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sábado, 29 de setembro de 2007

Governador anuncia obras em municípios da região

O governador Aécio Neves autorizou, nesta terça-feira (25), no Palácio da Liberdade, a liberação de R$ 190 milhões para a realização de conjunto de obras de infra-estrutura em 187 municípios
mineiros.
Trechos de estradas da região e quatro pontes em municípios como Simonésia, Lajinha, Carangola e Divino foram anunciados.
Serão cerca de 300 obras, entre elas pavimentação de estradas e vias urbanas, implantação de avenidas sanitárias, construção de policlínicas, ginásios e 200 pontes em municípios com situação de calamidade declarada pela Defesa Civil do Estado. Com o repasse desses recursos, originados do Tesouro do Estado, o Governo de Minas regularizará as obras realizadas pela Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), algumas delas paralisadas há até duas décadas.
“Fizemos um levantamento de todas as obras inacabadas em Minas, algumas delas iniciadas há 15 ou 20 anos, em que foram investidos recursos das pessoas, recursos públicos e passada uma eleição ou mesmo por falta de planejamento, essas obras foram paralisadas. Vamos terminar todos aqueles investimentos que já foram em parte feitos, mas que ficaram no meio do caminho sem gerar qualquer benefício à população”, afirmou o governador, em entrevista.
Aécio Neves assinou convênios com prefeitos e assegurou que todas as obras iniciadas têm recursos assegurados para a sua conclusão. Segundo ele, a maioria das obras será concluída até o mês de janeiro de 2008.
“Todas as obras aqui anunciadas já têm os recursos assegurados, não apenas para a sua retomada, mas também para sua conclusão. Além do benefício que essas obras levarão a cada uma das regiões onde elas estão, esse projeto tem uma lógica nova, que espero seja definitiva em Minas: obra iniciada é obra para ser acabada. Todas elas estarão prontas até o próximo mês de janeiro. Algumas, obviamente de maior dimensão, continuarão até a sua conclusão”, disse.
Estradas
Os recursos anunciados pelo governador também contemplarão a recuperação de 29 trechos de rodovias, totalizando 317,1 km, dentro do programa Pro-MG, criado em 2003. O Governo do Estado já investiu R$ 610 milhões na recuperação de 8.500 quilômetros das rodovias estaduais, incluindo obras de restauração da pista, sinalização e serviços de drenagem. Em 2007, serão R$ 228 milhões para recuperar 1.968 quilômetros na malha estadual.
Trechos de rodovias que serão recuperados (Pro-MG)
MG-329 - Ponte Nova - Entr. Br262
MG-329 - Raul Soares - Bom Jesus do Galho
Acesso - MGT - Entr. MG-111 (Manhumirim) Divisa MG/Es
AMG-900 - Entr. BR-116 - São Francisco do Glória
AMG-900 - Entr. MG-265 - Divino
Municípios beneficiados com construção de novas pontes
Carangola
Divino
Lajinha
Simonésia

domingo, 16 de setembro de 2007

Excursão à Guarapari

Estudantes sem dinheiro éramos todos nós.
Para ir à praia, Guarapari era o point da época e ao que parece continua a ser, trabalhamos um ano inteiro para juntar dinheiro.
Dinheiro de mesada ou do salário não sobrava para viagem.
O jeito era se virar. E se virar era com a gente mesmo.
A nossa turma do colégio resolvemos promover festas e bailes e o lucro seria destinado à viagem.

Contratamos conjunto de música o "Top 6", reservamos vagas nos clubes da região e fomos à rua divulgar os bailes do final de semana, pois como diz Milton Nascimento:
"Foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim
Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom'
Té a estrada de terra na boléia de caminhão, era sim
Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo estáSe foi assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar"

Enfim "Não importando se quem pagou quis ouvir" o importante era que a gente juntasse grana para pagar a viagem, a excursão à Guarapari.

Alguns bailes depois, lá estávamos, numa Kombi rumo à Guarapari.
Nós, uma turminha do colégio que alugou uma casa e passaria um final de semana junto ao mar.
"Tudo tão bom", a juventude explodindo à flor da pele, 3 ou 4 rapazes, 3 ou 4 moças, não me lembro bem, quantos eram e de sexo eram. A Kombi estava lotada.

Chegar na praia, sentir o ar com cheiro de sal, entrar na água, sentir o gosto de sal.
Quem foi o "sacana" que derramou sal na água?

Arrumar as coisas, se preparar para passar o dia na praia.

A Praia do Morro com suas ondas nos empurrando de volta à areia. Os caldos, a novidade!
Onda, Maré, "Tudo Tão Bom"
O almoço longe de casa, novos sabores. A grana curta.
As meninas nas praia.
Me lembro especialmente de uma turma também de estudantes de meninas da cidade de Formiga. Não esqueço do formato do corpo das meninas, deve ser por isso que a cidade se chama Formiga. As meninas eram "tanajuras", preciso explicar? A cintura fina e a bunda grande. A testoterona a milhão, quem aguenta?
Na minha turma também as meninas eram lindas, também havia "tanajuras".

Era torturante acompanhar as meninas à praia, aqueles corpos esculturais se bronzeando ou se molhando nas areias da Praia do Morro, ou nas Castanheiras.

Um weekend na praia, tudo o que um mineiro sonha e ainda mais acompanhado de lindas garotas, antes que eu me esqueça de contar, todas garotas me olhavam, eu também era lindo, ou será que era diferente?
Lindo, sei que não era, mas diferente certamente. Quem nos idos de 1973 usaria rinçagem nos cabelos? Pois é um rapaz com 20 anos e com cabelos grisalhos.
Lindo sim. O importante é que "as minas" olhavam para mim. Aliás a praia inteira.

Voltar para casa e para a rotina, depois desta aventura, era mais um motivo para continuar a batalhar para voltar sempre à praia de Guarapari.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Crianças viviam em buraco na terra

Na maior cidade do pais acontecem coisas muitas estranhas: a riqueza extrema que convive com a miséria absoluta. O luxo escancarado e até ostensivo e insultuoso convive com a mais com a miséria extrema.
Atendendo denúncia de transeuntes, os comissários de menores da Vara de Infância foram até uma favela que fica ao lado de um córrego para conferir a veracidade da denúncia.
O córrego é formado por um leito canalizado artificiamente onde onde corre esgoto, onde deveria correr água com com lambaris, tilápias, carás.
Ao chegarem no local indicado, os comissários encontram um garoto de aproxidamente 10 anos dentro de um buraco onde hávia alguns utensilios de cozinha, alguns cobertores e algumas roupas, cada um no seu canto, mas tudo amontoado e desorganizado. O garoto de cor negra estava sujo, muito sujo, sua roupas até que nem tanto, mas também bastante sujas, quanto ao corpo do garoto... suas pernas pareciam que haviam sido engraxadas com graxa de sapato e aparentemente estava drogado. Em seguida aparece uma senhora negra de aproxidamente trinta anos com cicatrizes pelo rosto, braços e pescoço, provavelmente adquiridas em briga com faca ou algo cortante. Esta senhora trazia nos braços um garoto de 01 ano de idade. O estado de limpeza dos dois era bastante parecido com o garoto que já estava no buraco.
Os comissários então explicaram a esta senhora que deveria comparecer no Juizado de Infância pois o juiz queria falar com ela. Pelo que foi apurado o garoto de 10 anos não é filho da mulher e que apenas vivia com ela. Quanto ao menino de 01 ainda amamentava e está bem nutrido.
Em São Paulo, mesmo vivendo na mais absoluta miséria é possível comer o suficiente para se manter razoalvente nutrido, essas pessoas viviam da caridade alheia e também dos restos encontrados no lixo. Restos de feira, restos de padaria, não falta comida para quem tem fome e os comerciantes raramente negam um prato de comida ou um lanche a quem pede.

Cumprindo o que o bom senso de qualquer cidadão e o que a lei determina, os meninos foram encaminhados para um abrigo do governo onde terão uma vida mais digna.
Vida digna, porém sem a presença da mãe por quem o menino de 01 chorou.
Vida digna, porém sem a presença da amiga que o menino de 10 anos perdeu.
Quanto à senhora, ela retornou ao seu buraco onde passará seus dias se consumindo no álcol e nas outra drogas e provavelmente em breve arranje mais uma criança para ser abrigada.

Eu fico indignado com tantos exclusão, tanto contraste entre ricos, pobre e miseráveis.
Essa senhora não teve no início de sua vida uma família bem estruturada que pudesse mostrar a ela o caminho da escola, da sabedoria de vida, da possibilidade de construir seu próprio e próspero caminho, teve uma família semelhante a esta que tentou construir e que agora foi desfeita.
Esta senhora e seus dois meninos são uma vítima de séculos de escravidão e de um século e meio de liberdade em que os escravos foram banidos das fazendas sem nada, sem um centavo de dinheiro, sem um centímetro de terra, sem saber ler e escrever uma letra do alfabeto.

Torço muito para que os programas de assistência social alcancem estas pessoas, para que possam ser encaminhadas à escola, aprendam uma profissão e comecem a se libertar desta escravidão que é a MISÉRIA.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Os estudantes de Sericita




O Wilberth sugeriu para fazer uma reportagem (matéria)..sobre os sericitenses que estudam fora da cidade...(universitários)...tendo como o maior polo em Itaperuna-RJ...com 48 estudantes de Sericita...seguido de Viçosa...Juiz de Fora...Muriaé e BH.

É um ótimo assunto, quem sabe assim os pais matam as saudades dos filhos, os colegas ficam sabendo um pouco mais sobre cada um de vocês.

Trocam experiências, como é dificil ou facil? ser estudante e viver de mesada, coisas que só vocês vivem e que eu já vivi um dia.

As repúblicas, o pagamento de aluguel do apartamento ou da casa, a divisão de despesas.

A faxina da casa, aprender a cozinhar miojo... as loucas e vasilhas que os colegas sujam, mas não lavam, as cuecas espalhadas pela casa, ...

Quem quer quiser contar sua história, ou dos colegas, suas atrapalhadas, ou dos colegas, é só me enviar pelo e-mail:
Aliás hoje em dia vocês não dizem colegas, dizem "manos"
Aguardo seus textos.

domingo, 2 de setembro de 2007

Concurso de Qualidade de Café em Minas Gerais




Prazo de inscrições termina sexta
Os cafeicultores do Estado têm até o próximo dia 6 de setembro para participar do 4º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Emater, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla). A inscrição e a entrega das amostras de café podem ser feitas até quinta-feira da próxima semana, em qualquer dos escritórios da Emater.
O objetivo do concurso é incentivar a constante melhoria da qualidade do café como meio mais eficaz para a conquista de mercados diferenciados e, assim, aumentar a renda obtida com o produto. Podem se inscrever e concorrer todos os cafeicultores dos municípios do Estado de Minas Gerais, com amostras da espécie Coffea Arábica, produzidas na safra 2007/2008. A inscrição é gratuita.
Cada cafeicultor poderá participar com apenas uma amostra em cada uma das seguintes categorias: Café Natural, sistema pelo qual o café recém-colhido, após passar por um processo de lavagem, é levado para o terreiro para secar ao sol e/ou para o secador; e o Café Cereja Descascado, Despolpado e/ou Desmucilado, sistema em que os frutos verdes e secos são lavados e separados dos frutos maduros, que passam por um descascador, seguindo, posteriormente, para um tanque de fermentação ou para um equipamento chamado desmucilador e, em seguida, para a secagem.
Os produtores das 15 amostras melhor classificadas nas duas categorias receberão Certificado de Participação. Os cinco primeiros colocados em cada categoria receberão ainda máquinas, implementos e insumos. Mas o melhor prêmio é a oportunidade de participar de um leilão com compradores nacionais e internacionais, em Belo Horizonte, na segunda quinzena de novembro. O lance mínimo das ofertas será de 50% acima do valor de mercado no dia do leilão. No último ano, o vencedor, Nilson dos Santos Saturnino, do município de Araponga, na Zona da Mata, obteve mais de cinco vezes o valor de mercado pelo café produzido em sua propriedade de menos de três hectares, a 1.250 metros de altitute.
O 3º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas, realizado em 2006 recebeu 1.598 amostras, de todas as regiões produtoras no Estado. O número de inscrições foi mais de 80% superior ao da edição anterior, de 2005, o que demonstra a repercussão alcançada pela iniciativa. Este ano, segundo o coordenador de Culturas da Emater, Marcelo de Pádua Felipe, são esperadas mais de 3 mil amostras.

Copiado do Portal Caparaó