto em nossa mesa
Que as guerras sejam de Flores
Que aquela esperada viagem aconteça
Que as armas que ferem a vida desapareçam
Que o mundo seja gentil com você
Que os rios e florestas sobrevivam
Para que o Planeta seja mais feliz
Que a paz seja edificada mundialmente
Que todos as pessoas se descubram, se conheçam
Dentro do novo horizonte Racional que está nos chamando...
Sejamos felizes!
Eles ajudaram a destruir o Rio
Cocaine -Artigo do editor-chefe do Jornal de Brasília, Sylvio Guedes. (via Desabafo Brasil)
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira - por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto. Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é digamos assim, tolerado. Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir: 'Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.'
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.' E ainda acrescento: Saiu nos jornais que o ator galã da GLOBO, Fábio Assunção foi afastado da novela para "tratar de problemas de saúde".
Tais problemas todos sabem que são ligados à COCAÍNA, a qual cheira, come com farinha e etc e tal há vários anos. Aliás, todos sabem tb que é na GLOBO, nas festinhas dos diretores de núcleos, dos altos escalões da empresa que estão os maiores consumidores.
Muitos sabem e escondem que nessas festinhas se cheira na bandeja. O que fazem? No final do ano, ou a cada caso mais chamativo fazem PASSEATAS PELA PAZ NO RIO.
São todos uns CANALHAS. Quando o delegado HÉLIO LUZ (aquele que foi chefe de POLÍCIA no governo da Benedita) disse que o brilho do pó começava em IPANEMA, muitos dos GLOBAIS (INCLUINDO-SE AÍ os diretores de jornalismo da emissora) fizeram campanha e logo o afastaram do cargo.
Ele falava com conhecimento de causa. Quanto tempo faz isso? Poucos lembram. Pois é, essa canalhice não acaba nunca. O Rio de Janeiro por isso virou essa cidade que vive uma guerra civil que ninguém tem coragem de assumir. Conclusão: todos somos hipócritas....
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira - por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto. Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é digamos assim, tolerado. Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir: 'Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.'
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.' E ainda acrescento: Saiu nos jornais que o ator galã da GLOBO, Fábio Assunção foi afastado da novela para "tratar de problemas de saúde".
Tais problemas todos sabem que são ligados à COCAÍNA, a qual cheira, come com farinha e etc e tal há vários anos. Aliás, todos sabem tb que é na GLOBO, nas festinhas dos diretores de núcleos, dos altos escalões da empresa que estão os maiores consumidores.
Muitos sabem e escondem que nessas festinhas se cheira na bandeja. O que fazem? No final do ano, ou a cada caso mais chamativo fazem PASSEATAS PELA PAZ NO RIO.
São todos uns CANALHAS. Quando o delegado HÉLIO LUZ (aquele que foi chefe de POLÍCIA no governo da Benedita) disse que o brilho do pó começava em IPANEMA, muitos dos GLOBAIS (INCLUINDO-SE AÍ os diretores de jornalismo da emissora) fizeram campanha e logo o afastaram do cargo.
Ele falava com conhecimento de causa. Quanto tempo faz isso? Poucos lembram. Pois é, essa canalhice não acaba nunca. O Rio de Janeiro por isso virou essa cidade que vive uma guerra civil que ninguém tem coragem de assumir. Conclusão: todos somos hipócritas....
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